pau-mulato, pau-mulato-da-várzea, pau-marfim, mulateiro, escorrega-macaco, capirona
Alta e esguia. De tão elegante, parece desfilar no meio da floresta amazônica.
Seu tronco delgado é de uma lisura vítrea; comprido, mostra uma copa diáfana que aparece, lá no alto, bem longe do nosso olhar. Ao contrario dos jatobás, das castanheiras e dos jequitibás cujos diâmetros, na altura do peito, chegam a medir três, quatro até sete metros, o pau-mulato cresce junto a eles de maneira quase anoréxica, com seu escasso metro diametral.
Às vezes revolve ficar nu, mostrando tonalidades castanhas e brilhantes, em outras se veste com cascas cor de canela, cinza-azulado ou verde-bandeira.
Nos projetos paisagísticos deve ser empregado com a leveza que lhe faz jus; plante-os próximos, formando um bosquete cheio de bossa, com uma trilha que passe no meio deles. Assim o caminhante sentirá o deleite de acariciar seu tronco.
- Sinônimos estrangeiros: naked tree, firewood tree (em inglês); capirona, capirona negra, palo-mulato (no Peru); guayabochi, cojeshe (na Bolívia); capirona, guayabete, guayabo colorado (na Colômbia).
- Família: Rubiaceae.
- Características: árvore ornamental de tronco liso.
- Porte: 20 a 30 m de altura e 4 a 5 m de diâmetro de copa colunar.
- Fenologia: outono.
- Cor da flor: brancas.
- Cor da folhagem: verde brilhante.
- Origem: Região Amazônica (Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia).
- Clima: tropical/ subtropical.
- Luminosidade: sol pleno.