Pau-ferro Caesalpinia leiostachya | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Caesalpinia leiostachya (Benth.) Ducke 1953 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Caesalpinia ferrea var. leiostachya Benth. |
A Caesalpinia leiostachya (Benth.) Ducke (Caesalpinioideae), vulgarmente denominada pau-ferro ou jucá[1], possui o basiônimo Caesalpinia ferrea var. leiostachya (Benth. 1870).[2]. É uma árvore de grande porte, com origem no Brasil, nativa da Mata Atlântica, na encosta pluvial do Atlântico. A madeira de lei do pau ferro é muito dura, provavelmente a mais densa e pesada das Américas; alguns chamam-na de "ébano" brasileiro; esta densidade altíssima faz com que a espécie, especialmente em parques, seja constantemente atingida por raios. Era utilizada na confecção de tacapes
Etimologia[editar | editar código-fonte]
"Pau-ferro" é uma alusão à dureza de sua madeira. Diz-se que seu nome provém das faíscas e do ruído metálico produzidos por machados quando se atrevem a cortá-las. "Jucá" é oriundo do tupi yu'ká, "matar". O nome é uma alusão a seu uso, pelos indígenas brasileiros, como matéria-prima de suas clavas[4] .
Características[editar | editar código-fonte]
Porte: de 12 até 28 metros.
Copa (formato; diâmetro): arredondada larga; 6 metros em média, por vezes ultrapassando os 12 metros
Tronco: marmorizado, de um branco muito claro entremeado por tons de cinza claro a bege.
Folhas: pequenas e delicadas, muito semelhantes às da sibipiruna na forma, porém em um tom de verde mais escuro. Ao contrário desta outra, os pau-ferros têm folhas perenes.
Crescimento: é considerado rápido para a densidade de sua madeira (1,4 g/cm³).
Floração: flores amarelas muito pequenas e muito pouco destacadas das folhas, quase imperceptíveis a olho nu, formadas de agosto a março.
Frutificação: o fruto é uma vagem extremamente dura e resistente, madura de agosto a outubro.
Ocorrência[editar | editar código-fonte]
Na Mata Atlântica (floresta ombrófila densa) nos estados costeiros do Brasil, da Paraíba até São Paulo. Ocorre desde o estado do Rio Grande do Norte
Usos[editar | editar código-fonte]
Madeira muito dura e extremamente durável e resistente; usada na construção civil e em acabamentos em pisos, bem como na fabricação de partes duras de guitarras e violões, bem como de uma série enorme de objetos de altíssimo luxo como violinos, revólveres, tacos de golfe e de hóquei, cassetetes ou bastões, canetas, bengalas de mão, tacos de bilhar, facas e canivetes, carrocerias de caminhão, painéis de barcos e partes de carros. Arborização paisagística urbana. Medicinal.