Aegopodim podagraria | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Aegopodium podagraria L. | |||||||||||||||||
Sinónimos[1] | |||||||||||||||||
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Aegopodium é uma espécie de planta medicinal pertencente à família Apiaceae. É originaria da Eurásia.
Descrição[editar | editar código-fonte]
Tem uma cor variada de verde e branco que às vezes se torna verde dentro de uma zona. As flores são pequenas, de cor branca, com cinco pétalas e saem acima das folhas, em grupos planos.
Forma manchas densas e é considerada como uma ameaça ecológica, é invasivo e reduz a diversidade de espécies na superfície do solo. Por este motivo utiliza-se, com frequência, para a manutenção do cobertura vegetal.
Propriedades[editar | editar código-fonte]
Princípios activos[editar | editar código-fonte]
Contém Vitamina C (folhas)
Indicações[editar | editar código-fonte]
Utiliza-se como sedativo, diurético (frutos), aromático, estimulante, resolutivo, cicatrizante. Usado para o reuma e a gota, varizes, doenças da pele. Os frutos em infusão ou decoção usam-se para doenças intestinais, renais ou da vesícula.[2]
Preparação, receitas[editar | editar código-fonte]
Utilizam-se as folhas frescas para a gota e secas em infusão para o reuma. As folhas trituradas podem-se empregar para refrescar a pele depois da picada de insetos. As folhas frescas cortadas finamente com carne picada e puré de aveia para facilitar a digestão.[2]
Distribuição[editar | editar código-fonte]
Portugal[editar | editar código-fonte]
Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental e no Arquipélago dos Açores.
Em termos de naturalidade é nativa da primeira região e é introduzida na segunda.
Protecção[editar | editar código-fonte]
Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.
Taxonomia[editar | editar código-fonte]
Aegopodium podagraria foi descrita por Carolus Linnaeus e publicado em Species Plantarum 2: 265. 1753.[3]
Aegopodium: nome genérico que deriva das palavras gregas: αἴγειος (Aigeos = "cabra") e πούς-ποδός (pous-podos = "pé") e refere-se à forma das folhas, que recorda a um pé de cabra.
podagraria: epíteto
- Aegopodium latifolium Turcz. [1844, Bull. Soc. Imp. Naturalistes Moscou, 17 : 711]
- Ligusticum podagraria Roth & T.lestib.
- Tragoselinum angelica Lam. [1779, Fl. Fr., 3 : 449] [nom. illeg.]
- Sium podagraria (L.) Weber in F.h.wigg. [1780, Prim. Fl. Holsat. : 24]
- Sison podagraria (L.) Spreng. [1813, Pl. Umb. Prodr. : 35]
- Seseli podagraria (L.) Weber
- Seseli aegopodium Scop. [1771, Fl. Carniol., ed. 2, 1 : 215] [nom. illeg.]
- Selinum podagraria (L.) E.h.l.krause in Sturm [1904, Fl. Deutschl., ed. 2, 12 : 57]
- Podagraria erratica Bubani [1899, Fl. Pyr., 2 : 351] [nom. illeg.]
- Podagraria aegopodium Moench [1794, Meth. : 90]
- Pimpinella podagraria (L.) T.lestib. [1828, Botanogr. Belg., 2 (2) : 269]
- Pimpinella angelicifolia Lam. [1785, Encycl. Méth. Bot., 1 : 451]
- Carum podagraria (L.) Roth [1827, Enum. Pl. Phan. Germ., 1 (1) : 946]
- Apium podagraria (L.) Caruel in Parl. [1889, Fl. Ital., 8 : 467]
- Aegopodium angelicifolium Salisb.
- Aegopodium simplex Lavy
- Aegopodium ternatum Gilib.
- Aegopodium tribracteolatum Schmalh.
- Apium biternatum Stokes
- Sium vulgare Bernh.[4][5]
Nome comum[editar | editar código-fonte]
- Português: pequena-angélica, angélica menor.[6]