quinta-feira, 30 de março de 2017

BARBASCO

Verbascum thapsus

Uma planta nativa da Eurásia, tem uso milenar como planta medicinal e utilitária, inclussive com uso ritualístico na antiguidade.
Descrição : Planta da família das Scrophulariaceae, também conhecida como barbasco, verbasco, tripo, candelariae, gordoloboe.
Possui folhas bianuais aveludadas, está em uma família que reúne mais de duzentos gêneros, que englobam cerca de três mil espécies.
Segundo John Burroughs, no primeiro ano o verbasco apoia suas folhas no chão, na segunda estação seu caule começa a crescer e mais tarde durante o verão fica coberto de pequenas flores amarelas, e no outono está carregado de sementinhas negras.
Habitat: É nativa da Europa, Ásia e África.
História: Planta mitológica da cultura grega, Faz parte da farmacopeia homeopática.
Era conhecida dos gregos que faziam pavios de suas folhas secas, e dos romanos, que mergulhavam seu talo em sebo para preparar as tochas funerárias.
Parte utilizada: Flores, folhas e raízes.
Indicações: Afecções respiratórias infecciosas e alérgicas: resfriado, gripe, amigdalite, faringite, rinite, bronquite, asma; diarreia, tosse. Popularmente: antirreumática. Topicamente: blefaroconjuntivite, dermatite, queimadura, prurido, furúnculo, escoriações, hemorróidas.
Princípios Ativos: Mucilagem (3%); saponosideos triterpênicos: verbascos-brancos; carotenoides: alfa croceína; flavonoides: hesperosídeo, verbascosídeo; traços de óleo essencial; taninos ; glucosídeos iridoides: aucubosídeo, harpagosídeo, mucilagens, flavóides, harpagídeo e uma pequena quantidade de óleo volátil amarelo.
Propriedades medicinais: Antialérgico, anti-inflamatório, antitussígeno, balsâmico (expectorante), demulcente, diurético, emoliente, expectorante, sedativa, demulcente, sedativa, narcótica e anódina.
Contraindicações/cuidados: Os estames das folhas podem provocar irritação da faringe.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis.
Uso na gestação e na amamentação: contraindicada.
Contraindicações: Gestação, lactação e intolerância a planta.
Interação medicamentosa: Pode potencializar efeito sedativo de depressores do SNC.
Precauções: Não causa danos à saúde nas doses terapêuticas indicadas.
Modo de usar: Para diarreia de adultos e crianças, adicione uma folha fresca ou uma colher de chá de folhas secas a meio litro de leite quente, no qual foram previamente misturados mel e nóz-moscada ou gengibre. A medida de um quarto de xícara.
As duas primeiras doses a cada quinze minutos, e depois a cada meia hora, até terminar. As folhas inferiores podem ser usadas externamente, amassadas em vinagre de maçã, para aliviar glândulas inchadas, amigdalites e asma.
As folhas secas, usadas como fumo de cachimbo, aliviam a asma, um método usado pelos índios patowatoni da América do norte. Nos casos de congestão nasal ou bronquial, ponha as folhas secas em um pote esmaltado, cubra com água e deixe ferver; depois inale o vapor com a cabeça protegida por uma toalha.
Os índios memominne fumavam a raiz para tratar doenças pulmonares. Outras tribos fazem uma fogueira e inalam a fumaça para curar o catarro e reavivar um paciênte inconsciente.
As folhas frescas, maceradas em óleo de oliva, postas numa garrafa arrolhada e mantidas em local quente durante vários dias, servem como uma boa aplicação local contra contra pelos na face, ulcerações e contusões ou qualquer inflamação nas membranas mucosas. As flores frescas, socadas em óleo de oliva durante três semanas, são eficientes como bactericida.
Farmacologia: As saponinas, em concentração não (muito) elevadas, conferem atividade expectorante suave. As mucilagens conferem a atividade antibiótica e esta combinação alivia os sintomas da bronquite e a tosse, sua principal indicação.
A aucubina presente principalmente na folha responde pela atividade antialérgica. A presença de flavonoides e saponídeos, especialmente nas flores, responde pelo efeito diurético. Suas propriedades emulsificantes ajudam no tratamento de feridas inflamadas. O extraio da planta é ativo contra gripes do tipo A e B e contra o vírus do herpes simples tipo l.
Posologia:
Adultos: Até 40ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídas em água, em uso interno para todas as indicações;
Cápsulas: 330mg 2 a 3 vezes ao dia às principais refeições;
Extrato fluido: 1,5 a 2ml 2 vezes ao dia; 1,5g de flores (1 colher de chá para cada xícara de água) em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; 2g de planta seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso para uso interno em todas as indicações; 20 a 30g de planta seca para infuso em uso externo para compressas e banhos em afecções da pele; Óleo preparado com 30g de flores para 100ml de óleo vegetal prensado a frio, para tratamento das afecções do ouvido ou para massagem em reumatismos;
Crianças : tomam de 1/3 a 1/2 dose, de acordo com a idade.
Barbasco

Chrysopogon zizanioides , comumente conhecido como vetiver e khus , é um capim pereneda família Poaceae

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