Kalanchoe tubiflora
Esse balsamo é muito utilizado em casos de contusões e torções, aplicado externamente, em uso tópico.
Descrição : Planta da família das Crassulacea, também conhecida como cacto-da-abissínia, cacto-japonês, flor-da-abissínia. É uma herbácea de até 1 m de altura, raiz axial, caule suculento, lenhoso no 1/3 inicial, único. Folhas inteiras rajadas, glabras, carnosas. As flores são campanulares, cor-de-coral ou rosadas, pendentes de uma espiga no ápice do caule. Reprodução por sementes ou plantio direto das folhas. Prefere solos com bastante matéria orgânica, úmidos e semi-sombreada
Partes utilizadas : Folhas secas.
Habitat: De origem africana ou asiática, hoje encontra-se aclimatada no Brasil, sendo muito conhecida e cultivada nos jardins.
História: Não é conhecida no Brasil como planta medicinal, apenas ornamental.
Indicações e utilização: Contusões, entorses - antiedematoso e resolutivo. Ferimentos por traumatismo, cortes, esfoladuras analgésico e vulnerário.
Uso pediátrico: As mesmas indicações.
Uso na gestação e na amamentação: Por ser planta de uso externo, não apresentando toxidade, não tem contraindicações.
Princípios Ativos: daigredorigenina e daigremotianina.
Propriedades medicinais: cicatrizante e balsâmica.
Farmacologia: A presença de alcaloides piperidínios favorece duas conclusões - a planta pode ter ação farmacologia útil; e também pode envolver algum nível de toxidade. Não encontramos relatos de estudos clínicos ou pesquisas que validem os usos tradicionais, ficando mais uma vez com o uso empírico da planta a ser confirmado em laboratório.
Posologia: Adultos e crianças: uso tópico - emplastro de folhas frescas diretamente sobre a área afetada. A quantidade de folhas a serem utilizadas é proporcional à área a ser tratada; considera-se que 1 xícara de folhas é suficiente para cobrir uma lesão muscular de 1 adulto.