terça-feira, 31 de julho de 2018

Capím Santo

'' Capím Santo... Um ótimo chá para ajuste intestinal ''

Nome popular: Capim Santo/Capim - limão/ Capim - Cidreira
Nome Popular :Capim - Santo, Capim - Limão, Erva - Cidreira, Capim - Cidreira.
Nome Científico: Cymbopogon Citratus ( DC ) Stapf.
Família: Poaceae ( Graminae ).

Propriedades: Antimicrobiana, Calmante, Espasmolítica ( reduz contrações MUSCULARES involuntárias ), analgésica ( reduz a dor), febrífugo ( combate a febre ), sudorífico ( faz suar ), diurético ( faz urinar ), estimulante estomacal.

Características: Erva cespitosa, quase sem caule, com folhas aromáticas, que quando recém amassadas exalam cheiro de limão. O surgimento de flores é raro em nossa região.

Cultivada em quase todos os países tropicais, tanto para fins industriais como em hortas caseiras para o uso em medicina tradicional. É facilmente confundido com a citronela, que possui formato e odor semelhantes, mas a citronela é utilizada para se extrair óleos essenciais que repelem insetos.

Parte usada: Folhas.

Usos: Seu uso é largamente difundido em todo o país na forma de chá, possuindo aroma e sabor agradáveis, que possui ação calmante e espasmolítica ( reduz contrações MUSCULARES involuntárias ) suaves. Contém um pouco menos que 0,5% de óleo essencial, que tem atividade antimicrobiana, e é formado principalmente por citral, ao qual se atribui a atividade calmante e espasmolítica ( reduz contrações musculares involuntárias ), Possui também um pouco de mirceno, princípio ativo de ação analgésica. Sua produção industrial é utilizada na produção de aromatizantes e na síntese de vitamina A.

Forma de uso / dosagem indicada: O seu chá deve ser do tipo abafado e preparado de preferência com folhas frescas ( colhidas na hora ), que tem um sabor mais agradável. É empregado para pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais, bem como no tratamento do nervosismo  e estados de intranquilidade, farmacologicamente comprovados.

Outra forma de preparo, que possui os mesmos efeitos do chá é o refresco preparado com 40 folhas cortadas em pequenos pedaços e trituradas em pequenos pedaços em liquidificador juntamente com o suco de 4 ou 6 limões, em 1 litro de água. Coe essa mistura em peneira fina, sem deixar passar partículas da planta, para que não cause lesões internas. Adoce e REFRIGERE o suco.
Não há ação tóxica, mesmo quando ingerido várias vezes ao dia.

Cultivo: Para novo plantio os perfilhos devem ser retirados em grupos de 3, uma vez por ano, e replantados com espaçamento de 50 x 80 cm. Permite até 4 cortes por ano.

Capim Santo: aliado do emagrecimento

Há muitas matérias em revistas relacionadas aos benefícios do capim santo quando se trata de PERDER PESO .  Algumas dessas matérias até garantem que essa erva ajuda uma pessoa a perder 12 Kg por mês.

O capim santo funciona da seguinte maneira: o metabolismo é acelerado, as reservas de gordura são eliminadas, fazendo com que o organismo não as acumule, por isso ao preparar o chá de capim - santo, que tem propriedades diurética, o indivíduo EMAGRECE RAPIDAMENTE  .

Receita do chá de capim - santo

Ferver um litro de água. Assim que começar a borbulhar, colocar sachês do capim santo dentro da chaleira. Depois, é só deixar tampado por 10 minutos e estará pronto para ser tomado.

Para que a DIETA  funcione, o ideal é beber o chá meia hora antes do café da manhã, do almoço e do jantar, ou seja, antes das refeições. Jamais congele o chá, pois assim a erva perde suas propriedades, e consuma o chá em até 24 horas, podendo o mesmo ser preparado todos os dias da mesma maneira.

De que forma tratar a ansiedade com o capim santo?

Do mesmo modo que se utiliza a erva PARA EMAGRECER , o capim santo também é utilizado em forma de chá para tratar a ansiedade. O capim santo impede que os sintomas da ansiedade venham à tona.

Geralmente, as consequências da ansiedade acarretam problemas como a gastrite, a insônia e o estresse.

Cuidados:

Apesar das ervas serem de uso medicinal, utilizadas na área da fitoterapia, alguns cuidados precisam ser tomados. É preciso consultar um médico sempre antes de optar por utiliza - las em qualquer tipo de tratamento.

Abaixo alguns problemas, e que podem serem tratados com os Benefícios do Capim - Santo:

Essa erva é utilizada como chá medicinal, mas também em cosméticos e na culinária. Ela é útil no trato dos seguintes problemas:

* Diarreias;
* Cólicas;
* Artrite;
* Dores de cabeça, nas costas, e de estomago;
* Febres;
* Gases intestinais;
* Parasitas;
* Reumatismo;
* Tendinites;
* Oleosidade na pele;
*Calmante;
* Problemas de pele;
*Trata a insônia;
* Baixa pressão arterial;
* Tira quebranto( queimar as ervas  quando secas, e deixe purificar o corpo e o ambiente;

Matéria extraída por : Élson da Silva/ do site melhorcomsaúde.com/capim-santo

Azevém

Imagens de Azevém embalagem com 3 kgsORIGEM: Originário do Mediterrâneo, Sul da Europa e Norte de África. Trata-se de uma gramínea anual, cespitosa, que possui folhas finas e tenras, cujo o porte chega a atingir 1,2m de altura. É rústica, agressiva e perfilha em abundância, com excelente ressemeadura natural.

SOLO: Desenvolve-se rapidamente bem em qualquer tipo de solo, mas prefere os argilosos, férteis e úmidos, para proporcionar grandes rendimentos. É mais exigente em fertilidade e umidade do que a aveia, resistindo bem a umidade excessiva e acidez. Para o plantio, deve-se preparar muito bem o solo, pois suas sementes são muito pequenas e não vencem os torrões que por ventura permaneçam no solo.

CLIMA: O Azevém é adaptado a temperaturas baixas, não resistindo ao calor, desenvolvendo-se desta forma somente durante o inverno e a primavera. Exige regiões que apresentam bom índice de precipitação pluviométrica.

COMPOSIÇÃO: Tanto seu pasto como seu feno são muito apreciados pelos animais, possuindo bom valor nutritivo. No caso da fenação, os cortes devem ser efetuados antes da floração, sendo o primeiro aproximadamente aos 90 dias após a semeadura, e o segundo 40 - 50 dias após primeiro. As demais brotações são utilizadas com pastejo direto. Possui ótima palatabilidade e digestibilidade. Pode apresentar rendimento entre 25-30 t/ha de massa verde.

