segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

leiteiro-de-folha-fina

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaTabernaemontana catharinensis
T. catharinensis em Imbituba - SC, Brasil
T. catharinensis em Imbituba - SCBrasil
Estado de conservação
Espécie não avaliada
Não avaliada
 [1]
Classificação científica
Reino:Plantae
Sub-reino:Viridiplantae
Infrarreino:Streptophyta
Superdivisão:Embryophyta
Divisão:Tracheophyta
Subdivisão:Spermatophytina
Classe:Magnoliopsida
Superordem:Asteranae
Ordem:Gentianales
Família:Apocynaceae
Gênero:Tabernaemontana [2]
Espécie:T. catharinensis
Nome binomial
Tabernaemontana catharinensis
A.DC.
Distribuição geográfica
Mapa do GBIF de distribuição da T. catharinensis.
Mapa do GBIF de distribuição da T. catharinensis.
Sinónimos
  • Peschiera acuminata (Müll. Arg.Miers
  • P. affinis (Müll. Arg.) Miers
  • P. affinis var. acuminata L. Allorge
  • P. albidiflora Miers
  • P. australis (Müll. Arg.) Miers
  • P. australis var. hilariana (Müll. Arg.) L. Allorge
  • P. catharinensis (A. DC.) Miers
  • P hilariana (Müll. Arg.) Miers
  • T. acuminata Müll. Arg. (heterotípico)
  • T. affinis Müll. Arg. (heterotípico)
  • T. affinis var. lanceolata Müll. Arg.
  • T. australis Müll. Arg. (heterotípico)
  • T. hilariana Müll. Arg. (heterotípico)
  • T. hybrida Hand.-Mazz. (heterotípico)
  • T. salicifolia Hand.-Mazz. (heterotípico)[3]
Tabernaemontana catharinensis, também conhecida pelo nome popular leiteiro-de-folha-fina, é uma árvore da família das Apocinaceaes nativa da América do Sul. No Brasil a espécie tem ocorrência confirmada nos domínios fitogeográficos de Mata Atlântica e Cerrado nas regiões Nordeste nos estados: BahiaCearáMaranhãoPernambuco e SergipeCentro-Oeste no estado de Mato Grosso do Sul ; Sudeste em todos os estados e Sul em todos os estados. A planta também é nativa da ArgentinaBolíviaParaguai e Uruguai. É uma árvore que ocorre em área antrópica e Floresta Estacional Semidecidual.[1]
A planta foi descrita pelo botânico suíço Alphonse Louis Pierre Pyramus de Candolle no ano de 1844 e publicado em Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis e também foi descrita com outras nomenclaturas por outros botânicos

Características[editar | editar código-fonte]

Fruto fechado (verde) e fruto aberto (maduro) no pé.
É uma planta heliófita e higrófila seletiva. Sua floração ocorre de outubro a novembro e seus frutos amadurecem de maio a junho.
É uma árvore lactescente, semidecidual que atinge de três a oito metros de altura. Ela é ornamental, pode ser usada tanto em paisagismo como em reflorestamentos mistos de áreas destinadas à preservação. Seu ramos possuem lenticelas. Seu tronco é irregular, possui casca grossa, suberosa com sulcos longitudinais, coloração parda clara e atinge de 25 a 35 centímetros de diâmetro.
As folhas são opostas, simples, glabras ou pubescente em ambas as faces; apresentam lâminas cartáceas, formato elíptico estreito com ápice agudo, acuminado ou obtuso e atingem tamanho de quatro a vinte e de um a seis centímetros de comprimento e largura respectivamente. Seu pecíolo de um a doze milímetros de comprimento.
As inflorescências são laxas terminais e apresentam de cinco a trinta flores. As flores são perfumadas de cor branca que se abrem durante o dia.
Os frutos são deiscentes, apresentam dois mericarpos separados e muitas sementes envolvidas em um árilo vermelho.
madeira é leve, macia ao corte, apresenta textura grossa e grã irregular. Ela é pouco resistente ao apodrecimento e ao ataque de insetos. Tem utilidade apenas para caixotaria.[4]
Alguns de seus constituintes químicos são alcalóides: coronaridina, 12-metoxi-Nb-voachalotina, isovoacristina, voacristina, voachalotina, ibogamina, 3-oxoisovoacangina e 3-oxovoacangina; esteróides: β-sitosterol, estigmasterol, campesterol, sitostenona, campestenona e estigmastenona; triterpenos: α e β-amirina e lupeol; fenilpropanoide: éster do ácido coniferílico e uma lignana: siringaresinol.[5]

Sinônimos[editar | editar código-fonte]

Sinônimoautoridade (botânico)nacionalidade do botânicoano da descriçãopublicado em
Peschiera acuminataJohn Miersbritânico1878On the Apocynaceae of South America 43
Peschiera affinisJohn Miersbritânico1878On the Apocynaceae of South America 40
Peschiera affinis var. acuminataLucile Allorgefrancesa
Peschiera catharinensisJohn Miersbritânico1878On the Apocynaceae of South America 41
Peschiera hilarianaJohn Miersbritânico1878On the Apocynaceae of South America 41
Peschiera albidifloraJohn Miersbritânico1878On the Apocynaceae of South America 39
Peschiera australisJohn Miersbritânico1878On the Apocynaceae of South America 46
Peschiera australis var. hilarianaLucile Allorgefrancesa1985Mémoires du Muséum d'Histoire Naturelle 30: 148
Tabernaemontana acuminataJohannes Müller Argoviensissuiço1860Linnaea 30: 406
Tabernaemontana affinisJohannes Müller Argoviensissuiço1860Flora Brasiliensis 6(1): 83
Tabernaemontana affinis var. lanceolataJohannes Müller Argoviensissuiço1860Flora Brasiliensis 6(1): 84
Tabernaemontana australisJohannes Müller Argoviensissuiço1860Flora Brasiliensis 6(1): 84
Tabernaemontana hilarianaJohannes Müller Argoviensissuiço1860Flora Brasiliensis 6(1): 85
Tabernaemontana hybridaHeinrich Raphael Eduard von Handel-Mazzettiaustríaco1910Asclep. und Apoc. 9, t. 33, f. 1
Tabernaemontana salicifoliaHeinrich Raphael Eduard von Handel-Mazzettiaustríaco1910Denkschr. Akad. Wissensch. 79: (advance separat.) p. 9, t. 33, f. 2

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