kiri-japonês, árvore-da-imperatriz, árvore-da-princesa, imperatriz-real ou paulónia
kiri-japonês | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Espécie | |||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||
Paulownia tomentosa (Thunb.) Steud., conhecida popularmente como kiri-japonês, árvore-da-imperatriz, árvore-da-princesa, imperatriz-real ou paulónia, é uma árvore originária do norte da China e Coreia. É encontrada também no Japão e foi introduzida na Europa, em 1834, via Japão.
Por proporcionar muitos benefícios, Paulowia tomentosa está sendo bastante cultivada em diversos países europeus, como Portugal, Espanha e França, destacando-se inclusive com o apelido de Árvore do futuro.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
O gênero foi nomeado por Philipp Franz von Siebold em homenagem a Ana Pavlovna da Rússia, princesa dos Países Baixos, filha do Czar Paulo I da Rússia. A espécie foi intitulada tomentosa devido a suas flores e grandes folhas serem cobertas por pelos.
Kiri (cortar, perfurar em japonês) refere-se à crença de que a árvore cresce melhor se for cortada. É tradição no Japão plantar uma árvore dessa no nascimento de uma filha, para mais tarde transformá-la em uma cômoda ou "baú de esperança" como oferta de casamento. Por isso a árvore é muito popular no país e praticamente a única espécie reconhecida do seu gênero.[3]
Descrição[editar | editar código-fonte]
São árvores decíduas que podem alcançar até 25m de altura com um tronco de até 1m de diâmetro. Apresentam folhas grandes com limbo de até 30 cm de comprimento e 25 cm de largura, além do longo pecíolo. As folhas são pilosas, distribuídas nos ramos de maneira oposta. As flores aromáticas são tubulares, semelhantes às flores da digitalis, de coloração violeta e distribuídas em panículas. O fruto é uma cápsula seca oval contendo milhares de sementes minúsculas. A madeira é bastante leve.
Aplicação[editar | editar código-fonte]
Por serem plantas com flores decorativas, de crescimento rápido e resistentes à poluição são plantadas em parques, jardins e ruas. A madeira é de muito boa qualidade, apreciada em marcenaria no Oriente, sobretudo na China e no Japão. As sementes eram usadas, à semelhança do esferovite, para proteger as porcelanas durante o transporte. É considerada uma espécie invasora em alguns países, como é o caso dos Estados Unidos, onde ameaça as plantas nativas