UTILIZAÇÃO E RENDIMENTOS: A utilização poderá ser feita em pastoreio direto, colocar os animais quando as plantas atingirem de 15 a 20 cm de altura, retirando-os assim que esteja o pastoreio regularmente comido, permitindo desta forma o suficiente período de descanso, compensando com adubação nitrogênada para apurar o rebrote das plantas. O avenal será melhor utilizado, quando haja divisões suficientes que permitam o pastoreio por parte e em rotação. De acordo com a intensidade de utilização, o período de pastoreio varia de 3 a 5 meses. Poderá ser feito de 2 a 4 cortes, dependendo da fertilidade do solo e adubação. A produção de massa verde por Ha e variável; 15 a 25 Ton por Ha são produções compensadoras. A melhor época para fenação é quando os grãos já tenham passado do estado leitoso, porém, não se encontrem ainda endurecidos. O feno produzido neste período é excelente e fácil de produzir. O rendimento em feno varia muito, está diretamente relacionado com as condições de fertilidade do solo e adubações empregadas.

Aruana

Imagens de Aruana embalagem com 2 kgs
Família: Gramíneas
Espécie: Panicum maximum
Cultivar: Aruana
Ciclo vegetativo: Perene
Consorciação: Todas as leguminosas
Hábito de crescimento: ereto em touceiras baixas
Tempo de formação: 75 dias
Altura do corte (pastejo): 20 cm
Matéria Seca:12 t/ha/ano
Proteína bruta na MS: 8 a 10% da MS
Aceitabilidade: ótima
Exigência em fertilidade do solo: média a alta

O capim Aruana é proveniente da Äfrica tendo sido introduzido por meio de sementes enviadas para Nova Odessa pelo Dr, Jorge Ramos Otero (1974). Seu comportamento chamou a atenção dos técnicos quando comparado a outros seis cultivares de P.maximum.
Produz de 15 a 26 toneladas de matéria seca por hectare por ano, com uma distribuição de 30 a 40% no período seco do ano (abril a setembro), com teores de proteínas bruta de 7,5 a 12% variando ao longo do ano, e digestibilidade da matéria seca em torno de 64%. É muito bem aceito por bovinos, eqüinos e ovinos; consorcia-se bem com leguminosas soja-perene, macrotiloma e estilosantes.
Resiste bem a seca e ao frio, produz bastante sementes, dessa forma sua propagação é fácil, rápida e de menor custo. O Aruana é classificado como relativamente tolerante s geadas e ao ataque de cigarrinhas.
Na formação da pastagem, é recomendável a aplicação do calcáreo sobre a superfície do terreno e incorporação ao solo o mais profundo possível, em quantidades suficientes parar elevar o índice de saturação de bases do solo a 70%. Apresenta exigência de média a alta em relação ao fósforo, recomenda-se aplicar, no plantio, 40 a 100kg/ha/ano de fósforo.
O capim Aruana prefere solos leves, friáveis, bem drenadas e profundos. Evite semeá-lo em locais de baixadas úmidas e em solos muito argilosos e rasos.
A semeadura deve ser feita normalmente no início da estação chuvosa, podendo ser realizada a lanço, em linhas , aéreo ou em covas. A quantidade de sementes por há varia com o valor cultural das sementes ( % de germinação X % de pureza/100 ).
O capim Aruana propicia a utilização de altas lotações de OVINOS nas pastagens, em até 35 cabeças de ovinos/ha/ano ,contra uma média de 12 a 20 cabeças/ha/ano, obtido com outras forragens, e ainda assim necessita somente de 5 a 6 aplicação ano de anti-helmínticos contra 10 a 12 usualmente utilizadas pelos pecuáristas. Nas pesquisas com pastejo de bovinos, o Aruana suportou lotações médias de 2,4cabeça/ha, após 712 dias de pastejo, apresentando, os animais, ganhos médios de 511g/animal/dia, superando outros capins. Nesse período, o ganho de peso vivo foi de 862g/ha,correspondendo a 1,21kg/ha/dia.

Andropogon Gayanus

Imagens de Andropogon embalagem com 500 gramasFamília: Gramíneas
Espécie: Andropogon Gayanus
Cultivar: Baeti
Ciclo vegetativo: Perene
Consorciação: Todas as leguminosas
Hábito de crescimento: touceira
Tempo de formação: 80 dias
Altura do corte (pastejo): 25 cm
Matéria Seca: 10/20 t/há/ano
Proteína bruta na MS: 8 a 10 % da MS
Aceitabilidade: boa
Exigência em fertilidade do solo: Baixa
O capim-andropogon (Andropogon gayanus cv. Planaltina) é uma gramínea forrageira perene, ereta, que cresce formando touceiras de até 1,0 m de diâmetro e produz afilhos com altura variando entre 1,0 a 3,0 m. Originário da África Tropical encontra-se amplamente distribuído na maioria dos cerrados tropicais, em áreas com estação seca bem prolongada.

Amendoim Forrageiro

Imagens de Amendoim Forrageiro embalagem com 1 kgNome Científico: Arachis pintoi
Cultivar: Amarillo MG-100
Forma de Crescimento: Rasteiro e estolonífero
Cigarrinha: Resistente
Digesibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Tolerância a Seca e ao Frio: Alta
Proteína Bruta na Matéria Seca: 15 a 20%
Ciclo Vegetativo: Perene
Matéria Seca (hectare/ano): 6 a 15 ton
Precipitação Anual: Acima de 800 mm
Utilização: Cobertura de solo, proteção contra erosão, pastoreio e jardinagem
Fertilidade do Solo: Baixa/Média
Profundidade de Plantio: 1 a 2 cm
Plantio: 10 kg/hectare
SEMENTES DE AMENDOIM FORRAGEIRO (ARACHIS PINTOI).

INDICAÇÃO DE PLANTIO
PAISAGISMO: Um pacote de 1kg rende até 1250m² para plantio em cova ou 832m² para plantio a lanço.
CONSORCIADO EM PASTAGEM: 06 QUILOS POR HECTARE

INDICADO PARA COBERTURA DE SOLO, PAISAGISMO E CONSORCIAMENTO COM PASTAGENS.
PROPORCIONANDO FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO AO SOLO.

Descrição Morfológica: O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene de crescimento rasteiro, estolonífera  20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. As folhas são alternas glabas, mas com pelos sedosos nas margens. O caule é ramificado, cilíndrico, ligeiramente achatado com entrenós curtos e estolões que podem chegar a 1,5 cm de comprimento. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga. Cálice bilabiado pubescente com um lábio inferior simples e um lábio superior amplo com quatro dentes pequenos no ápice, proveniente da fusão de quatro sépalas.

