Trianosperma diversifolia
Existem dois tipos de abobrinhas, muito comuns no solo brasileiro, a Trianosperma diversifolia e a Trianosperma Tayuya, usadas tradicionalmente na culinária popular. Suas propriedades medicinais são indicadas para casos de eripsela e uso veterinário.
Descrição : Planta pertencente à família das Cucurbitáceas, também conhecida como Abobrinha, jerimum-mirim, courgette, cabacinha e curgete.
As flores são pequenas, amareladas ou esbranquiçadas.
O fruto tem formato ovoide, é pequeno e vermelho, esclarece Peckolt* que o fruto ainda verde possui sabor acre, amargo e enjoativo, de aroma desagradável.
Com certeza a abobrinha é uma planta muito utilizada na culinária brasileira,porém possui propriedades medicinais.
Também existe a erva da mesma família, a Wilbrandia verticillata, com fruto ovoide e liso e folhas curto pecioladas, é que nos informa Pio Correia,** "O fruto é drástico e a raiz," tuberosa e muito amarga.
Origem : Originou-se no continente americano, do Peru até sul dos Estados Unidos.
Indicações: Empregada também nas hidropisias e erisipelas crônicas.
Na medicina veterinária parece ser usada com sucesso contra a cólera das galinhas.
Princípios Ativos: Tainina, trianospermina, óleo gorduroso verde-escuro e resina mole.
Propriedades medicinais: Antidiabético, antissifilítica, purgativa e depurativa.
* Theodoro Peckolt, naturalista e farmacêutico do Brasil Imperial.
** Manuel Pio Correia (1874 — 1934) botânico português. Naturalista, geólogo e pesquisador.
Os Tipos de Abobrinha
Existem dois tipos de abobrinha que são mais comuns no mercado brasileiro : A abobrinha do tipo menina, que tem o fruto com pescoço e a tipo italiana, com o fruto alongado sem pescoço.
Suas cores vão do verde bem claro, quase branco, até verde médio com faixas de cor verde mais escuro. Em alguns mercados, pode-se encontrar fruto de cor amarela forte e uniforme, que não deve ser confundido com o fruto verde amarelecendo por estar velho.