terça-feira, 23 de janeiro de 2018

ERVA DE BICHO

Polygonum aquifolium

Descrição: Erva da Família das Polygonaceae. Planta anual, cuja altura varia de 50 cm a 1 metro. Muito vigorosa e de crescimento rápido. Seu caule possui anéis nodosos, apresentando riscas avermelhadas.
As folhas são alternas, inteiras, estreitas e pontiagudas, no formato de lanças, de coloração verde brilhante e às vezes rajadas de vermelho.
As flores são pequenas, de coloração branca ou rosada, e se dispõem em espigas longas, finas e flexíveis, que nascem na junção das folhas ou na extremidade do caule.
O fruto semente é um aquênio pequeno.
Plantio: O plantio da erva de bicho é feito por fruto semente ou estacas de galho, de preferência, em lugares úmidos, situados às margens dos rios.
Colhe-se a parte aérea da planta no momento em que as flores estão desabrochando.
O caule, a folha, a flor e o fruto apresentam um sabor fortemente apimentado.
Partes utilizadas: Partes aéreas.
Origem: Ásia e é muito comum em várias regiões do mundo.
Modo de conservar: Os caules, as folhas, as flores e os frutos são secos ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano.
Propriedades medicinais: Antirreumático
Foto - Erva de Bicho
Indicações:
Estimulante da circulação; fragilidade capilar; varizes; afecções das vias urinárias; afecções da pele, erisipelas, eczemas e rachaduras do calcanhar: em 1 xícara de chá coloque colher de sopa da parte aérea picada e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, 3 vezes ao dia.
Hemorróidas; fissuras anais; feridas; úlceras varicosas; afecções da pele, erisipelas, eczemas e rachaduras do calcanhar:coloque 3 colheres de sopa da parte aérea picada em 1/2 litros de água em fervura. Desligue o fogo, espere amornar e coe. Aplique com um chumaço de algodão nas partes afetadas, de 2 a 3 vezes ao dia. No caso de hemorróidas, faça banhos de assento, massageando suavemente.
Reumatismo; artrites; dores musculares: em um recipiente com água em fervura, coloque uma peneira e sobre ela um pano, de modo que não atinja a água em fervura. Espalhe sobre esse pano 3 colheres de sopa da parte aérea picada e abafe por 10 minutos, para absorver bem os vapores. Ainda morno, aplique esse cataplasma nas partes afetadas, 2 vezes ao dia, deixando agir por 30 minutos.
Estimulante da circulação; fragilidade capilar; varizes; hemorróidas; afecções das vias urinárias: coloque 2 colheres de sopa da parte aérea picadas em 1 xícara de chá de álcool de cereais a 60%. Deixe em maceração por 5 dias e coe. Tome 1 colher de chá, diluindo em um pouco de água, 2 vezes ao dia.
Contraindicações/cuidados: Pode ser emenagoga e abortiva.
Efeitos colaterais: Em provas de toxidade, mesmo com o triple da dose terapêutica indicada, não apareceram sintomas de intoxicação aguda ou subaguda.

ERVA DE JABOTI

Peperomia pellucida

Descrição : Da família das Piperaceae, também conhecida como comida-de-jaboti, coraçãozinho, corazón de hombre, Ulasiman-bato, pansit-pansitan, olasiman-ihalas, tangon-tangon, peperomia, garrapatilla.
Parte utilizada: Toda a planta.
Princípios Ativos: Matricina e taninos.
Propriedades medicinais: Diurético (forte), emoliente, hipotensor, anti-inflamatória, digestiva.
Indicações: Prurido, tosse, abscessos, furúnculos, conjuntivites, inchaços, digestão, resfriados, constipação, inflamações do reto, enfermidades do coração.
Nota: Em estudo toxicológico determinou-se que a decocção da planta, em uso oral, não é tóxica até a dosagem de 2g/k g de peso corporal.
Modo de usar:
Planta inteira : cataplasma morno: abscessos, reumatismo, fadiga;
Folha contundidas : enxaqueca, convulsões;
Infusão ou decocção : nervosismo, dor reumática, externamente em banhos;
Suco das folhas: cólica e dores abdominais; - salada de folhas fresca.
Erva de Jaboti

