Seu porte é considerado pequeno a média, atingindo de 6 a 17 m de altura e cerca de 6 m de diâmetro de copa. A copa é ampla, com forma de cúpula ou arredondada, de acordo com a variedade.
A casca do tronco é marrom-acinzentada, e torna-se enrugado e sulcado com a idade. As folhas são pinadas ou binipinadas, com folíolos elípticos, acuminados, de margens serrilhadas.
Elas inicialmente são verdes, mas adquirem a cor amarela, no outono, antes de cair.
A floração ocorre no verão e outono, despontando longas inflorescências carregadas de pequenas flores hermafroditas, tetrâmeras e amarelas. Os frutos que se seguem são cápsulas papiráceas, alongadas, infladas e verdes, que gradativamente adquirem uma cor rosada a marrom, de acordo com a maturação, e contém numerosas sementes esféricas, pequenas e negras. Os frutos persistem por longo período na árvore, e são muito ornamentais.
A árvore é uma excelente escolha para o uso paisagístico, principalmente na arborização urbana. Além do seu efeito decorativo, tanto na floração como na frutificação, ela é rústica, tolera a poluição urbana e tem rápido crescimento.
Como seu porte não é avantajado pode ser largamente aproveitada em jardins residenciais. As raízes também não são agressivas, o que a torna uma boa escolha em locais pavimentados, como calçadas, estacionamentos e canteiros centrais.
É interessante utilizá-la tanto isolada, como em grupos ou renques, formando belas alamedas. Foram selecionadas diferentes cultivares para uso em jardins. As sementes tostadas são comestíveis, porém não é comum o seu consumo.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, adaptando-se a diferentes tipos de solo, mas preferindo os mais drenáveis e bem irrigados. Apesar de ser originária de clima temperado, é resistente ao calor subtropical.
Tolera ventos fortes, mas não tolera a salinidade de regiões litorâneas. Sua multiplicação é feita por sementes, e mais raramente por estaquia de raízes. As sementes devem ter a dormência quebrada em água quente e germinam em cerca de 30 dias.