- Nome Científico: Juniperus horizontalis
- Sinonímia: Juniperus hudsonica, Juniperus prostrata, Juniperus repens, Juniperus virginiana, Sabina horizontalis, Sabina prostrata
- Nomes Populares: Tuia-jacaré, Pinheiro-rasteiro, Cedro-rasteiro, Cedro-jacaré, Jacaré, Junípero-rastejante
- Família: Cupressaceae
- Categoria: Arbustos, Bonsai, Forrações ao Sol Pleno, Gramados e Forrações, Plantas Esculturais
- Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado
- Origem: América do Norte, Canadá, Estados Unidos
- Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros
- Luminosidade: Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
A tuia-jacaré é uma planta arbustiva, dióica, lenhosa e prostrada, da família das coníferas. Ela chama a atenção pela sua disposição horizontal e folhagem azulada, com fina textura. Seu tronco é liso e brilhante, na maioria das vezes retorcido e ramificado. A ramagem é prostrada e rasteira, espalhando-se no solo e caindo em cascata quando há declives. As folhas são escamosas e diminutas, aromáticas e densamente arranjadas em pares opostos sobres os ramos. Os cones formados nas plantas fêmeas são pequenos e globosos, sem importância ornamental e levam cerca de dois anos para amadurecer. Há muitas variedades desta tuia, que se diferenciam no porte, hábito mais ou menos prostrado e principalmente por diferentes tonalidades de cor, que vão do mais glauco até o verde-limão, incluindo opções variegadas de branco creme. Entre estas cultivares podemos citar a ‘Wiltonni’, ‘Blue Chip’, ‘Bar Harbor’, ‘Blue Acres’, ‘Emerald Spreader’, ‘Glacier’, ‘Green Acres’ e ‘Golden Carpet’. No paisagismo a tuia-jacaré se destaca como uma forração bastante escultórica e diferente, que combina muito bem com outras coníferas e em jardins rochosos, complementando a textura de plantas floríferas e fornecendo um pano de fundo bastante neutro de cor. Ele ajuda a dar mais naturalidade aos arranjos das pedras, unindo e suavizando as formas com seus ramos azulados. Esta tuia é utilizada ainda para áreas arenosas de jardins litorâneos e taludes, onde é útil na contenção da erosão. Também é uma opção muito interessante para a arte do bonsai, por suas folhas densas e pequenas e crescimento baixo e horizontal.
Deve ser cultivado sob sol pleno em solo bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Depois de bem instalada no solo, ela se torna uma planta bastante resistente à estiagem. No entanto, ela não é uma planta que suporte solos úmidos ou encharcados. Adapta-se a uma ampla variedade climática, indo bem no frio ou calor, desde que não sejam muito extremos. No inverno frio tende a adquirir uma tonalidade amarronzada nas folhas. Tolera podas para a contenção ou formação. Multiplica-se por sementes, mas mais comumente por estaquia de ponteiros, para preservação das características da cultivar.