A corola é formada por um estandarte de cor amarela, com asas também amarelas e delgadas. A quilha é pontiaguda, curvada e aberta ventralmente na base, muito delgada, e de cor amarelo claro.O amendoim forrageiro é uma espécie geocárpica, ou seja o fruto se desenvolve dentro do solo. O fruto é uma cápsula indeiscente que contém normalmente uma semente, às vezes duas e raramente três sementes.
Saiba por que comprar nossas Sementes de Amendoim Forrageiro:
Nos somos  uma empresa no Brasil importadora das sementes do Amendoim  Forrageiro (Grama Amendoim ) já tratada e com a alto teor de germinação nas sementes com germinação em até 30 dias após o plantio . E germinam em até 30 dias.
• Semente com pureza superior a 98%.
• Livre de ovos da cigarrinha e sementes de ervas daninhas.
• Livre de doenças como nematóide do cisto.
• Insuperável ate no manejo.
• Não apresenta problemas na mistura com adubos nitrogenados ou potassicos.
• Formato e tamanho homogêneos favorecem a regulagem da plantadeira.
Como consequência benéfica do melhoramento genético e melhor tratamento. Nossas sementes oferecem maior resistência contra fungos, doenças , insetos e ainda uma grande resistência contra variação climática, oferecendo assim a melhor segurança do mercado.

ALFAFA CRIOULA

Imagens de Alfafa Criola embalagem com 3 kgsORIGEM: Planta forrageira da família das leguminosas, de ciclo de crescimento perene, com origem do seu cultivo no sudeste asiático, o que lhe confere características básicas de planta de clima temperado. Pela qualidade de forragem proporcionada é considerada a Rainha das Forrageiras.
No Brasil teve sua introdução no século passado com a imigração européia direcionada para o sul, mais especificamente no estado do Rio Grande do Sul, sofrendo ao longo dos anos processos de adaptação às condições climáticas e edáficas do sul do Brasil, que com o passar do tempo adotou-se a nomenclatura de "Crioula". A Crioula é hoje a variedade mais produtiva e mais adaptada às condições do sul e sudeste brasileiro, sendo assim a única variedade a ser recomendada para as nossas condições de cultivo.

SOLOS: O fator solo é de fundamental importância no que diz respeito ao estabelecimento, produtividade e longevidade da cultura. A Alfafa, devido ao seu sistema radicular pivotante, prefere solos profundos, bem drenados, se adaptando melhor em solos areno-argilosos, não sendo a textura fator limitante, mas a estrutura que deve ser adequadam evitando-se solos compactados. A Alfafa não tolera solos encharcados ou sujeitos a inundações. Nos aspectos químicos é exigente em PH, preferindo solos próximos a neutralidade com PH entre 6,0 e 7,5. Definitivamente não suporta PH baixos. Elevados teores de alumínio e manganês trocáveis bem como baixos teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes, principalmente boro, zinco, cobalto e molibdênio são extremamente limitantes ao desenvolvimento e produtividade da Alfafa. Teor adequado de matéria orgânica também é fundamental para a cultura.

CLIMA: A variedade Crioula está adaptada aos diversos tipos de climas e microclimas do sul e sudeste brasileiro. A sua produtividade altera-se em função da variação de temperatura, fotoperíodo e regimes pluviométricos. Obtém maior produtividade nas estações de primavera e outono, época em que o clima é mais ameno, sem o rigor do e verão e/ou inverno. Prefere regiões onde as chuvas sejam bem distribuídas com mais de 900 mm anuais de precipitação pluviométricas, sem ocorrência de períodos com excesso ou falta de água. Nas regiões onde os períodos de secas são prolongadas, pode produzir satisfatoriamente desde que usada irrigação adequada.

COMPOSIÇÃO: A Alfafa Crioula, no que se refere a sua constituição química é uma forrageira rica em proteínas, sais minerais, vitaminas, teor de energia bruta, cálcio, fósforo, potássio, betacaroteno e outros elementos importantes. Apresenta forragem tenra, suculenta e muito palatável, sendo extremamente bem aceita pelos animais tanto recém cortada, enfenada ou em forma de silagem pré-secada.

CARACTERÍSTICAS: A Crioula destaca-se por não apresentar durante o seu desenvolvimento, queda de folhas, proporcionando a vantagem de possibilitar maiores índices fotossintéticos, o que resulta em maior acúmulo de reservas nas raízes e coroa das plantas e favorece o rebrote intenso e vigoroso, ocasionando rápida recuperação após o corte. O crescimento do caule é ereto, o que facilita os cortes e permite boa produtividade ao longo do ano. O fato de reter as folhas, mesmo após o corte, permite a produção de feno de excelente qualidade.

PRODUÇÃO: Em condições experimentais em termos de potencialidade, a Alfafa Crioula, com fertilizações e irrigação adequadas, em solos arenosos e areno-argilosos, pode atingir no 2º ano produção de até 23 ton massa seca/ha, em 06 cortes anuais.

Poinsétia – (Euphorbia pulcherrima)


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Família: Euphorbiceae
A Poinsétia, também designada pelos nomes de bico-de-papagaio, rabo-de-arara e papagaio, cardeal, flor-do-natal, ou estrela-do-natal é uma planta originária do México, onde é espontânea. O seu nome científico, Euphorbia pulcherrima, significa “a mais bela (pulcherrima) das eufórbias.
Arbusto  semi-lenhoso, que pode atingir de 2 a 3 m de altura, folhas membranáceas, algumas vezes variegadas decíduas em Invernos mais acentuados.
No Inverno formam-se brácteas que lembram folhas ricamente coloridas de vermelho, branco, rosa ou amarela. Deve ser cultivada em clima tropical.
Aquilo que muitas pessoas julgam ser flores são apenas brácteas modificadas que envolvem as pseudo-umbelas onde estão as pequenas flores, envolvidas por uma camada de tecido verde e uma glândula amarela que nasce apenas num dos lados da flor.Comumente a poinsetia é encontrada comercializada em vasos. Após as  flores caírem as brácteas começam a ficar verdes novamente e caso se queira aproveitar a planta deve-se cultivá-la a pleno sol em solo fértil,
Use uma mistura de composto orgânico, adubo animal curtido, na proporção de 4:1 e NPK fórmula 10-10-10, 2 colheres de medida para 1 balde de mistura.
Revolva bem num balde e coloque ao redor da planta.
O restante espalhe no solo do canteiro para as outras plantas. Regue bem a seguir.
A principal utilização desta planta é como decoração natalina mas devido a sua intensa coloração principalmente as vermelhas são muito apreciadas para decoração de ambientes em outras épocas do ano.
Multiplica-se pelo processo de estaquia, preparadas no final do Inverno.
Perigosa porque a seiva leitosa da planta, constituída por um tipo de látex irritante, em contacto com a pele e mucosas provoca inflamações, dor e comichão, podendo causar também irritação nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e dificuldades na visão. A sua ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréias. É falso, no entanto, que possa provocar a morte.
Curiosidade: A atribuição de propriedades letais à Poinsétia terá tido origem num boato que terá começado nos Estados Unidos com a morte de uma criança de dois anos em 1919, depois de esta ter comido uma folha de Poinsétia. Estudos sobre a toxicidade desta planta parecem indicar que só após a ingestão de grandes quantidades (mais de algumas centenas das suas folhas) é que a vida de alguém poderia estar em risco. A razão desta crença pode dever-se ao fato de a maioria das euforbiáceas, família de que a Poinsétia faz parte, ser altamente venenosas.

