- Nome Científico: Montanoa bipinnatifida
- Sinonímia: Eriocoma elegans, Eriocoma pyramidata, Montanoa elegans, Polymnia grandis, Uhdea bipinnatifida, Montanoa heracleifolia, Montanoa pyramidata
- Nomes Populares: Margarida-de-árvore, Margarida-de-maio, Flor-de-maio, Malmequer-arbóreo, Montanoa
- Família: Asteraceae
- Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Ornamentais
- Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Tropical
- Origem: América do Norte, México
- Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros
- Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
A margarida-de-árvore é um arbusto ou arvoreta florífero e bastante ornamental, originária do México e difundida em países de clima tropical, embora seja ainda pouco cultivada. Seu caule é ramificado, inicialmente herbáceo e após cerca de 2 anos passa a se lignificar, gradativamente tomando estrutura para alcançar até dez metros de altura, embora geralmente não ultrapasse os três metros. As folhas são opostas, grandes, pubescentes, de cor verde-acinzentada, profundamente lobadas em 8 a 10 lobos acuminados, de margens serrilhadas, e longos pecíolos usualmente alados. Floresce no outono, despontando inflorescências do tipo panícula, muito ramificadas e compostas por numerosos capítulos. Cada capítulo, que tem o aspecto de uma flor, é uma inflorescência, com flores sésseis em um receptáculo cônico no centro, e flores liguladas na periferia, com pétalas brancas. Na espécie típica os capítulos são simples, mas ocorre ainda uma variedade de flores dobradas. O fruto é do tipo aquênio.
Podemos utilizar a margarida-de-árvore em plantios isolados ou em grupos no jardim . Indicada para amplos espaços, ela costuma crescer bastante tanto em altura quanto em diâmetro. Apresenta rápido crescimento, aliado à baixa manutenção. É interessante na composição de jardins com interesse o ano inteiro, já que seu florescimento é no outono, apesar de ser efêmera. Diz-se que o perfume de suas flores lembra delícias de confeitaria, como biscoitos recém assados. Também é bastante atrativa para abelhas de todos os tipos, que fazem um “zumzum” alvoroçado durante seu trabalho nas flores.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Sensível a geadas, embora a maioria dos exemplares afetados, rebrote com vigor na primavera. O ideal é plantá-la em local ensolarado, mas resguardado de ventos fortes. É interessante podar os ramos muito longos e pendentes, para estimular o crescimento ramificado. Multiplica-se por sementes e estacas na primavera e verão.