Atemoia
Atemoia | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Annona × atemoya Mabb. |
A atemoia é uma fruta híbrida que é obtida através do cruzamento da cherimoia[1] (Annona cherimola, Mill) com a fruta-pinha (Annona squamosa, L.), ambas pertencentes à família das anonáceas (a mesma da graviola).
Variedades[editar | editar código-fonte]
São três variedades que estão bem aclimatadas no Brasil:
- Pink Mammoth, que tem uma fruta grande e perfumada, doce e com poucas sementes.
- Thompson, bem parecida, com um brix superior.
- Gefner
- African Pride, originária da Austrália, que também já foi introduzida no Brasil. É uma variedade nativa da África do Sul e cujo frutos apresentam características mais próximas da cherimoia.[2] É uma cultivar precoce e carrega regularmente frutos de qualidade moderada. Também pode ser originário a partir da variedade israelense, conhecida como "Kaller" . Na Austrália a variedade African Pride substituiu a variedade Pink's Mammoth, pois não tinha o problema de descoloração e amargura junto à casca, que existia na variedade Pink's Mammoth.
Cultivo[editar | editar código-fonte]
O plantio da atemoia através da propagação por sementes não é recomendada porque surgem grandes variações, visto que é uma híbrida. No cultivo da atemoia, devem-se utilizar sempre mudas enxertadas e sadias. Se você deseja adquirir novas cultivares, aí sim, utilize as sementes.
A atemoia é da família das anonáceas, possui uma casca rugosa e pontiaguda, como a da graviola, trazendo em seu interior uma polpa branca com sementes negras, é resultante do cruzamento da pinha com a cherimóia, nativa das regiões tropicais do Peru, Equador e Colômbia. No Brasil as primeiras plantações começaram na década de 60, hoje a área plantada é de aproximadamente um mil hectares, concentrados nas Regiões Sul e Sudeste. O estado de maior produção de atemoia é São Paulo com 43,8%, Minas Gerais, Paraná e Bahia ficam com 18,8% cada. A plantação da atemoia está restrita em alguns países tropicais e subtropicais, por adaptar-se melhor às condições intermediárias entre a cherimóia (clima subtropical) e a pinha (clima tropical). Mas ela também é muito vendida em outras regióes como o norte de Minas Gerais e outros estados, além de ser produzida no Sul e Sudeste do Brasil.