ERVA DA COSTA

Kalanchoe gastonis-bonieri

Descrição : Planta da família das Crassulaceae, também conhecida como jarancim, fortunão, folha-de-costa, erva-da-costa, planta-da-vida, folha-grossa, orelha-de-monge
Parte utilizada: Folhas.
Propriedades medicinais: Vulnerária, resolutiva, cicatrizante, refrigerante, tônica pulmonar.
Indicações: cefaleia, engorgitamento linfático, inchaço erisipeloso das pernas, calo, frieira, queimadura.
Modo de usar:
Folhas secas e tostadas: cefaleia, engorgitamento linfático e inchações erisipelosas;
Suco da planta: calo, frieira, queimadura.
Erva da Costa

ERVA CIDREIRA VERDADEIRA

Lippia alba

Descrição : Da família das Verbenaceae, também conhecida como alecrim, alecrim-do-campo, alecrim-do-mato, alecrim-selvagem, camará, capitão-do-mato, chá-da-febre, chá-de-estrada, chá-de-frade, chá-de-pedestre, chá-de-tabuleiro, chá-do-rio-grande-do-sul, cidrão, cidreira, cidreira-brava, cidreira-capim, cidreira-crespa, cidreira-falsa, cidreira-melissa, cidrila, cidrilha, cidró, erva-cidreira, erva-cidreira-de-arbusto, erva-cidreira-do-campo, erva-cidreira-brasileira, erva-cidreira-falsa, falsa-melissa, lípea, salsa-brava, salva, salva-brava, salva-do-brasil, salva-limão, sálvia, sálvia-da-gripe.
Planta de porte arbustivo, de 2 à 4 metros de altura, com ramos claros, longos e quebradiços que saem da base da planta. Folhas completas, ovadas, opostas, sem pecíolo, ásperas, verde-escuro. Na página superior e verde-pálido na inferior; Flores roseo-lilases que surgem na axila das folhas, ao longo. Toda a planta exala um odor forte, enjoativo, que lembra um pouco o odor da melissa.
Partes utilizadas : Folhas e sumidades florais.
Habitat: É nativa do Brasil. É encontrada em jardins e como medicinal.
História: É usada na medicina popular.
Princípios Ativos: Saponinas, taninos iridóides, flavonoides e alcaloides. O óleo essencial contém geraniol, neral, b-cariofileno, metilheptenona, citronelol, geranial, borneol, óxido de cariofileno, allo-aromadendreno, cis-a-bisaboleno, germacreno D, nerol, linalol, citronelal, limoneno, isobutilato de geranilo, cubenol, trans-ocimeno; butirato de geranilo, eugenol, I-octen-3-ol, copaeno, lipiona, alcanfor, dihidrocarvona, 1,8-cineol, citral, acetato de citronelol, p-cimeno, metildecilcetona, mirceno, metiloctil-cetona, a e b-pineno, piperitona, sabineno, a-terpineol, cimol, ácidos fenólicos, a-cubebeno.
Propriedades medicinais: Analgésica, ansiolítica, antiabortiva, antiartrítica, antiasmática, antidiarreica, antidispéptica, antiemética, antiespasmódica em cólicas hepáticas, anti-hipertensora, antigripal, anti-hemorroidária, antisséptica, béquica, calmante, carminativa, diaforética, desintoxicante, digestiva, emenagoga, estomáquica, expectorante, fortificante cerebral, do útero e dos nervos, hipnótica, indutora do sono, morfética, peitoral, relaxante do sistema nervoso, sedante gastrointestinal, sudorífica, sedativa.
Indicações: Afecções da pele e das mucosas, afecções hepáticas, catarro, cólica (dor de barriga), colite, dores musculares, dores reumáticas, enfermidades venéreas, espasmo, estômago, estomatite, flatulência, fluxo vaginal, gases, indigestão, insônia, laringite, náusea, recuperação pós-parto, resfriado, sistema nervoso.
Contraindicações/cuidados: Não deve ser usada por hipotensos. Constatou-se atividade citotóxica em cachorros, utilizando extratos etanólicos a 50% por via intravenosa.
Efeitos colaterais: Os efeitos tóxicos causados pela administração do óleo essencial tais como diarreia, náuseas e vômitos, só foram verificados em doses muito altas.
Posologia: Adultos: 2g de erva seca ou 4g de erva fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos floridos em decocto ou infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Crianças tomam de 1/6 á 1/3 da dose, de acordo com a idade; 30g de planta fresca em infuso para banhos.
Precauções: Evitar seu uso em pacientes hipotensos. O óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos, por isso se aconselha o uso tradicional em forma de chás e banhos.
Erva Cidreira
Superdosagem: O óleo essencial puro, em doses (muito) elevadas, causa intoxicação. Caso ocorra, além das medidas usuais para intoxicação, tratamento sintomático para vômito, cólicas e diarreia deverão ser instituídos e dieta zero.
Farmacologia: O único relato de estudo encontrado refere·se a citotoxidade de seu extrato etanólico a 50% em cães, por via intravenosa. O leque de óleos voláteis, alguns deles com atividade terapêutica já documentada, deveria despertar mais interesse dos pesquisadores. Toxicologia: Sem toxidade nas doses recomendadas e no modo terapêutico descrito; Vide efeitos colaterais

