Myristica bicuhyba
O fruto contém uma semente da cor de chocolate, envolta cor um arilo e uma substância oleosa, o óleo de bicuíba.
Descrição : Da família das Myristicaceae, também conhecida como nóz moscada brasileira , bucuuvaçu, bicuiba de folha miúda. Árvore grande, elegante de até 25m de altura, folhas simples, lanceoladas ou alongadas, Alternas.
Habitat: Mata Atlântica, especialmente de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
História: Seu óleo era usado no final do século XIX para combustão e indústria de sabonetes e exportado para o Reino Unido. Os mateiros utilizam as sementes secas como velas. Em Minas seu óleo é reputado como antiferruginoso para armas de fogo. Muito usada como medicamento popular em diarreias e artralgias.
Partes utilizadas : cascas e sementes.
Habitat: Mata Atlântica, especialmente de Espirito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
História: Seu óleo era usado no final do século XIX para combustão e indústria de sabonete e exportado para o Reino Unido.
Os mateiros utilizam as sementes secas como veias.
Em Minas seu óleo é reputado como antiferruginoso para armas de fogo. Muito usada como medicamento popular em diarreias e artralgias.
Indicações : Asma brônquica e bronquite: como expectorante e estimulante do centro respiratório; diarreia agudas ou crônicas: como adstringente e antiespasmódico. Metrorragia ou hipermenorreia: como adstringente e hemostático. Também indicado para controle da dismenorreia em miomatose, endometriose e adenomiose.
Uso pediátrico: Indicada no tratamento de diarreia aguda em crianças e como mucolítico e broncodilatador em crises asmáticas com expectoração abundante.
Uso na gestação e na amamentação: Mulheres que querem engravidar e durante o primeiro trimestre da gravidez. É indicado como galactagogo.
Contraindicações: Em alérgicos a taninos e homens com oligospermia em tratamento contra infertilidade.
Princípios ativos: Neolignanas; Óleos essenciais; Óleos fixos: ácidos graxos; taninos ; Bicuibina; Fibras.
Posologia: Adultos:10 a 20ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 2g de erva seca (1colher de sopa para cada xícara de água) de cascas e raízes em decocção até 3 vezes ao dia; Crianças de 2 a 5 anos: 2ml 3 vezes ao dia, às refeições. De 5 a 8 anos: 3ml 3 vezes ao dia, às refeições. De 8 a 12 anos: 4ml 3 vezes ao dia, às refeições. Posologia por peso corporal: 0,3ml/Kg/dia.
Efeitos colaterais: Até o presente, o uso das doses recomendadas não apresentou nenhum efeito colateral. Em alérgicos a taninos e homens com oligospermia em tratamento contra infertilidade.
Toxicologia: As sementes podem apresentar toxidade em doses (muito) elevadas. Os sintomas são: hipotensão, instabilidade, hemodinâmica, convulsão, agitação, alucinações, confusão mental e óbito caso não haja tratamento efetivo. A DLM é de 1 g/kg para camundongos.
Superdosagem: Deverão ser feitos: o esvaziamento gástrico, lavagem com soro fisiológico e colocação de sonda naso-gástrica e medidas de suporte - hidratação venosa, monitoração hemodinâmica, bloqueadores H2 da histamina e sedação para casos de agitação e convulsões.
Farmacologia: Os óleos essenciais possuem ação analgésica, antiespasmódica, anti-inflamatória, sedativa, antiadesiva plaquetária e estimulante do útero. A ação adstringente antidiarreica foi demonstrada por autores brasileiros na década de 30 do século passado e atribuída a seus taninos , também eficientes da doença de Crohn e carcinoma medular da tireoide. Não há estudos sobre a sua farmacodinâmica.