Nome científico: Acca sellowiana
Conhecida popurlamente por Feijoa, Goiaba-Serrana, Goiaba do Campo ou Goiaba-Ananás. É um arbusto ou árvore de pequena dimensão, originário das terras altas do sul do Brasil, leste do Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
O fruto amadurece no outono e é de coloração verde, com o tamanho de um ovo de galinha e de forma elipsoide. Tem um sabor agradável, aromático e doce. O fruto cai da árvore quando maduro, mas pode ser colhido antes, de modo a não ficar danificado. As pétalas das flores, no final do seu ciclo, também são comestíveis possuindo um sabor suavemente adocicado e agradavelmente perfumado.
O botânico alemão Otto Karl Berg nomeou o gênero em honra do naturalista luso-brasileiro João da Silva Feijó (1760-1824). Durante o período em que viveu no Ceará, Feijó foi encarregado pela coroa portuguesa de mandar exemplares da flora nordestina para o Real Jardim Botânico da Prússia, o que, mais tarde, ocasionaria a homenagem.
A feijoa é uma planta de ambientes quentes-temperados a subtropicais, desenvolvendo-se também nos trópicos, requerendo, contudo, alguns dias de baixas temperaturas para poder frutificar.
O processo de domesticação da goiabeira serrana no Brasil iniciou-se em 1986 por iniciativa do pesquisador Jean-Pierre Ducroquet, da Empasc. Ducroquet conta que seu interesse pela goiabeira serrana começou depois que o professor R. H. Sharpe, da University of Florida, visitou o Brasil e comentou que a goiabeira serrana, nativa do Brasil, estava sendo cultivada em várias partes do mundo inclusive nos Estados Unidos.
Depois de averiguar sobre a fruta nativa, Ducroquet decidiu iniciar uma coleção com os melhores exemplares nativos da região e com alguns acessos melhorados de outros países. Naquela época, através de um concurso regional, adquiriu 10 amostras de frutos das 150 melhores goiabeiras serranas da região. A grande diversidade de acessos foi a base para o trabalho de melhoramento genético que se iniciou no município de Videira (SC) e foi depois transferido para o município de São Joaquim, no planalto serrano catarinense, onde as condições climáticas são mais favoráveis ao desenvolvimento da espécie.