- exorrhiza
- Sinonímia: Iriartea durissima, Iriatea orbignyana, Iriartea philonotia, Socratea albolineata, Socratea durissima, Socratea elegans, Socratea gracilis, Socratea hoppii, Socratea macrochlamys, Socratea orbignyana, Socratea philonotia
- Nomes Populares: Palmeira-andante, Paxiubeira, Castiçal, Baxiúba, Paxiúba, Zancona, Bombom, Palmeira-caminhante
- Família: Arecaceae
- Categoria: Árvores, Palmeiras, Plantas Esculturais
- Clima: Equatorial, Tropical
- Origem: América Central, América do Sul, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Nicarágua, Panamá, Peru, Suriname, Venezuela
- Altura: acima de 12 metros
- Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-andante é uma espécie de palmeira dióica e elegante, nativa da floresta amazônica e com interesse incomum, devido à forma do tronco e raízes da planta, que conferem um visual curioso e suscitam muitas teorias em torno da sua função. Sua copa é leve, com folhas pinadas, de aspecto plumoso e cheias, de cerca de 2 metros de comprimento. Elas tem folíolos desiguais, de margens recortadas, e são verdes-claras, com as bainhas azuladas, recobrindo o palmito. As inflorescências surgem na base das folhas, são ramificadas, com 20 a 40 cm de comprimento e numerosas e pequenas flores de cor amarelo-creme, polinizadas por besouros. Os frutos formados são drupas elipsóides, de cor vermelho-acastanhada quando maduros, muito apreciados por pássaros. A semente é grande e lembra a semente da noz-moscada, com os veios contrastantes. Apresenta estipe único, ereto e cilíndrico, que apesar de ser pouco calibroso, cerca de 10 a 20 cm de diâmetro, pode alcançar 20 metros de altura. Em sua base, o tronco tem a forma de um cone, e é sustentado por fortes raízes adventícias, recobertas por espinhos brancos, de forma que o seu colo fica muitas vezes suspenso, sem tocar o solo.
Com toda sua excentricidade, a palmeira-andante ganha status de planta escultural. Própria para jardins tropicais e contemporâneas, plante-a isolada ou em pequenos grupos, com forração baixa ou em gramados, de forma que as raízes fiquem bem visíveis e possam ser admiradas pelos espectadores. Seu uso em vasos também é interessante, sendo que muitas vezes as raízes ultrapassam a borda dos mesmo, criando um efeito interessante. É de baixa manutenção e tem crescimento rápido.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima quente e úmido, livre de geadas, para se desenvolver. No entanto, pode ser conduzida em vasos, dentro de estufas no inverno, em locais com clima temperado. Fertilize com adubos próprios para palmeiras. Multiplica-se por sementes, recém colhidas de frutos maduros e postas a germinar imediatamente em substrato arenoso e mantido úmido.