terça-feira, 6 de dezembro de 2016

AGRIMÔNIA


Agrimonia eupatoria.

Erva de uso corrente na medicina chinesa a Agrimonia é um gênero botânico pertencente à família Rosaceae, que inclui pouco mais que uma dezena de espécies. O mais comum é a agrimônia eupatoria.
Descrição : Planta da família das Rosaceae, também conhecida como eupatória, erva-dos-gregos, erva-hepática.
É uma planta que atinge até 1 metro de altura, com folhas longas e bem recortadas e cachos de florzinhas amarelas.
As folhas em tom verde-escuro e são pinuladas, divididas em pares, e vão diminuindo ao longo dos caules, chegando apenas à 7 centímetros no topo.
Dá uma espiga de flores e tem folhas dentadas, quase todas situadas em sua base, ligeiramente felpudas.
Os frutos nascem aderentes ao caule e são cobertos de pelos eriçados que se grudam à roupa quando se roça neles, como acontece com o picão.
Parte utilizada: Folhas e sumidades floridas.
Habitat: Nativa da Europa, Ásia temperada e América do Norte.
História: De uso corrente pela população mundial, faz parte principalmente da farmacopeia chinesa.
Plínio descreveu a agrimônia como uma erva de autoridade principesca; Dioscórides a recomendava para os que tem mau no fígado; Green, em seu The Universal Herbal, disse que ela cura malária. O doutor Daniel Smith, que praticou a medicina na primeira metade do século XIX, escreveu um livro, The Reformed Botanic and Indian Physician, em que recomendava uma decocção de agrimônia para tratar demência.
Princípios Ativos: ácido salicílico; agrimofol; agrimondina; derivados floroglicinóis; elagitaninos; provitamina K; saponinas; taninos ; vitamina B; agrimonina, agrimonolida; quercetina, fitosterina, eupatorina, traços de óleo essencial e de alcaloides; ácido ursólico.
Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antidiarréica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antivirótica, ansiolítica, calmante, cicatrizante, colagoga, colerética (moderada), depurativa, diurética, emenagoga (moderada), hemostática local, hipertensora, hipoglicêmica, relaxante, resolutiva, tônica, vermífuga, vulnerária.
Indicações: abscessos; amigdalite; anginas, asma bronquial, bronquite, cálculo renal; catarros bronquiais e intestinais, cistite; cólicas; conjuntivite, dermatite pruriginosa, diarreia, doenças do sangue; dores da garganta, enxaqueca; erupções cutâneas; esmagamento de tecidos, espinhas, estomatite, faringites crônicas de pessoas que, geralmente por profissão, falam muito, ou então para os cantore, feridas escrofulosas; feridas de difícil cicatrização, gota; gastrite; hiperglicemia; hipotensão arterial; indigestão; inflamação dos olhos, garganta; laringite, manchas, mordedura de serpente, musculatura tensa e/ou dolorida; parasitas intestinais, sangramento pós-cirurgias dentária; parasitas intestinais; rachaduras na pele, ressecamento da pele; reumatismo, rinites alérgicas, rouquidão; sangramentos pós-cirúrgicos e pós-extração dentária, sardas; tuberculose pulmonar; úlceras, varizes, virose.
Agrimônia, fruto
Contraindicações/cuidados: A planta fresca tem intensa ação fotossensibilizante.
Pode causar hipotensão arterial, arritmia, náuseas, vômito e até parada cardíaca.
Precauções e efeitos colaterais: Em pacientes com história de prisão de ventre, queixas gástricas e constipação.
Modo de usar: Uso interno:
- Extrato fluido, dose máxima diária: 8 ml.
- infusão de 2 colheres de sopa, em 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno, diariamente;
- infusão de 20 g de folhas ou 30-50 g de flores por litro de água, três copos ao dia entre as refeições;
- infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em um litro de água fervente, deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia: gripe, lesão interna, trauma, pancada;
- infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em litro de água fervente. Deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia, longe das refeições: úlcera renal, acidez gástrica;
- infusão de 50 g de folhas em meio litro de água fervente. Deixar amornar, adicionar uma colher pequena de mel, filtrar e consumir o líquido em calicezinhos, durante o dia: catarro intestinal;
Uso externo:
- compressas, lavagem, inalações, colutório, gargarejo.
- infusão de 60 gramas de folhas e sumidades floridas em meio litro de água fervente. Usar o líquido morno em bochechos frequentes: inflamações na boca;
- decocção de 50 g de folhas secas em meio litro de água, adicionando uma colher de mel. Garganta (fazer gargarejos com líquido morno e filtrado, pelo menos duas vezes ao dia: amidalites, inflamações); feridas; úlceras;
- compressas, gargarejos e bochechos: 5 a 6 colheres de sopa de flores ou folhas picadas em 1 litro de água fervente;
- cataplasma das: resolutivo e vulnerário.
Posologia: Adultos: 10 à 20 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água, crianças 1/3 à 1/2 dose chá 2g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de erva em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Crianças de 2 à 5 anos: 2ml 3 vezes ao dia; De 5 à 8 anos: 3ml 3 vezes ao dia; De 8 a 12 anos: 4 ml 3 vezes ao dia. Uso externo: compressa do infuso várias vezes ao dia.

Chrysopogon zizanioides , comumente conhecido como vetiver e khus , é um capim pereneda família Poaceae

  Chrysopogon zizanioides  , comumente conhecido como  vetiver  e  khus , é um  capim  perene da  família  Poaceae Chrysopogon zizanio...