terça-feira, 23 de janeiro de 2018

DIGITAL

Digitalis purpurea

Descrição : Planta da família das Scrophulariaceae. Este é o nome que designa duas espécies da família, ambas bienais, de caule até 1,40m de altura, também ornamentais e muito frequentes em todos os jardins brasileiros.
Folhas glabras, oblongolanceoladas, com as nervuras pubescentes na página inferior; flores dispostas em racimos compactos, multifloros, de 30-40cm, corola cinzento ferrugínea, intumescida na base, contraída e pilosa na fauce.
O fruto é uma cápsula.
Esta erva é venenosa e suas folhas verdes encerram a glicóside "digitalina", veneno tipo cardíaco e que, segundo experiências realizadas no Museu Nacional do Rio de Janeiro pelo dr. J. B. de Lacerda, ficou constatado que a virulência do veneno é igual nas duas espécies, porém variam as manifestações e a morte sobrevêm paralisando o coração em meia sístole, e não em sístole completa.
Isto justifica a afirmativa de Huchard: na terapêutica das moléstias cardíacas, a digital não tem sucedâneos porque a ação de todos os outros remédios propostos é diferente ou inferior.
A digitalis purpúrea, L., tem raiz lusiforme e carnosa, avermelhada exteriormente e branca interiormente; folhas vilosas, radicais, mais ou menos atenuadas em pecíolo, cretas, caule folioso, ereto, cilíndrico, verde glauco no ápice, com folhas pequenas, nervuras secundárias, salientes, terminando por um racimo unilateral de flores zigomorfas, hermafroditas; o fruto é uma cápsula acuminada, glandulosa, vilosa e albúmen abundante.
Não obstante ser ornamental, principalmente as espécies cor-de-rosa, as flores no ápice reúnem-se em uma só.
É conservada nos jardins, mas é medicinal. Devido à intensidade da luz solar no Brasil, essa planta fornece muito maior quantidade de "digitalina" do que na Europa.
Essa planta contém, além da digitalina, ainda a digitoxina e a digitonina.
A mais eficiente e útil é a digitalina que é um tônico cardíaco e diurético de largo emprego na terapêutica universal, porém veneno enérgico com ação imediata sobre o coração, os vasos sanguíneos e a secreção urinária de todos os vertebrados, com exceção do rato e do sapo. É venenosíssima, já na dose de l a 2 centigramas, sendo que a dose útil em farmácia não passa de 4 miligramas.
Partes utilizadas : Folhas secas pulverizadas.
Propriedades medicinais: Cardiotônico.
Indicações: Cardiopatia valvular.
Dedaleira
Princípios Ativos : Linhagens decorativas da Digitalis purpurea tem baixas concentrações de P.A. Folhas e sementes de variedades selvagens de D. pupurea: 30 glicosídeos diferentes sendo os principais - purpurea-glicosídeo A que produz a digitoxina e purpurea-glicosídeo B, precursor da gitoxina, digitalinum Vera.
Com a hidrólise, perdem moléculas do açúcar, produzindo suas agliconas respectivas, digitoxigenina e gitoxigenina. Agliconas gitaloxigeninicas: glicoverodoxina, glicogita-loxina, gitaloxina. Glicosídeos pregnanicos: digipurpurina, diginina, digitalonina. Saponinas esteroidais: desgalactotigonina, digitonina, purpureagitosideo. Antraquinonas.
Digitalis lanata : Glicositídeos: lanatosideos A, glicodigifucosfdeo, glicoevatromonosideo, digitoxina, alfa e B-acetildi-goxina. Remogão dos acetatos e açucares resultam em: digitoxina, gitoxina, digoxina, digitalina e gitaloxina. Lanatosideo B, glicotirosideo, digitalinum verum, gitoxina, alfa e (3-acetilgitoxina. Lanatosideo C, desacetil lanatosideo C e dogoxina Lanatosideo D, diginatina, gitalosfideo diginatigentnico Lanatosídeo E, glicoveredoxina, glicoverodoxina Glicosideos pregnanicos: digtfoleina, glicodigifolei-na, diginina, digipronina, lanafoleina, gitonina Saponinas esteroidais: lanagitosídeos I e II, tigonina, desglucolanatigonina Agliconas: tigogenina, digalogenina, digitogenina, gitogenina.
A Digitalis lanata não é tipicamente usada como pó, mas serve como uma fonte importante de lanatosido C e de digoxina.
Contraindicações/cuidados: Não permitir que crianças entrem em contato com esta erva. As quantidades de toxinas letais na planta podem causar a morte em crianças.
Efeitos colaterais: Não há relatos, no uso das doses terapêuticas. Quando as doses não estão adequadas podem ocorrer hipertonia gastrointestinal, perda de apetite, vômitos, diarreia e cefaleias.

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