Árvore-da-Felicidade – Polyscias guilfoylei (fêma) / Polyscias fruticosa (macho)


Polyscias guilfoyleiPolyscias guilfoylei
Polyscias fruticosaPolyscias fruticosa
Existem duas espécies de plantas chamadas de árvore-da-felicidade, Elas se tornaram bem populares nos anos 70, quando a moda era usá-las formando um par: a “planta-macho” seria a Polyscias guilfoylei e a “fêmea”, a Polyscias fruticosa. Elas são espécies diferentes do mesmo gênero e ambas pertencem à família das araliáceas.
A principal diferença entre elas é que a Polyscias fruticosa apresenta folhas recortadas em pequenas partes, bem afinadas, e a Polyscias guilfoylei possui folhas compostas, com uma cor verde mais intenso que a “fêmea”, lembrando a forma das folhas da salsa.
Elas podem ser cultivadas com sucesso mesmo em apartamentos, pois gostam de muita claridade, mas sem sol direto. Além disso, sua folhagem se desidrata com facilidade quando exposta ao vento. Plante a muda num vaso de bom tamanho (cerca de 30 cm de diâmetro e 50 cm de altura), para que a planta possa se desenvolver durante um bom tempo sem precisar de transplante.
Para garantir uma boa drenagem, essencial para essas plantas, deve ser utilizado a seguinte mistura de solo:
1 parte de terra comum
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia
Seu cultivo é fácil e um bom indicativo para as regas são as próprias folhas, que revelam a necessidade de água: nunca as deixe murchar, pois podem cair. Em geral, uma boa medida é regar uma vez por semana nos meses frios e de duas a três vezes por semana no verão. Mas não descuide de observar a planta, pois ela dá sinais de suas necessidades.
Adube-as na Primavera e Verão. Uma curiosidade sobre essas plantas é que elas exalam um aroma característico sempre no final da tarde.

Hibisco-do-mangue – (Hibiscus pernambucensis)


Hibisco-do-mangue
Família: Malvaceae
Popularmente é conhecida como guanxuma-do-mangue, algodão-da-índia, algodão-da-praia e embira-do-mangue.
Planta nativa que ocorre nas costas tropicais da Flórida até o Brasil, em áreas de mangue e restinga. É um arbusto que, se conduzido, porta-se como uma pequena árvore, podendo ser usado com muito sucesso na arborização urbana. É vista, com muita frequência, nos mangeus e orlas vegetadas. Popularmente conhecida por Guaximba.
Suas folhas com a coloração verde-escuro brilhante, não têm muitos lobos como em outras espécies do gênero. Folhas maiores tendem a desenvolver nectários também em algumas nervuras. Estas estruturas exudam um líquido adocicado que atrai certos tipos de formigas, as quais (teoricamente) ajudariam a defender a planta contra herbívoros..
Sua flor tem coloração amarela, inclusive os estigmas. Possui um leve perfume e costuma ser voltada para os lados ou ligeiramente para baixo. Com o passar dos dias, vai avermelhando até murchar, quando ainda pode secar na planta ou cair.
Mas se essa planta for bem conduzida durante o seu crescimento, pode-se tornar uma arvoreta, com bom uso na arborização urbana. O tamanho é de, no máximo, 4 metros de altura.

Cóstus-sanguíneo – (Costus erythrophyllus)


costus sanguineo
Família:
 Angiospermae
Herbácea semi-ereta, essa planta mede entre 40 e 80 cm de altura, com hastes verde-acobreadas. As folhas são carnosas e aveludadas, verdes e cor-de-vinho na parte de baixo). Já as inflorescências, em espigas ralas, trazem flores grandes, cor-de-rosa, formadas no Verão.
Originária da América Central. Deve ser cultivada à meia-sombra, em terrenos enriquecidos por matéria orgânica, desde que mantidos sempre umedecidos.
Não há como não ficar admirado com as folhas desta planta perene. Simplesmente porque na frente ela é verde, como as demais, mas no verso, apresenta o tal tom sanguíneo a que se refere seu nome popular.
No conjunto, uma cor contrasta com a outra com tanta propriedade, que as suas flores quase passam despercebidas (mas também são bonitas, vale dizer!).
O apelo ornamental é inegável.
A cóstus-sanguíneo multiplica-se por divisão da planta, em qualquer época do ano, mas não tolera as geadas. Pode ser cultivada em vasos e em conjuntos.

Bandeira-espiral – (Costus malortieanus)


bandeira-espiral
Família: Angiospermae
Herbácea ereta que pode chegar a medir entre 80 e 90 cm de altura.
Possui hastes suculentas, em tom verde-bronzeado. Suas folhas são carnosas, dispostas horizontalmente em espiral (concentradas nas extremidades das hastes). Produz uma espiga curta, com flores tubulares amarelas.
Origem: América Central
Planta tipicamente tropical, a bandeira-espiral prefere as áreas de meia-sombra e cresce em canteiros ricos em matéria orgânica e bastante úmidos.
Essa folhagem, conhecida também por gengibre-espiral, é adequada para a formação de maciços ou renques (fileiras), mas também pode-se plantá-la isoladamente.
A vantagem é que ela floresce o ano todo, o que a faz uma excelente planta para ornamentação.
Geralmente essa espécie se multiplica pela divisão da planta e por estacas (obtidas pelo corte das hastes e postas para enraizar sob estufas).

Árvore-Malva


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Embora popularmente chamada de árvore, essa planta é uma herbácea anual que atinge até 60 cm de altura. Seu grande atrativo são as flores de até 10 cm de diâmetro que despontam continuamente durante o Verão e o Outono.
A árvore-malva, é nativa da região mediterrânea, característica de clima subtropical árido, no Brasil é indicada para formar renques ao longo de muros e cercas, sob sol pleno, em regiões de clima subtropical.
Precisa de solo fértil e mantido úmido, reproduze -se por sementes.

Manacá-de-Cheiro ou Manacá-de-jardim (Brunfelsia uniflora)

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Manacá-de-Cheiro ou Manacá-de-jardim (Brunfelsia uniflora)
Também brasileira e extremamente perfumada. A floração ocorre na primavera e verão com flores inicialmente azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas.
Devem ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Toleram sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.
É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminar as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 m de altura. Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos.
Também podem ser plantadas em vasos grandes observando suas necessidades.
Para manter a boa hidratação e evitar apodrecimento, as regas em canteiros devem ser diárias durante o período de floração, regulares em época de poucas chuvas e moderada em períodos chuvosos, em todos os casos, porém, a terra deve ser regularmente drenada. No caso dos vasos, as regas devem ser sempre regulares (2 a 3 vezes semanais) e a terra que envolve a planta deve ser trocada a cada dois anos.

