Colocasia esculenta
O inhame branco japonês, esse legume originário da Ásia é um alimentos com rico valor nutricional, muiot bom para casos de desnutrição.
Descrição : Planta da família das Araceae, também conhecida como taioba de São Tomé, inhame chinês e taro.
Planta trepadeira que produz turbeculos, perene, ereta, com rizomas que podem pesar mais de 1 Kg, feculentos., e largamente usado como alimento em todo o pais.
Folhas grandes, cordiformes ou sagitadas, verde-escuro aveludado com nervuras grossas, verde-claro.
A página inferior tem coloração verde clara. As folhas podem atingir até 1 m de comprimento.
Parte utilizada: raízes.
Indicações: desnutrição, convalescença, falta de energia, anemia, edema reumático.
Cultivo: ë feito com mudas da própria raiz, em períodos de estiagem deve ser regada regularmente.
Habitat e conservação: Nativo do sudeste da Ásia, sendo largamente utilizado pelas populações autóctones destes continentes com finalidades alimentares e medicinais.
Raramente floresce é cultivado em todo o país como alimento, prefere climas quentes e úmidos, vegetando melhor em brejos. Reproduz-se pelos tubérculos.
O ilhame é muito sensível a desidratação e ao resfriamento.
História: Famoso no Brasil antes da chegada das caravelas, as populações caboclas utilizam-no com as finalidades medicinais. Em todas as regiões onde são encontrados imigrantes orientais seu uso medicinal também e muito intenso.
Cabe mencionar a grande reputação que este singelo vegetal gozava junto ao Dr. Pedrosa, clínico geral e pediatra da Zona da Mata de Minas Gerais, que nas décadas de 40 e 60 do século passado "salvou" gerações da amigdalectomia com o inhame.
Faz parte das Farmacopeias Homeopática, Chinesa e Aiurvédica.
Princípios Ativos: aminoácidos; corticóides, carboidrato; lipídios; sais minerais: cálcio, ferro, fósforo, potássio e sódio; vitaminas: A, 81,82, Ce Niacina.
Uso pediátrico: As mesmas indicações.
Uso na gestação e na amamentação: alimento energético, nutritivo, sem contraindicações.
Modo de usar:
- na alimentação, cosido.
- com gengibre, ambos crus e ralados em emplastro: edema reumático nas juntas.
Precauções: algumas pessoas apresentam reações alérgicas tópicas ao descascar o inhame. Geralmente o problema e contornado passando-se óleo vegetal ou água fortemente salgada nas mãos antes de manuseá-lo.
Muito raramente se encontram pessoas alérgicas ao consume do inhame como alimento, naturalmente sendo esta uma situação que contraindica seu consumo.
Uma forma de se estabelecer segurança na sua utilização e, caso a pessoa nunca tenha tido contato ou ingerido o inhame como alimento, fazer a prova de toque tradicional para reação alérgica, com uma pequena porção do fruto na pele do antebraço.
Farmacologia: A capacidade nutricional, energética e anti anêmica estão claras, pelos seus componentes; Não encontramos pesquisas que confirmem suas indicações anti-inflamatórias, antiedematosas, antifebris e seu mecanismo imuno-estimulante e linfo-estimulante.
Quanto a sua ação de drenagem e antiflogística nas afecções dermatológicas, e analgésicas nos reumatismos e artralgias, só se encontram referências nos tratados de medicina oriental.
Posologia:
Cataplasma de inhame: 1 fruto cru, descascado, ralado e misturado com 1 colher de sopa de farinha ou amido, para dar consistência.
Aplicar diretamente sobre a pele, em casos de alergia ao uso tópico do inhame, deve-se usar uma camada de óleo vegetal para prevenir reações da pele.
É indicado para afecções da pele em geral, dores reumáticas.
Inhame cru: em forma de suco, centrifugado preferencialmente ou ralado como salada, para aumentar a imunidade. O fruto cozido, como alimento, em todas as versões possíveis, inclusive substituindo a batata-inglesa.
No início do século passado era muito popular o elixir de inhame, produzido em laboratórios farmacêuticos, para combate a doenças venéreas, infecciosas e verminoses. A tradição do Uso do inhame na cultura oriental, é de que ele drena impurezas do sangue através da pele, rins e intestinos.