ERVA CIÁTICA

Ranunculus repens

Descrição : Planta da família das Ranunculaceae, também conhecida como erva-do-monge, mata-boi, ranúnculo-rasteiro.
Parte utilizada: Folhas.
Propriedades medicinais: antirreumática, anti-hemorroidária, cicatrizante, anti-inflamatória, bactericida.
Indicações: Reumatismo, hemorróidas.
Contraindicações/cuidados: As folhas são muito tóxicas, não usar internamente.
Modo de usar: Folhas contusas em cataplasma aplicadas topicamente sobre as articulações ou hemorróidas.
Erva Ciática

ERVA BENTA

Geum urbanum

Descrição : Planta da família das Rosaceae, também conhecida como geum.
Propriedades medicinais: Adstringente, fortificante.
Indicações: Catarro gastrintestinal, cólica intestinal, descarnadura dos dentes, diarreia violenta, hemorragia gengiva, hemorragia interna, hemorroida, inflamação bucal, mau hálito, pele.
Erva Benta

ERVA BOTÃO

Eclipta alba

Descrição : Planta da família das Asteraceae, também conhecida como agrião-do-brejo, erva-cidreira, lanceta, surucuina.
Propriedades medicinais: Adstringente, antiofídica, cicatrizante, imunoestimulante.
Indicações: Asma, depressão do sistema imunológico, hemorragia, pedra dos rins e da vesícula.
Erva Botão