Manacá-da-serra-anão (Tibouchina mutabilis Var. “Nana”)

Manac-a-da-serra-anão
Manacá-da-serra-anão (Tibouchina mutabilis Var. “Nana”)
Arbusto de até 3 m de altura. Planta brasileira que vai bem a pleno sol ou à meia sombra, com pelo menos 4 horas de sol por dia e água três vezes por semana. Floresce em entre abril a novembro. A multiplicação pode ser por estacas.
Mas como este processo tem baixo aproveitamento, nesta espécie, aconselha-se a obtenção de mudas já crescidas. É muito importante que no final da florada (em novembro) a planta seja podada. Além de determinar o tamanho da planta, a poda ainda prepara a planta para a floração seguinte.
Pode ser plantada em vasos grandes desde que sejam observadas suas necessidades.
O grande atrativo do Manacá da Serra anão está na floração abundante que produz.
Os botões desabrocham na planta de apenas 6 meses de idade, entre os meses de abril e novembro.
As pétalas escurecem homogeneamente do branco ao lilás, como a outra comum passando por uma coloração intermediária rosa-clara, que enfeita a planta com três tonalidades distintas.

Cabeleira-de-velho (Euphorbia Leucocephala)


Cabeleira-de-velho (Euphorbia Leucocephala)
Planta arbustiva e frequentemente utilizada em jardins do mundo inteiro. Bem típica da região americana, essa planta pode ser usada para formação de áreas ornamentais, em grupos ou de forma isoladas, como a formação dela é muito interessante e bem diferente, cai bem em qualquer ornamentação.
Mesmo sendo uma planta que não vai exige muitos cuidados de quem cultiva, conhecer alguns poucos detalhes faz toda a diferença na hora de plantar.
A espécie pertence à família das Euphorbiaceae, originária da América. Categorizada como um arbusto tropical, essa planta pode chegar até 4 m de altura quando são bem cultivadas. Dependendo da região de cultivo, essa planta vai receber outros nomes populares como Cabeça Branca, Neve da Montanha, Cabeleiro de velho, Flor de Criança e Leiteiro. Todos os nomes remetem sempre à aparência da árvore.
Arbusto muito ornamental usado em jardins em todo o mundo. De seiva leitoa, o caule dessa planta é bem ramificado e as flores aparecem mais no Outono e no Inverno, são pequenas com formato de estrela e sempre na cor branca. Possuem brácteas de um branco mais próximo ao creme que circundam as inflorescências.
Pode ser mantida tranquilamente em locais internos, pois ela consegue sobreviver nesses ambientes. A única ressalva é que, caso você opte por ter essa planta dentro da sua casa ou até mesmo em uma área fechada, você deve evitar totalmente a iluminação artificial durante a noite no seu canteiro. Isso vai fazer com que o florescimento da planta seja totalmente afetado e ele atrasa ou pode acontecer de não existir.
Por ser um arbusto tropical, preferencialmente deve ser cultivado em locais onde os climas equatorial, subtropical e tropical predominem, pois dessa forma a planta irá se desenvolver com mais facilidade. Como a planta possui um ciclo de vida perene, terá florações mais longas e consequentemente, uma planta com folhas, flores e frutos aparecendo durante o ano inteiro.
O cultivo da cabeleira de velho deve ser sob o sol pleno, com solo fértil e com uma capacidade de drenagem muito boa. Essa planta não exigir muito, mas é preciso que o solo esteja sempre enriquecido com matéria orgânica e seja irrigado periodicamente. O arbusto vai conseguir suportar pequenos períodos de estiagem e ser cultivado a meia sombra ou em ambientes internos, porém nessas condições não florescerá muito bem.
As adubações devem ser feitas de dois em dois meses e de preferência nos meses mais quentes do ano. Sendo cultivada em regiões com o clima subtropical predominante, as florações são mais intensas. Deve ser realizada podas logo após cada um dos florescimentos, assim a planta crescerá muito mais bonita e ramos mais bem colocados. Alerte-se apenas para não podar além de 1/3 (um terço) da planta, pois pode prejudicar o seu desenvolvimento.
Sempre que precisar fazer o manejo da cabeleira de velho, é indicado que se use luvas descartáveis, pois essa espécie possui uma seiva tóxica em sua composição que pode gerar uma reação na pele com irritação e leves queimaduras. A multiplicação da cabeleira de velho é feita por sementes ou por estacas.
A cabeleira de velho não vai exigir muitos cuidados na hora da manutenção, mas você deve sempre atentar-se sempre para os principais cuidados, pois isso vai deixar a sua planta ainda mais bonita.
Multiplica-se por sementes e por estacas.

Caliandras


calliandra tweedii
As Caliandras pertencem à família Leguminosae  e o gênero Calliandra compreende mais de 150 espécies de arbustos ou arvoretas, originárias de zonas tropicais e subtropicais das Américas. No Brasil podem ser encontradas em seu habitat natural, na região de Cerrado, chegando até as áreas de Caatinga no Nordeste, mas também em outras regiões com climas mais amenos.
Por ser uma leguminosa que apresenta folhas em folíolos (bipinadas) estes por sua vez divididos em outras folinhas ainda menores. O Nome do gênero também e decorrente da numerosa presença de estames, tem sua origem etimológica no grego e significa estames bonitos.
As caliandras despertam bastante interesse não somente pelo seu potencial paisagístico, proporcionado pelo aspecto exótico das suas inflorescências, mas também pela sua elevada rusticidade, adaptando-se as mais diferentes paisagens.
Além do valor ornamental, a madeira em algumas espécies e extremante dura, sendo utilizada para a fabricação de bengalas e cabos de ferramentas.
As caliandras gostam de muita luminosidade, preferem sol pleno, ou pelo menos 5 a 6 horas diárias, quanto ao solo é pouquíssima exigente, mas apresenta melhores resultados em solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, deve se tomar o cuidado de não encharcar demais o solo.
A propagação pode ser feita colhendo-se as sementes diretamente nos frutos, quando estes se abrem espontaneamente, ou então por estaquia; As estacas devem ter cerca de 20 cm de comprimento, retiradas de ramos mais lenhosos, sendo conveniente para se aumentar a taxa de ¨pegamento¨ a utilização de hormônios de enraizamento. As sementes devem passar por um processo de quebra de dormência, pois estas apresentam um tegumento bastante rígido.
Tendo-se as mudas deve-se abrir covas de 40 cmaproximadamente e adicionar partes iguais de areia, argila e material orgânico curtido.
Na época da floração, seu jardim irá ganhar um colorido vistoso e será muito visitado por beija-flores, que parecem ter uma predileção por essas plantas.

