Nome científico: Diospyros digyna
A sapota-preta é uma árvore frutífera originária da América Central e México. Ela pertence ao mesmo gênero do Caqui (Dyospiros kaki), assemelhando-se tanto no aspecto da árvore quanto em algumas características dos frutos, muito saborosos. É uma arvore bonita, apresentando copa ampla e grande porte, podendo alcançar 20m de altura.
A casca dos frutos é fina e não comestível, de cor verde-oliva e até 12 sementes duras, achatadas e castanhas. A polpa é inicialmente branca, adstringente e irritante, mas o amadurecimento a torna marrom e até mesmo preta, doce e suculenta (o que lhe rendeu o nome de pudim de chocolate!). Quando maduros, os frutos ficam com a casca um pouco “enrugada” de cor verde-amarronzada parecendo murchos. É interessante colhê-los “de vez” ou seja, um pouco antes da maturação completa, evitando assim que sejam devorados pelos passarinhos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em diversos tipos de solo, preferencialmente leves, bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. Ao contrário da maioria das outras espécies do mesmo gênero, a sapota-negra não tolera estiagem prolongada. Apesar disso, ela é resistente a inundações regulares. Também suporta o frio e até mesmo geadas leves. Seu crescimento é lento, principalmente nos primeiros quatro anos. É perfeitamente possível plantá-la no pomar doméstico, onde fornece sombra fresca e frutos no final do verão.
A frutificação inicia cerca de 4 a 5 anos após o plantio. É importante realizar podas de formação à maneira semelhante do caqui, para que cresça de forma mais larga do que alta, ficando a copa bem iluminada e a colheita seja facilitada