ERVA ANDORINHA

Chelidonium majus

Planta invasora e ornamental, com diversas propriedades medicinais, muito utilizada em problemas de pele com calos e verrugas.
Descrição : Herbácea perene da família das Papaveraceae, também conhecida como celidônia, chelidonio, erva-das-verrugas, quelidônia, planta-betadine, erva-do-mercúrio, quelidônia maior, erva-dos-calo.
Tem caule ereto, podendo atingir 30 à 120 centímetros de altura.
As folhas são lobadas com cerca de 30 centímetros de comprimento.
A seiva é amarelo alaranjada.
As flores amarelas compostas por quatro pétalas, cada uma com cerca de um centímetro de comprimento, com duas sépalas.
Uma variedade de flor dupla ocorre naturalmente.
As flores aparecem desde o final da primavera até o verão em cymes de cerca de 4 flores.
As sementes são pequenas e pretas, tem uma cápsula longa. Cada uma tem um elaiosome, que atrai formigas para dispersar as sementes.
É considerada uma planta invasora agressiva em áreas naturais, tanto em bosques como em campos.
Partes Utilizadas : Seiva, flor, ramos, folha e raiz.
Erva Andorinha
Origem : É nativa da Europa e oeste da Ásia e introduzidos amplamente nas Américas .
Propriedades medicinais: Sedativa local, analgésica e antimicrobiana.
Indicações: Problemas hepáticos (icterícia), congestão hepática, hepatite, artrite, gota, hidropsia.
Seu nome vulgar, "erva-das-verrugas", refere-se ao fato de ser utilizada popularmente para curar estes problemas de pele, como calos e verrugas
A sua seiva é ainda utilizada como cicatrizante, ainda que várias fontes bibliográficas alertem para os cuidados que se devem ter no seu manuseamento, já que é uma planta venenosa, de seiva corrosiva.
História :
A erva-andorinha já era utilizada como erva medicinal pelos médicos gregos, especialmente no tratamento de problemas de pele, vesícula e fígado.
Na China era utilizada como relaxante muscular, no tratamento das cataratas e como antiespasmódico.
Contraindicações/cuidados:
Só use esta planta sob orientação médica, nunca por via oral. Sua seiva contém alcaloides tóxicos, pelo que é perigoso ingeri-la, tanto fresca, como seca.
Curiosidade : O nome do seu gênero científico deriva do grego chelidón, que significa "andorinha". De fato, em Portugal é ainda conhecida como "erva das andorinhas", já que começa a florescer no início da Primavera (Março), mantendo a flor até ao Outono (Setembro), altura em que as andorinhas migram.

ERVA BALEEIRA

Cordia curassavica

Descrição : Planta da família das Boraginaceae, também conhecida como black-sage, caatinga de barão, siciliana, erva preta e maria milagrosa.
Tem de porte arbustivo, muito ramificado, com folhas inteiras, longas lanceoladas, denteadas, ásperas, aromáticas, verde-escuro; Flores pequenas brancas, campanuladas, reunidas em espigas latera o fruto e uma pequena drupa redonda, vermelho-escuro. parecida com o Café.
Sua propagação e por sementes, através de pássaros que apreciam-na muito ou estaquia.
Prefere os climas quentes litorâneos.
Partes utilizadas : Casca e folhas.
Indicações: Inflamação, reumatismo.
Erva Baleeira
Habitat: É natural dos trópicos, ocorre do México, Caribe e América Central até o sul da América do Sul incluindo Argentina e Paraguai. Ocorre em todo território da Amazônia ao Rio Grande do Sul.
História: É usada há séculos pela população indígena brasileira para tratar reumatismos, artrites e todo tipo de infecções.
E usada como lubrificante de fechaduras pelos caboclos.
Protege as árvores frutíferas de insetos cortadores, devendo ser plantada embaixo de pomares considerado um excelente anti-inflamatório no Herbário Tradicional Brasileiro.
Propriedades : Usos etnofarmacológicos: antirreumática, anti-inflamatória, antimalárica, antiparasitária (ectoparasitas), analgésica, antiálceras, bactericida, adstringe, tônica digestiva, anti-hemorrágica.
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Princípios ativos: Pigmentos flavonoides; salicilatos: salicilato de ferro, óleo essencial; açucares; naftoquinonas; Principais componentes: artemetina, alantoina, artemina, cordiaquinonas J e K, entametoxi e pentametoxi.

ÊRITRÉIA

Erythrea centaurium

Descrição : Eritréia é o nome de numerosas espécies de plantas do gênero das Gencianáceas, que existem em todos os Continentes.
É denominada na França pequena centaura.
Possui folhas opostas, com bonitas flores cor-de-rosa em forma de estrela.
Modo de Usar :
Emprega-se como depurativo e aperitivo. O Dr. Verley-Leclerc recomenda a seguinte fórmula como aperitivo: Raiz de genciana, 8g; eritreia (pequena centaura), 12g; trevo-d'água, 12g; água fervente, 500g.
Deixar a mistura em infusão durante doze horas.
Passar a mistura resultante, em seguida.
Tomar uma xícara antes de cada refeição principal.
Recomenda-se também como substituto da quina, tanto assim que na Europa é igualmente chamada de quina-da-europa. Neste caso usa-se a seguinte receita: flores de eritreia, 50g; vinho branco açucarado, l litro. Macerar durante 12 horas, filtrar. Toma-se meio copo 2 a 3 vezes por dia.
Eritreia