Giesta (Spartium junceum)


giesta
Popularmente conhecida como Vassoura-espanhola ou Retama, a Giesta é originária das Ilhas Canárias e Mediterrâneo, possui crescimento ereto e pode variar de 1,5 m até 3 m de altura, e apesar de bela e muito ornamental esta em desuso no Brasil.
Este arbusto tem uma ramagem muito fina e delicada folhagem, porém, apesar de linda e exuberante é preciso cautela em seu cultivo, pois, a planta é tóxica e possui poderosos alcalóides (esparteína e citisina) e deve ser mantida longe de animais de estimação e crianças.
Por conta disto foi caindo no esquecimento e deixando de ser aplicada nos projetos paisagísticos.
Suas grandes inflorescência surgem nas pontas dos ramos, do final do Inverno até o Verão. A planta fica repleta de flores amarelas muito perfumadas.
Para garantir uma floração eficiente é recomendado uma adubação (NPK 04-14-08) na primavera, e para estimular novos brotos, podas de formação devem ser feitas a cada 2 anos.
É excelente para compor maciços e renques, mas até como planta isolada seu charme chama a atenção, sua propagação é através de suas sementes que surgem de pequenas vagens finas e achatadas (escuras quando maduras), que caídas ao chão germinam facilmente.
A Giesta é rústica e necessita apenas de sol pleno, solo rico em matéria orgânica e bem drenado, nestas condições se desenvolvem rapidamente sendo considerada até como planta invasora, ainda, tolera solos fracos e salinos e até períodos curtos de seca.
Esta bela espécie aprecia principalmente o clima da região sul do Brasil e das regiões serranas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Se não fosse sua toxidade esta espécie seria muito procurada para compor jardins campestres, mediterrâneos ou contemporâneos.
É uma planta xerófita onde até seus ramos apresentam função fotossintética, devido ao tamanho reduzido das flores, adaptadas para diminuir a perda de água por transpiração.

Névoa-azul (Bartlettina sordida)


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As florestas do México são o lar de muitas jóias raras, como a espetacular flor Névoa Azul, também conhecida como roxo-real, formalmente classificada no gênero Eupatorium.
É um arbusto ereto com folhas atraentes, grandes, levemente ásperas, verde-escuras e com veios proeminentes. Produz flores azul-lilás aglomeradas como grandes pompons. É uma planta rara só encontrada em jardins botânicos. Cresce em temperaturas moderadas e não em climas quentes.
Ela cresce até 15 m de altura, embora possa ser podada em qualquer altura que seja conveniente.
Suas folhas grandes, aveludadas dão à planta um olhar tropical. Na Primavera, as hastes florais sobem acima de folhagem.
As flores têm um perfume agradável, cheirando um pouco como lilases. Esta planta se tornou invasiva em partes da Austrália e Nova Zelândia.

Salgueiro-americano (Salix discolor)


Salix discolor
Espécie de arbusto ou arvoreta nativo das florestas úmidas da América do Norte –  Estados Unidos, da mesma família dos salgueiros. É também conhecido popularmente de Vime-unha-de-gato, por causa de suas flores felpudas que surgem nos ramos.
Sua ramagem é ramificada, ereta e lenhosa., geralmente com a casca lisa, e pode ter diferentes tonalidades de castanho, do mais claro, passando pelo marrom, até o vermelho.
As folhas são alternas e com nervuras claras e bem marcadas. As inflorescências são como pequenos pompons (as masculinas), macias, brilhantes e sedosas, devido ao longos e numerosos estames. As femininas não têm o mesmo efeito ornamental, sendo mais longas e não felpudas.
As flores surgem na primavera, antes mesmo do surgimento das folhas. Elas são muito atrativas para abelhas e borboletas. Há muitas variedades deste salgueiro, que variam principalmente no porte, cor dos ramos, assim como no tamanho, forma e cor das flores.
No Brasil, este salgueiro é muito usado como uma planta de corte, seus ramos, com as flores prateadas e globosas são utilizados em arranjos florais, oferecendo um efeito bonito.
É uma árvore é geralmente cultivada em regiões com frio invernal, em fazendas que visam a produção dos ramos para corte. No entanto, ela também pode oferecer suas qualidade ornamentais no paisagismo, podendo ser conduzidas como árvore ou arbusto. No outono e inverno, suas folhas adquirem belos tons de amarelo, antes de cair. O fato de ser uma árvore caduca, a torna interessante em locais em que se deseja sombra no verão e luz no inverno.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após a implantação e sempre que ocorrer estiagem.
É uma planta muito exigente em termos de água, preferindo locais úmidos e pantanosos, como à beira de cursos d’água.
Pode crescer livremente, sem podas, mas podemos estimular uma forma mais compacta e o porte arbustivo ao efetuar podas após a floração. Podas drásticas a cada três anos, irão resultar em ramos mais longos e flores maiores.
Sua multiplicação é bem fácil, podendo ser por sementes e estacas, que podem ser colocadas a enraizar em substrato mantido úmido ou mesmo em vasos com água trocada regularmente.
Na reprodução por estacas, deve-se escolher os ramos novos, semi-lenhosos e com ao menos duas gemas. A inconveniência da propagação por sementes é conseguir indivíduos fêmeas, que não são muito ornamentais.

Brovália (Browallia americana)


