Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 m de altura. O tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm.
As folhas são simples, coriáceas, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras. A floração ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, despontando abundantes flores pentâmeras, simples, com estames longos e corola arroxeada, sendo que na variedade Kathleen estas se apresentam róseas.
O fruto é pequeno, indeiscente, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersadas pelo vento.
Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decícua, dependendo da variação natural da espécie e do clima em que se encontra.
Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral. Seu único inconveniente é a relativa fragilidade dos ramos, que podem se quebrar com ventos fortes, provocando acidentes.
Com podas de formação e controle, pode-se estimular seu adensamento e mantê-la com porte arbustivo.
Deve ser cultivada sob sol pleno, rústica não é exigente quanto ao solo, mas aprecia solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, profundo, drenável e irrigado regularmente no primeiro ano.
Recomenda-se fazer podas de limpeza removendo galhos secos e doentes. Preferindo uma árvore com porte arbustivo, fazer podas de formação e controle de crescimento.
Adubar no fim do inverno com adubo orgânico enriquecido com farinha de osso e no fim do verão com NPK 4-14-8.
Apesar de preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore pioneira, rústica e simples de cultivar, vegetando mesmo em solos pobres. Esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado.
Sua multiplicação é feita por sementes, com baixa taxa de germinação e por estaquia de ramos semi-lenhosos.