EPILÓBIO

Epilobium angustifolium

Descrição : Planta da família das Onograceae. De folhas longas e perenes, lembra muito um salgueiro, cresce rapidamente, e suas flores cor de rosa desabrocham na renovação anual da natureza.
Nenhum solo é muito pobre ou ruim para o epilóbio, no outono sua folhagem prateada dura até a primavera.
É abundante em solo calcário e ácidos, geralmente em campos abertos, pastos, e particularmente sobre as terras queimadas, sua tendência de crescer rapidamente em áreas abertas com pouca concorrência, como locais de incêndios florestais e desmatamentos, faz dela um exemplo claro de uma espécie pioneira.
Parte utilizada: Folhas e flores.
Cerefolio anisado
Origem : Hemisfério Norte.
Propriedades medicinais: Calmante, adstringente, tônico e antiespasmódico.
Indicações: As folhas e as flores, mergulhadas em óleo de açafrão por três dias, servem como uma aplicação local para hemorroidas.
Uma decocção da planta toda pode ser tomada contra soluços da coqueluche e outras tosses espasmódicas, na dosagem de meia xícara fria até passar a crise.

ÊNULA CAMPANA

Inula Helenum

Antes do desenvolvimento dos antibióticos modernos, a énula-campana era um dos principais remédios usados para tratar a tuberculose. Raramente eficaz no tratamento de infecções tão profundas, é, no entanto, um remédio eficaz e bem tolerado para tosse e problemas respiratórios como a asma.
Descrição : Família das Compostas, também denominada ínula, conforme o seu nome latino.
A mesma substância também se denomina dalina, helenia, helenina e sinanterina.
A reputação da ênula-campana remonta aos tempos antigos.
Pode chegar até 40cm de altura, com flores hermafroditas, pequenas, branco amareladas, dispostas na axila da folha superior, pétalas plenas e 4 ou 5 estames; seu fruto é uma cápsula glabra na base e hirta no ápice.
Cresce a partir de uma base ou invólucro de folhas aveludadas, as folas da roseta basal são grandes, ovaladas e terminam em ponta, medem de 40 a 50 centímetros e cerca de 15 centímetros em suas partes mais largas.
Uma outra espécie, W, douradinha St. Hil., da mesma família, é também planta lenhosa, de caule solitário e suas folhas e flores em infusão são úteis internamente nas afecções catarrais e externamente na lavagem de feridas, principalmente as de origem sifilítica.
A homeopatia a emprega com o nome de Slemodia arenaria.
Habitat : Vegeta, de preferência nos lugares pedregosos.
História : O nome Ínula deriva de Helena de Troia, pois segunda a lenda ela carregava um buquê dessas flores ao ser raptada por Páris e levada da Frígia.
Outros afirmam que o nome vem da ilha de Helena, local onde essas plantas crescem com mais viscosidade. Porém antes de ser classificado por Lineu, era conhecida somente como ênula campana, por ser encontrada na campanha italiana.
Plantio : Prefere as pastagens úmidas e lugares meio sombreados. É extremamente adaptável. Cresce a beira de estradas, valas e campos abandonados.
Ênula Campana
Princípios ativos : Sua raiz encerra a inulina, que é um polissacarídeo branco, insípido, semicristalino, muito semelhante ao amido, encontrado na seiva das raízes e rizomas de muitas plantas compostas, e especialmente nas do gênero Ínula e Helianthus.
Possui um princípio ativo amargo chamado helenina, óleos voláteis, inulenina, mucilagens e outros.
Ela participa da fórmula de muitos medicamentos modernos, transformada em forma de frutose é usada na confecção de um pão para diabéticos.
Indicações : Dioscorido fala dela como de um bom remédio contra a tosse.
Ainda que menos ativo que o seu princípio químico, ela poderá ser útil em certas bronquites catarrais.
Muito recomendada contra o catarro brônquio e moléstias pulmonares, além de curar as cistites e as blenorragias.
Como cataplasma é usada no tratamento de ciática e de nevralgias. A água destilada da planta e raiz remove manchas na pele.
Interação Medicamentosa
Tosse, infecção respiratória e congestão : A énula-campana ajuda a aliviar tanto a tosse seca irritável como a tosse catarral úmida. De preferência conjugada com outras ervas como o tomilho (Thymus vulgaris), pode ser dada a crianças com tosse congestionada.
A sua ação antibacteriana ajuda a desinfectar os pulmões e torna o muco mais fluido.
Conjuga-se bem com o sabugueiro (Sambucus nigrd), para problemas catarrais no ouvido, nariz e garganta, sobretudo quando o catarro escorre pela garganta até aos brônquios. Pode ser útil na asma brônquica.
Convalescença : Com uma ação tônica sobre os sistemas digestivo e respiratório, a énula-campana é um ótimo remédio para a convalescença, melhorando o apetite e restabelecendo a vitalidade, sobretudo após uma infecção respiratória.
A decocção quente, tomada regularmente durante o inverno, ajude a evitar uma recidiva.
Parasitas gastrointestinais : A énula-campana tem uma ação notável contra vermes e parasitas intestinais. Conjugada com outros remédios, resulta bem no tratamento da disenteria amebiana.
Propriedades : É estimulante, antidisentérica, sudorífica, emética, diurética, antibiótica, tônica e antisséptica

