Portulaca oleracea | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||
Portulaca oleracea |
Portulaca oleracea, também conhecido como beldroega comum, baldroega, onze-horas e salada-de-negro[1] é um arbusto de folhas suculentas e flores coloridas da família Portulacaceae.[2]
Na Índia é silvestre, e consumida há milhares de anos. É cultivada no Oriente Médio e em parte da França. Foi popular na Inglaterra na época de Elisabeth I. Tornou-se daninha em parte da América do Sul e do Norte
Uso culinário[editar | editar código-fonte]
Desde a antiguidade a Portulaca oleracea tem sido usada na alimentação humana em saladas ou cozida. toda a planta é comestível. No Egito e Sudão é cultivada comercialamente para o consumo.[4]
Embora considerada uma erva daninha nos Estados Unidos, a Portulaca oleracea pode ser consumida como salada, as folhas têm um sabor ligeiramente ácido e salgado e é consumido em grande parte da Europa, Oriente Médio, Ásia e México.[5][6] A Portulaca oleracea é um dos ingredientes da sopa francesa soupe bonne femme.[2]
No sul de Portugal é muito usada na confecção de uma sopa típica. No Oriente, em geral é consumida cozida. Na França é usada em saladas, bem como no Oriente Médio, onde aparece na receita da fatuche. As folhas grossas e suculentas podem ser preparadas em conservas.[3]
Usos medicinais[editar | editar código-fonte]
Popularmente constitui como medicamento contra afecções do fígado, da bexiga e dos rins, além de combater o escorbuto. Quando cozido é diurético e aumenta a secreção de leite materno, o suco da planta é usada para afecções dos olhos e as sementes contra parasitas intestinais. [7] É antioxidante por ser uma fonte de vitamina C,[8] anti-inflamatória, antifúngica e analgésica.[9] Folhas suculentas da beldroega têm mais ácidos graxos ômega-3 do que em alguns dos óleos de peixe. [10]
Um estudo de 2007 comprovou a atividade hepatoprotetiva do extrato de Portulaca oleracea contra a Rifampicina, uma droga antituberculose que é nociva ao fígado, os níveis AST e ALT aumentados pela droga foram reduzidos significativamente pelo extrato após 48 horas.[11]
Portulaca oleracea constitui um ingrediente efetivo para tratamento contra o Líquen plano oral.[12]
Em um estudo de 2012, a Portulaca oleracea remove eficientemente o bisfenol A, um disruptor endócrino, a partir de uma solução hidropônica, porém, ainda não se sabe como isso acontece.[13]
Seus constituintes ativos incluem: noradrenalina, sais de cálcio, dopamina, ácido málico, ácido cítrico, ácido glutâmico, ácido aspárgico, ácido nicotínico, alanina, glucose, fructose e sucrose.[14]