cojoba
Na Província de Guanacaste, na Costa Rica, vi exemplares majestosos desta espécie que chama muito a atenção pela copa repleta de frutos vermelhos que ficam pendurados como se fossem brincos. Eles se abrem mostrando sementes pretas e brilhantes. Lá crescem nas encostas da cordilheira, salpicadas por mais de cem vulcões, sendo vista às vezes a mais de 2.000 de altura acima do nível do mar e, outras, protegendo olhos d’água e rios cristalinos, tão comuns nesse país caribenho.
Um macaco conhecido como mono cariblanco (Cebus Capucinus) é visto nas copas destas árvores e o curioso é que se pintam na cara, que naturalmente é coberta por uma penugem branca, com a tinta vermelha que soltam os frutos. Ninguém conseguiu dar-me uma explicação convincente do hábito destes macaquinhos de corpo preto e ombros e cabeça brancos, apenas logravam que desse boas risadas.
Cuidado no seu uso paisagístico, por ser uma árvore grande, deve ser projetada para um espaço onde possa se desenvolver bem.
- Sinônimos estrangeiros: algarrobo, ardillo, lorito, barba de jolote, iguano, carbonero, quebracho, sang sang, tamarindo, tambrán, tuburús, calo moruro, camaronero, cola de marrano, cola de mico, (em espanhol) bahama sibicú, abey, wild tamarind (em inglês); Poison lasinette, Bois collier (em francês).
- Família: Fabaceae – Mimosoideae.
- Características: Árvore com caule bem ramificado.
- Porte: 8 a 15 m, excepcionalmente pode alcançar mais de 30 metros de altura com uma copa enorme.
- Fenologia: Setembro até novembro.
- Cor da flor: Creme, formando pompom. Os frutos são espiralados e muito atraentes.
- Cor da folhagem: Verde médio. Folhas compostas, bipinadas.
- Origem: América Central, Antilhas, México, Colômbia e Brasil.
- Clima: Tropical/subtropical.
- Luminosidade: Sol pleno.