ENOKI

Flammulina velutipes

O Enoki é um cogumelo comestível, que deve ser consumido fresco, pesquisas recentes tem indicado esse como um extrato antioxidante, como muitos usados nos processamento de alimentos.
Descrição : Planta da família das Physalacriaceae, o nome mais correto para esse cogumelo japonês é enokitake, mas sua forma abreviada é amplamente empregada.
O enoki também é conhecido como cogumelo agulha de ouro devido à sua forma delgada, e o enoki selvagem às vezes é chamado de cogumelo do inverno e pés de veludo, o enoki cultivado é diferente do selvegem por seu caule ser consideravelmente mais longo; além disso, os cultivados, por crescerem na ausência da luz, normalmente são brancos, em contraste ao marrom da espécie selvagem.
Quando selecionar o enoki, procure os que têm a textura firme e que estejam brancos, sem manchas escuras no caule e sem nenhuma viscosidade.
A fim de preservar sua excelência, eles deverão ser refrigerados imediatamente após a compra e utilizados no máximo em uma semana.
Os japoneses tradicionais usam o enoki em sopas, quase misturados ao missô; no entanto, eles podem ser usados em entradas e saladas.
TABELA NUTRICIONAL: 
Proteínas1,7g
Gorduras Totais0,2g
Gorduras Saturadas0g
Carboidratos5,1g
Fibras1,8
Calorias24k
Indicações : O Journal of Food Science publicou um estudo em 2009 sobre a presença de antioxidantes no extrato de enoki e relatou que eles eram mais eficientes na prevenção da oxidação do que os compostos normalmente usados no processamento de alimentos.
Um estudo da Universidade de Singapura concluiu que os talos dos cogumelos contêm uma grande quantidade de proteínas que ajudam a regular a função imune.
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Parte utilizada : Fruta.
Origem : Japão.
Princípios Ativos: potássio, proteínas, ácido pantotênico, niacina e também é uma rica fonte de fotoquímicos bioativos.
Propriedades medicinais: Contêm antioxidantes

