Também conhecido como chapéu-de-sol, amendoeira, amendoeira-brava, amendoeira-da-índia, amendoeira-da-praia, amendoeira-do-pará, árvore-de-anoz, árvore-de-noz, e guarda-chuva, o chapéu de praia é uma espécie botânica da família Combretaceae e originária da Ásia.
O chapéu-de-praia é uma árvore indicada para as condições adversas do litoral. Sua copa ampla e cheia, fornece sombra farta no escaldante verão dos trópicos. No seu manejo, há que se ter cuidado apenas com as podas, que podem descaracterizar a copa.
Apenas os ramos doentes, secos e malformados devem ser removidos. Pode ser plantada isolada ou em grupos, como em renques ao longo de caminhos à beira-mar. Só não são indicadas para estacionamentos, pois os frutos ricos em ácidos podem manchar os automóveis. Esta espécie pode se tornar invasiva em algumas situações.
Além de suas qualidades ornamentais, tanto seus frutos como amêndoas são comestíveis. Das amêndoas ainda se extrai um óleo fino, utilizado na preparação de pratos especiais e na fabricação de remédios caseiros.
As folhas são ricas em taninos, flavonóides, fitosteróis e outros princípios ativos são aproveitadas em medicamentos fitoterápicos e no tratamento da água de criação de peixes.
A árvore ainda produz madeira de boa qualidade, dura, avermelhada e resistente à água, que é utilizada no fabrico de móveis, canoas, moirões e caixotes.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo leve, aerado e arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação da muda.
Planta excelente para regiões litorâneas, a amendoeira é tolerante à salinidade no ar e no solo, assim como ventos fortes e estiagem. No entanto, seu cultivo é restrito às regiões tropicais e subtropicais, pois necessita de calor para o seu pleno desenvolvimento.
Sua Multiplica-se é feita por sementes, colhidas de frutos maduros e posteriormente despolpados para germinarem mais rapidamente.