Nome comum: Roselle, groselha, vinagreira.
Nome botânico: Hibiscus sabdariffa L.
Família: Malváceas
Tipo de planta: Arbusto
Ciclo de vida: Perene
Tamanho: 2-3 metros de altura
Época de plantio: Todo ano, exceto em épocas de geada.
Floração: Lilás
Posicionamento: Meia sombra, Pleno sol
Solo: Bem drenado, profundo e com alto teor de matéria orgânica.
Usos: As diferentes partes da planta têm várias utilidades. As folhas são ricas em vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos. Quando ainda estão bem jovens e tenras, as folhas podem ser consumidas em saladas cruas; depois, um pouco mais velhas podem ser refogadas ou se tornar um ótimo ingrediente para o preparo de cozidos, sopas, feijão e arroz. O cálice vermelho tem um sabor azedinho e contém ácidos cítricos, hibístico, málico e tartárico. O cálice pode ser usado na fabricação de geléias, doces, picles, vinho, vinagre, sucos e também no preparo de um excelente chá. Para o preparo do suco são utilizados os cálices crus ou cozidos, que são triturados no liquidificador com água, depois é só coar e adoçar a gosto. O cálice triturado é aproveitado para o preparo de geléia ou doce. Já o chá é obtido a partir do cálice seco à sombra.
Na medicina popular o Hibiscus sabdariffa é usado como anti-espasmódico, anti-inflamatório, redutor da hipertensão, antioxidante natural, afrodisíaco, diurético, laxante suave e auxiliar nas dietas de emagrecimento. Também há indicações de seu uso popular para combater problemas respiratórios, bronquites, gripes e resfriados, gastrite e afecções da pele.
As flores do Hibiscus sabdariffa são ricas em mucilagem, uma mistura complexa de polissacarídeos que se transforma numa fibra gelatinosa quando a água é adicionada.
O chá obtido a partir do cálice da flor contém polissacarídeos em boas quantidades, além de conter também concentrações elevadas de flavonóides - reconhecidos como protetores contra os radicais livres. Rico em cálcio, magnésio e ferro e nas vitaminas A e C, o hibiscus contém também fitoquímicos, altos teores de antocianinas, ácido tartárico, málico, cítrico e hibístico, fitosteróis, além de quantidade significativa de fibras alimentares.
O chá de hibiscus ganhou uma fama adicional recente: a de emagrecedor. Isso porque, a exemplo do chá verde, ajuda a estimular o metabolismo, tem ação digestiva e diurética, ajuda a reduzir o colesterol ruim. No caso do hibiscus há também a propriedade de auxiliar a reduzir as taxas de lipídios e glicose totais no sangue, colaborando na prevenção do desenvolvimento do diabetes tipo 2.
A ação diurética do hibiscus transformou a planta numa grande aliada das mulheres na luta contra uma inimiga implacável: a celulite. O chá preparado a partir do cálice do hibiscus ajuda a diminuir a retenção de líquidos, uma das responsáveis pela formação e agravamento da celulite.
Já o poder antioxidante do hibiscus também tem explicação: a boa dose de antocianinas, que são pigmentos dão uma variedades de cores atrativas de frutas, flores e folhas que variam do vermelho ao azul. São da classe dos flavonóides e responsáveis pelo potencial antioxidante das frutas vermelhas.
Para obter melhores benefícios dos fitoquímicos desta planta, recomenda-se consumir de preferência o hibiscus cultivado de forma orgânica, pois estudos revelam que a quantidade fitoquímica produzida está associada ao stress sofrido pela planta. Isso significa, portanto, que vegetais orgânicos - por serem menos protegidos - podem conter maiores quantidades desses fitoquímicos. Estas substâncias são especialmente importantes nos quadros clínicos de câncer: várias pesquisas confirmam o poder fitoquímico relacionado à prevenção dessas doenças.
Descrição: É uma planta que não pode faltar em nenhum jardim. Além de ser muito ornamental, e conceber belíssimas flores, é uma planta muito útil pois pode ser utilizada como ingrediente na culinária, chás, etc. Por se tratar uma planta adaptada ao clima quente, se desenvolve bem em temperaturas superiores a 21ºC.
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