Browallia americana
Espécie vegetal que se destaca pela beleza de suas flores que podem ser cultivadas com o objetivo de serem usadas no paisagismo e com efeitos decorativos.
A Brovália é uma espécie nativa das Américas (América do Sul, América Central e América do Norte), sendo oriunda do México, e pertence à família Solanaceae.
A família Solanaceae está dividida em 10 gêneros e aproximadamente 3.000 espécies. É uma família de espécies vegetais amplamente encontrada na América do Sul, pois encontram nessa região as condições climáticas ideais de cultivo.
As espécies que compõem a família das Solanaceae podem ser encontradas sob a forma de ervas, árvores e algumas espécies podem ser trepadeiras. As plantas dessa espécie se caracterizam por ser rústicas, isto quer dizer que elas se adaptam facilmente ao local de cultivo e se desenvolvem sem a necessidade de serem tomados grandes cuidados da parte de quem cultiva essas plantas.
A Brovália é uma espécie vegetal arbustiva, isto é, tipo de planta que se ramifica muito próximo ao solo, apresentando um porte pequeno quando comparada às árvores.
É uma planta bastante florífera, rústica e chama a atenção das pessoas por ser muito bonita. Essa espécie vegetal  é perene, ou seja,  possui ciclo de vida longo, período maior que dois anos.
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Espécie vegetal que se destaca pela beleza de suas flores que podem ser cultivadas com o objetivo de serem usadas no paisagismo e com efeitos decorativos.
A Brovália é uma espécie nativa das Américas (América do Sul, América Central e América do Norte), sendo oriunda do México, e pertence á família Solanaceae.
A família Solanaceae esta dividida em 10 gêneros e aproximadamente 3.000 espécies. É uma família de espécies vegetais amplamente encontrada na América do Sul, pois encontram nessa região as condições climáticas ideais de cultivo.
As espécies que compõem a família das Solanaceae podem ser encontradas sob a forma de ervas, árvores e algumas espécies podem ser trepadeiras. As plantas dessa espécie se caracterizam por ser rústicas, isto quer dizer que elas se adaptam facilmente ao local de cultivo e se desenvolvem sem a necessidade de serem tomados grandes cuidados da parte de quem cultiva essas plantas.
A Brovália é uma espécie vegetal arbustiva, isto é, tipo de planta que se ramifica muito próximo ao solo, apresentando um porte pequeno quando comparada às àrvores.
É uma planta bastante florífera, rústica e chama a atenção das pessoas por ser muito bonita. Essa espécie vegetal  é perene, ou seja,  possui ciclo de vida longo, período maior que dois anos.
O caule da Brovália é muito ramificado e possui uma textura herbácea, isto é, o caule não apresenta estrutura lenhosa. Seu porte é pequeno, pois através do caule ramificado a planta forma estrutura de pequenas moitas, que atingem uma altura media de 60 cm e uma largura de 50 cm.
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As folhas da Brovália são de coloração verde, pequenas e formato oval. As flores apresentam a forma de uma estrela e normalmente possuem a coloração azul, com o centro de cor branca e são pilosas. Existe a ocorrência de flores nas cores violeta e branca. A floração da Brovália se inicia na primavera e se estende até o verão.
CultivoA Brovália é uma espécie vegetal que gosta de um clima ameno e agradável, e por isso mesmo não gosta de climas extremamente quentes e não suporta os climas muito frios. A planta não suporta geadas.
Deve ser cultivada sob luz difusa ou sob meia sombra. O solo ideal para o cultivo da Brovália deve ser fértil e possuir uma boa condição e capacidade de drenagem.
A espécie vegetal aprecia o solo úmido, contudo isso não quer dizer que o solo possa ficar encharcado. Essa condição pode gerar o sufocamento das raízes, o que pode levar a planta à morte. Para o solo se manter sempre apto e em condição de cultivo, pode ser feito o uso de material orgânico, que reponha os nutrientes necessários para que a planta consiga se desenvolver de forma plena.
As regas devem ser feitas de forma regular. E a planta, apesar de ser perene, ela deve ser cultivada como uma planta que tem ciclo de vida anual, pois com o passar do tempo, a Brovália perde o vigor e a sua beleza.
Apesar de ser uma espécie vegetal anual, a Brovália apresenta um crescimento e florescimento bastante duradouro e se espalha com abundancia com bastante facilidade. Devido as flores apresentarem um tom azulado, ela é complementar ao amarelo, o que torna essa espécie vegetal um grande companheira para os tagetes (planta nativa do México, que se caracterizam por serem plantas herbáceas que possuem flor alaranjadas, amareladas e avermelhadas que exalam um odor muito intenso).
A Brovália pode ser cultivada em combinação com flores de outras cores, como por exemplo: lavanda, róseas e violáceas.
No paisagismo, pode ser cultivada em forma de maciços ou em forma de bordaduras Também pode ser cultivada em vasos, jardineiras e cestas suspensas. Nessas situações a planta seria cultivada de maneira pendente.
MultiplicaçãoA espécie vegetal pode se multiplicar de duas formas: por dispersão das sementes e por estaquia. A multiplicação por dispersão de sementes consiste em pegar as sementes geradas pelas flores da planta e espalhá-las para que possam gerar novas espécies da planta. As sementes são colocadas para germinar ao ar livre no período da primavera.
A Brovália é uma espécie vegetal que possui como característica de se auto semear, isto é, as flores geram as sementes e essas caem no solo e conseguem as condições de cultivo de forma natural, conseguindo semear e formar uma nova planta. Devido a esta característica, a planta pode se tornar uma planta invasiva.
A Multiplicação por estaquia consiste na formação de estacas nas pontas dos ramos da planta, que com a presença de flores, ramos e raízes possam ter condições de gerar uma nova planta quando as estacas (mudas) forem conduzidas para outro local. O pinçamento ou beliscamento ajuda no processo de multiplicação por estaquia e encoraja a planta a crescer.

Senna Didymobotrya


Senna Didymobotrya
Diferente de suas irmãs, que são arbóreas, a Senna didymobotrya é uma planta que cresce na forma de um arbusto denso, de mais ou menos 3 m, bastante resistente a vários tipos de pragas.
Nativa da África, foi introduzida a várias partes do mundo por ser uma planta de uso ornamental um tanto incomum: as flores que nascem são amarelas e pretas nas pontas, tendo o cheiro incomum de pipoca, por isso é chamada de árvore-da-pipoca.
A planta está sempre verde, com grandes folhas pinadas, tomentosas, e cachos eretos, na base com flores amarelas-douradas, brilhantes, e, no ápice, botões florais cobertos por brácteas castanhas-escuras.
Toda a planta exala um cheiro característico, a pipocas, mais acentuado nos botões florais.
Alguns povos do Quénia usam as sementes para preparar um tipo de leite azedo, consumido só durante certas festividades.
Além de ornamental, a planta também possui outros usos na África: pode ser utilizada como purgante e como um remédio no combate da malária; de suas folhas é feito um chá que é usado para dores generalizadas de estômago; na pesca é usada como uma espécie de entorpecente para os peixes; no Sri Lanka e na Índia tem como função ser adubo orgânico para diversos tipos de plantio.

Amamélis (Loropetalum Chinense)


Loropetalum Chinense
A Amamélis é um arbusto que teve origem no Japão, China e Himalaia, são utilizados como planta decorativa em jardins e canteiros e pode chegar a até 4 metros de altura. A planta possui caule ramificado e ereto, com ramagem bem aberta.
Suas folhas são alternadas, ovaladas, com nervuras bem marcadas, sendo verdes ou amarronzadas.
As primeiras flores desse arbusto de médio porte surgem na primavera e possuem como características pétalas estreitas, como fitas, que são um pouco recurvadas. Os pequenos conjuntos dessas flores são similares a uma aranha. É possível encontrá-las nas cores rosa, branca ou vermelha. Se forem bem cuidadas, podem florescer várias vezes ao longo do ano.
Essa planta não exige muitos cuidados e podem ser cultivados solitários ou em conjunto.
Apesar de não precisarem de podas, a prática pode ser feita para dar um formato mais compacto à planta. Elas possuem um aspecto gracioso, que combina com os jardins serranos, e pode ser mantida isolada ou em conjunto com outras flores. Também pode ser cultivada como um bonsai para enfeitar a casa ou o escritório.
Loropetalum Chinense11
Seu ciclo de vida é perene e seu cultivo deve ser realizado em locais com meia-sombra ou com incidência solar constante, em solo fértil, com um pouco de acidez, irrigado periodicamente e enriquecido com matéria orgânica. A planta gosta de clima ameno e suporta o frio moderado. Quando está bem estabelecida, ela tolera o calor e a estiagem por um curto período de tempo. Sua multiplicação é feita por meio de sementes e alporquia.
A amamélis é também conhecida como flor-chinesa-de-franjas. Existem duas formas conhecidas desta flor em existência na atualidade, sendo que uma é a de cor amarelo pálido ou branco, que tem as folhas de um verde viçoso.
A outra variedade é de um tom mais róseo, com pétalas de um rosa intenso ou mais claro, com folhas que variam de um tom de vermelho bronze até verde oliva ou vinho quando a planta está madura o suficiente. Claro que isso depende da seleção das plantas e das condições de atmosfera, temperatura e tipo de solo enquanto ela estava crescendo.
A amamélis é uma planta que tem folhas durante todas as estações do ano, dando a impressão de estar sempre verde, as quais formam camadas horizontais. As folhas são arranjadas de maneira alternada, chegando a atingir 5 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, causando uma sensação abrasiva ao toque.

