sábado, 2 de junho de 2018

Acianthera recurva

Acianthera recurva (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
Alec Melton Pridgeon & Mark Wayne Chase, Lindleyana 16:246. (2001).

Pleurothallis recurva Lindl., Edwards's Bot. Reg. 27(Misc.): 1. (1841). (basiônimo)
Humboltia recurva (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 668. (1891).
Specklinia recurva (Lindl.) F.Barros, Hoehnea 10:110. (1983 publ. 1984).
Acianthera punctata Scheidw., Allg. Gartenzeitung 10:292. (1842).
Specklinia violacea Lem., Jard. Fleur. 3(Misc.): 18. (1853).
Pleurothallis acianthera Lindl., Fol. Orchid. 9:23. (1859).
Pleurothallis lilacina Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1:18. (1877).
Pleurothallis bistuberculata Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2:35. (1881).
Pleurothallis lilacina var. microphylla Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2:34. (1881).
Pleurothallis lilacina var. albipetala Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2:34. (1881).
Pleurothallis regeliana Rchb.f., Gartenflora 25:50. (1886).
Humboltia acianthera (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2:667. (1891).
Pleurothallis maculata Rolfe, Bull. Misc. Inform. Kew 1893:334. (1893).
Pleurothallis catharinensis Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(4): 579. (1896).
Pleurothallis lamproglossa Schltr., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 7:272. (1918).
Pleurothallis curitybensis Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 8. (1921).
Pleurothallis albipetala (Barb.Rodr.) Hoehne & Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantan, Secç. Bot. 1(2):32. (1921).
Pleurothallis leucorhoda Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 35: 54. (1925).
Pleurothallis recurva var. microphylla (Barb.Rodr.) Garay, Comun. Inst. Nac. Invest. Ci. Nat., Ser. Ci. Bot. 1(6): 8. (1954).
Trichosalpinx violacea (Lem.) Luer, Phytologia 54:398. (1983).


Descrição
Espécie descrita por John Lindley em 1841 como Pleurothallis recurva. Foi transferida para Acianthera por Pridgeon e Chase em 2001, após ter uma série de sinonímias heterotípicas no passar dos anos.
É espécie epífita, eventualmente rupícola, de ocorrência na mata atlântica do Sudeste e do Sul do Brasil, mas não é endêmica do país, pois alcança a região de Misiones na Argentina. Tem importante variabilidade de tamanho do vegetal e também uma boa variação da forma de colorido; as flores em geral são de cor lilás, variável do forte ao fraco, existindo entretanto espécimes de colorido amarelo e mesmo esbranquiçado.
Apresenta crescimento reptante, com rizoma de 2 a 3cm de comprimento separando os caules, que apresentam grande variação de comprimento, que pode ir de 5 a 20cm ou mais, com espessura de 0,1 a 0,2cm. As folhas são elípticas, tendendo ao formato oval, ecarnudas, com extremidade aguda. Também têm variação de tamanho, de 2 a 5cm de comprimento por 1 a 2cm de largura. Variadas vezes apresentam pintas púrpura na face interna.
A inflorescência surge por racemo, geralmente é adpressa à folha mas pode se apresentar pendente, de acordo como seu tamanho e o tamanho da folha. Mede de 1 a 5cm de comprimento, surgindo de uma espata de pouco mais de 1cm. Porta duas a sete flores suportadas por pedicelos de 0,5cm de comprimento e que abrem sucessivamente e permanecem abertas em conjunto.
A sépala dorsal mede entre 0,6 e 0,9cm de comprimento por 0,2 a 0,3cm de largura, com forma lanceolada, ápice agudo e apresentando três venosidades longitudinais paralelas. É côncava na base, tendendo ao convexo na extremidade. As sépalas laterais são concrescidas em toda a sua extensão, formando um sinsépalo. Medem basicamente as mesmas dimensões da sépala dorsal mas ao serem separadas apresentam forma falcada. As duas pétalas medem 2 a 0,3cm de comprimento por 0,1cm de largura, são espatuladas, diáfanas com forma lanceolada, levemente serrilhadas e apresentam uma venosidade central.
O labelo é trilobado, carnudo e relativamente alongado, em forma de língua, medindo 0,2-0,3cm de comprimento por 0,2cm de largura. Os dois lobos laterais são arredondados e eretos. Apresenta duas carenas longitudinais.
A coluna é ereta e mede entre 0,3 e 0,4cm de comprimento, com asas laterais longas por quase toda a sua extensão.
A espécie tem época de floração variável; há descrições de floração no verão e no outono, há relatos para o fim do inverno e começo da primavera.
O nome da espécie vem do latim ‘recurvus’, que quer dizer ‘curvado para trás’, embora não haja certeza sobre a que curvatura Lindley quis fazer referência.

Fotos



Variedades de Cor e Forma

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