ELEMI

Canarium luzonicum

O Eleni e conhecida como manila, é usada em casos de doenças crônicas da pele como a psoríase.
Descrição : Planta da família das Burseraceae, também conhecida como manila.
Parte utilizada: Folhas, óleo essencial, resina.
Princípios Ativos: Felandreno, dipenteno, ácido elêmico, elemol, elemicina, terpinol, limoneno, pineno, resina (amirina), tolueno, metil-etil-benzeno, etil-naftaleno.
Propriedades medicinais: antirreumática, antisséptica, balsâmica, cicatrizante, estimulante da pele, expectorante, fortificante, imunoestimulante, rubefaciente, tônica.
Indicações: Doenças crônicas da pele, tais como psoríase e pitiríase, dores reumáticas, estimulante do sistema imunológico, fortalecimento de pessoas debilitadas, brônquios, traqueia, aromaterapia para equilibrar chacras.
Elemi
Contraindicações/cuidados: Evitar tocar a casca da árvore, pois ela contém substâncias tóxicas que podem provocar irritação e doenças na pele.
Em alta concentração, o óleo essencial pode causar irritação na pele. Tem possível atividade carcinogênica, não totalmente documentada.
Modo de usar:
- Folhas e resina: emplastros para doenças crônicas da pele (psoríase e pitiríase), dores reumáticas.
- Óleo essencial: estimulante do sistema imunológico, fortalecimento de pessoas debilitadas, brônquios e traqueia desobstruindo a passagem de ar, aromaterapia.

ENDRO

Anethum graveolens.

Planta aromática, muito usada como condimento, o endro é muito bom para casos de cólicas e intestino irritável.
Descrição : Planta da família das Apiaceae, também conhecida como aneto, anega, dill, funcho-bastardo.
O endro é uma planta anual que cresce até aproximadamente 30 centímetros, num caule único e macio.
As sementes contêm um óleo rico em limoneno e carvone.
Parte utilizada: Folhas, flores, sementes.
Princípios Ativos: Óleo essencial (3-4%): anetol , carveol, carvona, cariofileno, limonina, felandrina, eugenol; terpineno; di-hidro-carvoneno; liminina; miristicina; cumarinas: escopoletina, esculetina, bergapteno, umbeliferona. Flavonoides: derivados do kenferol. Ácidos fenólicos: cafeico; clorogênico: ácidos graxos (10-20%); fitoesterois: b-sitosterol.
Propriedades medicinais: Antidiarréica, antiemética, antiespasmódica, anti-inflamatória, antisséptica, aperiente, aromática, carminativa, depurativa, digestiva, diurética, dispepsia, estimulante, estomáquica, galactagoga, hipnótica, laxante, resolutiva, supurativo.
Indicações: Aerofagia, ânsia de vômito, aumentar o leite das mães, cólica intestinal em recém-nascidos, em dietas sem sal (rico em sais minerais), digestão, dismenorreia, dispepsia, dor de dente, espasmos gastrointestinais, flatulências, fígado, furúnculo, gases, hiperacidez estomacal, insônia, inflamação dos olhos, limpeza e desinfecção de feridas, queimaduras e úlceras dérmicas, meteorismo, resfriado, soluços.
Nota: No norte da África se usa a decocção dos frutos como contraveneno.
Contraindicações/cuidados: Contraindicado o uso interno de óleo essencial durante a gravidez, lactância, para menores de seis anos e pessoas com gastrite, úlcera gastroduodenal, síndrome de intestino irritável, colite ulcerosa, enfermidade de Crohn, hepatopatia, epilepsia, mal de Parkinson e outras enfermidades. neurológicas. O óleo essencial pode causar fitofotodermatite (furanocumarinas). em doses elevadas é convulsivante.
Endro
Modo de usar:
- Decocção de uma colher de café de sementes em 250 ml de água por cinco minutos. Coar e tomar com suco de limão: solução.
- Decocção de duas colheres das de café de sementes em 250 ml de água. Coar e tomar 1 xícara das de chá antes de cada amamentação: favorecer a lactação, gases intestinais.
- Decocção de uma colher das de sopa de sementes: ânsia de vômito.
- Decocção de quatro colheres de café de sementes. Coar, adoçar com mel, beber antes das refeições: digestivo.
- Vinho: ferver em ¼ de litro de vinho tinto 1 colher de café da semente do endro, um pedaço de canela e uma colher de café de folha de eucalipto, durante 5 minutos. Abafar por 5 minutos e coar: resfriado.
- Infusão de 2 g de sementes em 100 ml de água por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia depois das refeições: cólicas, inclusive cólicas em bebês, acidez estomacal; insônia, flatulência.
- Infusão de 2 colheres de chá de sementes em 200 ml de água por 15 minutos. Adoçar com mel: cólica de crianças.
- Cosmética: clareia a pele, endurece as unhas e perfuma o hálito.
- Compressas do infuso das sementes: alivia inflamações oculares.
- Sementes ou folhas fervidas em azeite e colocado sobre furúnculos quente alivia a dor amadurecendo-os.
- Infusão de 5 a 10 g de sementes em um litro de água: em compressa para inflamações nos olhos de sementes.
- 10 g de sementes fervidas em azeite de oliva: aplicar ainda quente sobre furúnculos (amadurecer e aliviar a dor).
- Sementes: conservas de pepino e couve-flor.
- Folhas: ressaltam o sabor de peixes, aves, salada de batatas, molhos, manteigas aromáticas, pães, pastas de ricota e patês.
Endro FLor
O Endro na culinária
Também conhecido por aneto, é muito usado na cozinha sueca, finlandesa, russa e polaca para aromatizar salmão e batatas novas.
Também é utilizado em saladas na parte ocidental da Turquia. Tem um aspecto semelhante ao do funcho mas o sabor é muito diferente.
Também faz parte indispensável da cozinha búlgara, nomeadamente na preparação de alguns pratos típicos como a famosa sopa fria de verão chamada "tarator", para aromatizar pratos e sopas de cogumelos, ou saladas como a salada branca de neve e de pepinos.

