- Nome Científico: Chrysothemis pulchella
- Sinonímia: Besleria pulchella, Besleria pulchella, Besleria umbellata, Chrysothemis aurantiaca, Chrysothemis villosa, Cyrtandromoea minor, Episcia pulchella, Skiophila pulchella, Tussacia pulchella, Tussacia villosa, Tussacia woodsonii
- Nomes Populares: Begônia-negra,
- Família: Gesneriaceae
- Categoria: Bulbosas, Flores, Flores Perenes, Folhagens, Forrações à Meia Sombra
- Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
- Origem: América do Sul, Brasil
- Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros
- Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
- Ciclo de Vida: Perene
A begônia-negra é uma planta curinga interessante para jardins tropicais pouco iluminados, como corredores, jardins de inverno, etc. Ela presta-se para a formação de maciços floridos, o que é uma raridade nestes locais. Da mesma forma, pode fazer às vezes de forração, devido à belíssima folhagem. Seu uso, no entanto, ainda é predominantemente como planta envasada, decorando ambientes internos e varandas. Ela perde as folhas se houver um período quente e seco, ou mesmo excessivamente frio, entrando em dormência, o que geralmente corresponde ao inverno nos diferentes climas brasileiros. Assim sendo, o final deste período é o momento ideal para renovar os canteiros, adubar e propagar a espécie.
Deve ser cultivada em substrato leve, enriquecido com matéria orgânica, drenável e irrigada regularmente. Se cultivada sob meia-sombra ou condições de luz filtrada, adquire uma tonalidade verde-escura nas folhas. Para conseguir a tonalidade negra, deve ser cultivada apenas sob luz difusa, sem a luz direta do sol. Por ser uma planta originária de clima equatorial, a begônia-negra aprecia o calor e a alta umidade ambiental. Não tolera encharcamentos que provocam rapidamente o apodrecimento das raízes tuberosas. No entanto, também não gosta de secar entre as regas, assim sendo seu substrato deve ser mantido úmido (salvo quando estiver em dormência). Também não resiste ao frio intenso, neste caso, convém levá-la para dentro de casa ou estufas durante o inverno. Adubações trimestrais contribuem para uma planta sempre viçosa e florida. Multiplica-se por divisão das raízes tuberosas.