sexta-feira, 29 de junho de 2018

Orgulho-da-índia – (Amherstia Nobilis Wallich)


Amherstia Nobilis Wallich
Nome Científico: Amherstia Nobilis Wallich
Nome Popular: Orgulho-da-Índia, pride of Burma, orchid tree, queen-of-flowering-tree
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Origem: Burma (Myanmar) e Índia
Ciclo de Vida: Perene
Conhecida mundialmente como a “Rainha das Árvores”. Considerada por muitos como a mais bela e nobre das árvores floríferas, a Amherstia nobilis é uma cesalpinácea da família das leguminosas originária de Burma (atual Myanmar), pequeno país localizado na Ásia, mais precisamente na porção norte-ocidental da península da Indochina, tendo grande parte do seu território coberto por florestas tropicais.
Esta árvore foi descoberta em 1826 pelo botânico Nathaniel Wallich (1786 / 1854) em um jardim de um monastério em Kogun (Burma) e o nome Amherstia foi em homenagem a Lady Sara Amherst, colecionadora e coletora de plantas na Ásia no século dezenove. Pouco depois do descobrimento da Amherstia o seu cultivo em coleções já teve inicio em 1837 em Burma e devido à impressionante beleza de suas flores foi levada para a Inglaterra aonde chegou a florescer em estufas especiais para plantas tropicais.
Também encontrada em estado nativo na Índia, a Amherstia é espécie única no gênero e no Brasil foi introduzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Devido à sua difícil propagação foi pouco disseminada em nosso país e os poucos exemplares existentes são vistos em jardins de colecionadores. No estado de São Paulo a multiplicação desta planta teve início na década de 50 no Instituto Agronômico de Campinas pelo Engenheiro Agrônomo Dr. Hermes Moreira de Souza e os primeiros exemplares foram distribuídos aos viveiristas no intuito de se conseguir a propagação comercial da espécie.
Nas publicações de língua inglesa a Amherstia recebe os nomes de “Queen of Flowering Trees” e “Pride of Burma” e sem dúvida nenhuma faz jus à denominação pois é uma árvore copada e densamente folhada com porte de 7 a 10 metros de altura e torna-se simplesmente espetacular quando desabrocha seus longos racemos de flores vermelhas com as corolas caprichosamente manchadas de amarelo – vivo. Floresce praticamente o ano todo, porém a floração intensifica-se a partir de agosto, setembro e durante os meses mais quentes do ano. Suas brotações apresentam duas a três folhas novas pendentes e de coloração marrom avermelhada o que torna a árvore extremamente ornamental mesmo quando sem flores.
A Amherstia requer clima quente, solo rico em matéria orgânica, bem drenado em um bom teor de umidade tanto no solo como no ar, sendo ideal o seu cultivo no litoral . Isto não significa que não possa ser cultivada em locais mais frios e secos ; nestes locais durante os meses de estiagem devem ser feitas irrigações periódicas pois suas folhas novas com a falta de umidade tendem a secar as bordas. O plantio das mudas deve ser feito em covas espaçosas (60cm de diâmetro por 60cm de profundidade) adubadas com 20 litros de esterco de curral bem curtido e 500g de superfosfato simples ou farinha de ossos.
Durante o desenvolvimento inicial a coroa ao redor do caule deve ser protegida com cobertura morta, livre de gramíneas ou outras forrações. Após 3 meses de plantio já deve ser iniciada a adubação química trimestral com NPK 10-10-10 primeiramente com 50g aumentando as aplicações conforme o desenvolvimento da planta. Plantas obtidas por alporquia e bem nutridas florescem já no primeiro ano de plantio.
As mudas de Amherstia são obtidas de alporquia e também através de sementes que devem ser coletadas debaixo da árvore logo que caiam , evitando que fiquem muito tempo expostas para que não ocorra um ressecamento das sementes dificultando a germinação.

Chrysopogon zizanioides , comumente conhecido como vetiver e khus , é um capim pereneda família Poaceae

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