escovinha-de-macaco-alaranjada, bugio, limpa-garrafa-laranja, flor-de-fogo
Muito vigorosa e de rápido crescimento, atrai pássaros nectarívoros– especialmente beija-flores – e abelhas, com suas flores muito duradouras. Perfeita para formar massas densas em taludes, cobrir cercas e sombrear pergolados, deve ser cultivada em solos ricos, levemente ácidos e drenados. Pelo fato de ser multiplicada por estacas é uma boa opção econômica para cercar longos trechos, formando sebes em fábricas e fazendas, onde não é afetada por pragas e/ou doenças, muito raramente por cochonilhas. Pedro Loefling ( 1729 – 1756) – botânico sueco, radicado na América – a descreveu por primeira vez. Foi discípulo e colaborador do famoso botânico Lineu (1707 – 1778 ) que o chamava de voltur (ave de rapina), apelido com que descrevia a perspicácia do seu aluno pelos assuntos da natureza. Interessante é que quando Lineu sofreu um ataque de gota, em 1750, prejudicando seu trabalho como escritor, foi Loefling que transcreveu boa parte da sua obra Philosophia botanica.
Mas voltando ao combretum e resumindo minha opinião de paisagista; é uma espécie ótima para cobrir barrancos orientados para o sol da tarde e, como escrevi acima, uma solução ideal para perímetros extensos de sebes, onde é necessária uma vedação visual efetiva.
- Sinônimos estrangeiros: Monkey bruch, chameleon vine, orange flame vine (em inglês); cepillo de mono, enredadera cepillo,(em espanhol); flos passionis (em francês).
- Família: Combretaceae.
- Características: Trepadeira lenhosa e sarmentosa.
- Porte: De 6 até 15 metros de altura, ocupando mais espaço do que altura.
- Fenologia: Verão, outono
- Cor da flor: Alaranjada (inicialmente amarelas e depois vermelhas), formando hastes.
- Cor da folhagem: Verde escuro, bronzeadas quando novas.
- Origem: Desde México até o Nordeste da Argentina.
- Clima: Subtropical/Temperado/Tropical (suporta geadas leves).
- Luminosidade: Sol pleno.