Louro-pardo, juí, amora-do-mato-alto, cambará-açu, canela-batata, canela-branca-do-brejo, canela-louro, canela-parda, capoeira, cascudinho, claraíba-parda, frei-jorge, freijó, ipê-louro, ipê-de-tabaco, louro-cabeludo
Esta é uma árvore que deveria chamar mais a atenção quando compomos uma paisagem. A tonalidade de sua copa é notável por causa das folhas pardas, com nuances amarronzados. Isto é relevante já que, na ausência das floradas, os matizes de verde acentuam a profundidade daquilo que é contemplado. O louro-pardo é caducifólio e não tem grandes pretensões em termos de fertilidade nem de clima, à exceção de áreas encharcadas e da região amazônica. O crescimento é rápido e sua florada exuberante, que atrai beija-flores e abelhas, cobre totalmente a fronde em uma época (início do inverno) em que o florescimento das árvores é parco. Dependendo da região, as flores surgem mais cedo. Propicia excelente madeira utilizada em marcenaria fina.
- Sinônimos estrangeiros: petereby (em inglês); loro negro, peteribí, peterebí hú, peterebí sayiú, guayaiví hu, loro amarillo, afata, bária amarilla (na Argentina); piquana blanca (na Bolívia), laurel negro, laurel (no Equador), peterevy, guajayvi hu (no Paraguai).
- Família: Boraginaceae.
- Características: árvore pioneira, com madeira de elevado valor econômico.
- Porte: 18 até 35m de altura e 6m de diâmetro de copa.
- Fenologia: outono/inverno.
- Cor da flor: branca.
- Cor da folhagem: verde-clara.
- Origem: Bolívia, Equador, Leste do Paraguai, Brasil e Nordeste da Argentina.
- Clima: subtropical/tropical, resistente a geadas.
- Luminosidade: sol pleno (suporta meia-sombra na juventude).