Myrtha ou Érica-japonesa (Leptospermum Scoparium)


Leptospermum Scoparium
A Myrtha é uma espécie classificada como árvore de pequeno porte ou arbusto. Apesar de encontrarmos a Myrtha no Brasil, a sua origem é da a Nova Zelândia e também da Austrália e pertence à família Myrtaceae e também conhecida popularmente como Érica-japonesa.
Sua altura fica entre 2 a 5 m. Normalmente, os exemplares são vistos entre essa média de tamanho de menor e maior, porém em raras exceções, a Myrtha pode alcançar o tamanho de uma árvore considerada moderada, chegando a ter 15 m de altura.
Essa espécie, ainda falando da sua classificação, é considerada perene, isto é, durante toda a sua vida ela passa várias vezes pelo ciclo completo e não morre.
As folhas da Myrtha são pequenas, mas a sua ramificação é muito densa, falando em medidas, as folhas medem entre 7-20 mm no que diz respeito ao comprimento, no que diz respeito a largura, essa medida é de 2-6 mm.
Suas flores podem ser rosa, vermelhas e brancas, e se apresentam com somente cinco pétalas. As rosas são as mais raras.
As flores tem uma particularidade muito interessante, elas podem ser simples ou desabrocharem de uma forma como se tivessem dobradas.
É uma planta que gosta do frio, aliás, quanto mais ameno o clima, mais bonita ela vai crescendo e suas flores vão aparecendo em grande quantidade. No calor forte, as flores aparecem, mas, bem poucas e a árvore não têm a mesma beleza.
Podemos dizer que a Myrtha tem um aspecto “aberto”, isto é, ela se “espalha”, porém, caso a vontade seja de ter uma árvore mais compacta, o efeito pode ser conseguido com as podas, que devem ser leves e periódicas.
Leptospermum Scoparium1
No paisagismo a Mirtha tanto é utilizada como planta isolada, como bordaduras e até mesmo, em maciços. Também é muito usada na arte do bonsai, e a explicação para o seu uso com essa técnica é pelo fato de ela ter flores e folhas pequenas.
Apesar de gostar do clima ameno quando ao cultivo dessa espécie, vale ressaltar que o ideal é plantá-la em solo fértil e sob sol pleno. Outro detalhe importante é o cuidado com a drenagem dessa terra. Além isso, considere que é necessário enriquecer o solo com matéria orgânica.
A irrigação da Myrtha é feita com frequência, mas é necessário observar para não colocar água em excesso sobre a planta.
Deve ser adubada periodicamente e vale lembrar que a planta não suporta o calor em excesso. No caso da multiplicação, a melhor maneira de fazer é através do método de estaquia, mas também pode ser através de sementes.
Como fazer a multiplicação por estacasO primeiro passo é a escolha do recipiente onde deverá ser feita a multiplicação por estacas da Myrtha, o lugar ideal tem que ter profundidade entre 10 e 15 cm. Vale ressaltar que o vaso deve ser usado para uma única espécie de planta, jamais elas devem ser misturadas.
O segundo passo, também de extrema importância, é quanto a escolha da terra. Use um primeiro substrato leve, que tenha areia e húmus, ligeiramente aperte-o e depois sim, as estacas podem ser colocadas.
A profundidade aqui deverá ser de pelo menos 5 cm, para que seja possível o enraizamento. Somado tudo isso, considere que para fazer a multiplicação por estacas, essa vasilha com terra deverá ter pelo menos 7,5 cm.
Obviamente, para fazer a multiplicação da planta usada deverá ser saudável e importante que seja adulta. Caso dê para ver no caule, os nós, corte ao menos 4 deles. Caso contrário, as estacas deverão ser cortadas observando 15 cm. Outra opção é o corte dos ramos novos, aproveitando as laterais.
Leptospermum Scoparium2
Preparando a estaca para o enraizamentoO primeiro passo para que seja possível fazer a estaca usando o método do enraizamento é retirando as folhas que ficam em volta do caule, deixe somente permanecer a parte de baixo. No caso da presença de nós, a distância do último não pode ser maior do que 5mm. Outro detalhe importante é que ser feito um corte limpo, não pode ficar rasgos.
A estaca precisa de energia para o enraizamento, por isso, é necessário retirar as pontas das folhas maiores, botões e flores também devem ser retirados.
Depois desse processo, as mudas deverão ser acomodadas nas vasilhas que deverão crescer. A terra em volta deve ser levemente apertada. Depois de todas cultivadas, a terra deverá ser umedecida e também a estaca, aconselha-se a usar pulverizador para molhar.
Elas devem permanecer em um lugar longe do sol direto, mas que recebam a sua luz indiretamente. Também pode ser usado um saco plástico para cobrí-las, formando uma mini estufa, quando necessário atingir determinada temperatura, caso que não é o da Myrtha. Porém, neste caso, observe que precisa ter uma saída para circulação de ar.
O tempo de enraizamento varia de acordo com cada planta e a espécie que pertence, porém, em regra geral, não surgirão raízes com menos de 10 dias.
Leptospermum scoparium4
Durante esse período, esperando que as raízes surjam, poderá ser conferido para ver como as estacas estão. Faça isso levantando a terra com muito cuidado e use um garfo para fazer. Mas, lembre-se, todo cuidado é pouco. Se você acha que não consegue mexer sem causar danos, é melhor ter paciência e esperar. Procure saber com um profissional quanto tempo demora, para que aquela planta crie raízes.
Deixe suas estacas no vaso somente até que a quantidade de terra seja suficiente, as raízes não podem ultrapassar 1 cm. Quando atinge esse tamanho é hora de mudá-las de vaso.

Chrysopogon zizanioides , comumente conhecido como vetiver e khus , é um capim pereneda família Poaceae

  Chrysopogon zizanioides  , comumente conhecido como  vetiver  e  khus , é um  capim  perene da  família  Poaceae Chrysopogon zizanio...