EFEDRA

Ephedra sinica

A Efedra é um arbusto, rico em efedrina, sendo um ingrediente em vários suplementos alimentares.
Descrição : Planta da família das Ephedraceae, também conhecida como ephedra.
A Ephedra sinica cresce 30 a 50 cm em altura, tem caules longos e finos, e pequenas folhasreduzidas a escamas nas ligações. Os estames e os pistilos encontram-se em flores separadas, e as sementes estão dentro de cones
Origem : Originária da China, porém as variedades da erva são cultivadas também na Europa, Índia, América do Norte, Austrália e Afeganistão. A Efedra americana, originária do clima seco do sudoeste, era usada pelos primeiros colonos e conhecida como “chá de mórmon” e “chá de índia”.
Princípios Ativos: Efedrina, pseudoefedrina, norpseudoefedrina.
Propriedades medicinais: Broncodilatadora, diurética, estimulante, redutora do apetite, tônica muscular.
Indicações: Asma, bronquite, congestão nasal, rinite vasomotora, sinusite crônica, gripe.
História : Tem sido usada milenarmente na China para tratar os efeitos descritos nas suas indicações. Porém foi encontrada também num cemitério com mais de 60000 anos no Iraque, juntamente com outras plantas medicinais.
O primeiro relatório escrito sobre o uso da Ephedra sinica é de Pen Ts'ao de Shen Nung, uma ervanária chinesa. Este foi escrito em 2800 AC, e consta 366 drogas naturais, incluindo a Ephedra sinica.
É possível que os Gregos Antigos tivessem conhecimento da Efedra e das suas propriedades medicinais.
Um escritor da Roma Antiga chamado Plínio descreveu uma planta chamada "Efedrona", usada pelos Gregos.
O interesse da medicina ocidental na Efedra começou em 1923, com a demonstração de que o alcaloide isolado da efedrina causava uma série de efeitos farmacológicos.
A efedrina foi sintetizada em 1927, e desde então tanto a efedrina como a pseudo efedrina são usadas intensivamente em medicamentos sem receita médica para constipações e alergias.
Efedra
Contraindicações/cuidados: Mulheres grávidas e amamentando; ansiedade, agitação, angina, pressão alta, glaucoma, hipertrofia benigna (adenoma) da próstata com acumulação de urina, doença cardíaca, problemas na circulatórios, pedras nos rins, tumor benigno na supra renal e retenção urinária.
Efeitos colaterais:
A Efedra foi banida nos Estados Unidos pelo FDA, devido aos riscos de complicações cardíacas.
Podendo provocar também hipertensão, doenças cardíacas ou hipertrofia da próstata: tonturas, dor de cabeça, tremores e fraqueza muscular.
Doses elevadas, pode causar náuseas, dificuldade para urinar, insônia e dor no peito.

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