Árvore escultural, com formato piramidal único, chama à atenção por causa de suas folhas espatuladas e raízes aéreas que assemelham se a muletas de sustentação. Estas indicam que a espécie é nativa em locais pantanosos e arenosos próximos às praias, sendo, nesses casos, útil no controle da erosão. Os frutos femininos são formados por numerosas drupas que pendem dos ramos e são consumidos cozidos, em Kiribati, Ilha de Reunião e Ilha Mauricio. Flutuam no mar e assim surgem mudas nos Oceanos Indico e Pacífico, sem a ajuda do homem. As espécies masculinas possuem flores amarelas e aromáticas e suas sementes são usadas na confecção de terços e colares. Com as fibras das folhas são feitos chapéus, cordas, tapetes, cestas; servindo, também, para cobrir as casas dos nativos.
É digno de dó ver essa árvore sendo usada em locais com solos pobres e pedregosos, como lamentável, também, quando utilizada em vasos onde as raízes não conseguem desenvolver. Os Pandanus, como o próprio nome já indica, são de locais pantanosos, com alta umidade ambiente, ocasionada pelas chuvas, pelo orvalho diário e pela associação de outras espécies que densamente convivem com eles.
- Sinônimos estrangeiros: common screwpine (em inglês); fruit du vacoa (em francês); schraubenbäume (em alemão); pándano (em espanhol); pandang (em malaio); pandan(em indonesio)
- Família: Pandanaceae
- Características: Árvore escultural
- Porte: 6 a 15 m. Copa cônica.
- Cor da folhagem: Verde escuro
- Origem: Madagascar, Ilhas Mauricio, Reunião e outras na Polinésia
- Clima: Tropical / subtropical, com alta umidade ambiente. Solos úmidos ou encharcados.
- Luminosidade: Sol pleno ou meia-sombra