Ilex aquifolium
É uma árvore é um dos símbolo de festivais de inverno desde tempos pré-cristãos. Dizem que seu efeito analgésico para dores de estomágo e intestinos é superior ao da morfina, beladona e cocaína.
Descrição : Planta da família das Aquifoliaceae, também conhecida como mirto espinhoso.
É uma árvore de porte médio, com aproximadamente 15 metros de altura, com seus frutos vermelhos brilhantes (encontrados apenas em plantas femininas), e brilhantes folhas verdes, as árvores nativas azevinho são um símbolo de festivais de inverno desde tempos pré-cristãos.
Ele cresce como um arbusto ou árvore, tem um tronco, coroa estreita e lisa, casca cinzenta prateada.
O macho e a fêmea são encontrados em árvores separadas gerando flores perfumadas, elas ocorrem em aglomerados, e são de cor branca. As folhas verdes escuras são espinhosas, e tem uma textura de cera
Parte utilizada: folhas, rizoma, casca, fruto.
Origem : Generalizada e comum em toda a Grã-Bretanha. O azevinho é também generalizada da população, ocorrendo em toda Europa ocidental e do sul e oeste da Ásia
Princípios Ativos: Saponinas, compostos fenólicos, terpenóides, esteróides, alcaloides, antocianinas.
Propriedades medicinais:
Folhas: adstringentes, tônicas, amargas, sudoríficas, febrífuga, antiatríticas.
Fruto: purgativo.
Indicações: Distúrbios hepáticos, dispepsia, histeria, febre, cólicas, enfermidades do estômago e intestinos, reumatismo.
Nota: dizem que seu efeito analgésico para dores de estômago e intestinos é superior ao da morfina, beladona e cocaína.
Contraindicações/cuidados: A ingestão de bagas pode causar náusea, vômitos, dor abdominal e diarreia, estupor, sonolência.
Há casos letais em literatura mais velha, porém nenhuma em literatura recente.
Os primeiros sintomas de intoxicação são gastrointestinais, tais como: vômitos, diarreia, cólicas abdominais.
Modo de usar:
FEBRE: decocção: ferver 30 g de casca de azevinho em um litro de água. Beber em calicezinho durante o dia.
FÍGADO, HISTERIA, decocção: ferver, em três quartos de litro de água, 30 g de casca de azevinho. Beber em três ou quatro vezes durante o dia. Diurético, sedativo, hipotensor, asma e epilepsia.
SUDORÍFICO/FEBRIFUGO: infusão das folhas em água 30g:1000ml;
PURGATIVO: 2 a 5 g de pó das bagas; Febres intermitentes nas gripe, enfermidades infecciosas (sarampo, escarlatina, etc), no reumatismo: infusão de 20 g de folhas em um litro dágua. Tomar 4 a 5 xícaras por dia. A sua parte ativa é o rizoma e contém virtudes como aperitivo e diurético. Usa-se um punhado num litro de água, que se ferve durante dois minutos, deixando-se em infusão durante dez. Tomar à vontade. Pode-se conseguir bom resultado com o uso do azevinho nos casos de gota, seja sob a forma de infusão ou de extraio aquoso, na dose de l a 4g por dia. Contém bastante sal de potássio e cal, um óleo essencial e uma resina. É um diurético comprovado. Bom número de autores prescrevem ainda o xarope de cinco raízes, no qual é empregado o azevinho. Este xarope é ministrado à razão de 50g cada 24 horas, e sua composição é a seguinte: raiz de ache, lOOg; raiz de espargos, lOOg; raiz de funcho, lOOg; raiz de salsa, lOOg; raiz de azevinho, lOOg; água destilada fervente, 5.OOOg; açúcar branco, 2.000g. Despejar a metade da água fervente sobre as raízes cortadas, de que se deve retirar o pó. Deixar em infusão durante 12 horas, mexendo de tempos a tempos. Passar num pano sem espremer demais, filtrar o licor em papel, em lugar fresco. Fazer uma segunda infusão das raízes no restante da água, passar num pano e espremer. Com o produto desta segunda operação, fazer um xarope, por meio de cocção e clarificação, adicionando-se o açúcar aos poucos. Quando o xarope registrar 1,26 no densímetro, deixar evaporar uma quantidade igual ao peso da primeira infusão, a 1,26, misturando-se esta última, em seguida coe em um pano.