segunda-feira, 23 de julho de 2018

Coroa-de-cristo (Euphorbia milii)


Euphorbia milii
Cerca-viva de proteção por excelência, a coroa-de-cristo é facilmente vista ladeando muros e cercas em chácaras, sítios e fazendas, além de garantir presença em áreas urbanas graças tanto ao colorido das inflorescências quanto aos espinhos que mantêm afastados quem não deseja ferir-se com eles.
A planta é nativa da ilha de Madagascar e encontrou refúgio certo em terras nacionais – regionalmente, o arbusto pode receber o nome de dois-amores, bem-casados, coroa-de-Nossa-Senhora, dentre outras variações.
É considerado um arbusto suculento por reter água o suficiente para tolerar pequenos períodos de estiagem; muito ramificado, pode atingir até um metro de altura se não for devidamente podado.
Suas inflorescências de cores vivas – vermelhas, amarelas, brancas ou em tons rosa, dependendo da variedade, dão à coroa-de-cristo um elevado valor ornamental. As brácteas destacam as pequenas flores no centro e florescem durante todo o ano.
Possui espinhos afiados com cerca de 3 cm de comprimento. Além destas extremidades pontiagudas, o arbusto requer cuidado também no que diz respeito à toxicidade.
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Possui um látex leitoso que pode causar dermatites em pessoas sensíveis, além de irritação nas mucosas. Se os olhos forem atingidos, a córnea pode ser danificada, podendo causar até cegueira.
Se o látex for ingerido, pode causar enjoos, vômitos e diarreia; recomenda-se plantá-la em áreas rurais como divisor de espaços ou em áreas onde não haja trânsito frequente de crianças e animais domésticos.
Esta planta deve ser cultivada a pleno sol, de preferência em solos férteis e com regas periódicas, mas se adapta facilmente depois de estabelecida em solos fracos e com pouca água. O seu manuseio deve ser sempre realizado com luvas grossas e com bastante cuidado, devido tanto a presença dos numerosos espinhos, como por apresentar um látex tóxico, que pode provocar irritação nas mucosas dos olhos, na boca e na pele.
coroa-de-cristo
Apesar de tolerar áreas sombreadas, a floração ficará prejudicada. O solo precisa ser fértil, e ter sua adubação reforçada semestralmente com adubo animal curtido.
Por ser uma planta suculenta, prefere ambientes com baixa umidade relativa do ar e solo sem encharcamento, por isso as regas devem ser feitas preferencialmente com o solo seco. Permite podas de contenção e limpeza. Multiplica-se facilmente no inverno por estacas.

Chrysopogon zizanioides , comumente conhecido como vetiver e khus , é um capim pereneda família Poaceae

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