segunda-feira, 9 de abril de 2018

IMBURANA DE CHEIRO

Amburana cearensis

Árvore originária da caatinga, tradicional na medicina indígena, muito usada pela população cabocla em problemas pulmonares.
Descrição : Planta da família das Fabaceae ou leguminosas, também conhecida como amburana, amburana de cheiro, cerejeira-rajada, conduru, cumaré, cumari, furanocumarinas, cumaru-das-caatingas, cumaru-de-cheiro, cumaru-do-ceará, cumaru-do-nordeste, cumbaru, cumbaru-das-caatingas, emburama, imburana, imburana-de-cheiro, umburana.(BUNN,82)
Pequena árvore da caatinga, de porte médio e copa larga, podendo chegar até 20 metros de altura.
Folhas ovais, alternas, coriaceas de até 15 centímetros de comprimento, de cor verde escuro; Flores brancas, aromáticas, em cachos.(SILVA,14)
O fruto é uma pequena vagem achatada com uma semente solitária, negra, alada. Sua madeira clara também e usada em mobiliário.
Parte utilizada : Sementes, casca.
Habitat : É nativa do bioma da caatinga (nordeste do Ceará), encontrada principalmente nos estados do nordeste, mais já foi encontrada até no norte da Argentina.(CAVALCANTE,69)
História : É usada há séculos pela população cabocla.
Propriedades medicinais: aromática, anticoagulante, anti-inflamatória, broncodilatadora, cardiotônico, diaforético, estimulante, estomáquico, febrífugo, narcótico, peitoral.
Indicações: Afecções pulmonares, asma, astenia, balsâmica das vias respiratórias, broncodilatadora, bronquite, cólicas intestinais e uterinas, febre, gripe, hemorragias, inflamação, resfriado, tosse.
Princípios ativos: Cumarinas e hidrocumarina; Esteróides; Isocaemferideo; ácido vanilico; óleos fixos: glicerídeos dos ácidos: palmitico, linoleico, oleico, estearico; Contém uma proteína capaz de inativar a tripsina e o fator de coagulação XII.
Contraindicações/cuidados: Em distúrbios da coagulação sanguínea.
Imburana de Cheiro
Modo de usar:
Uso externo:
- decocção de 2 colheres de sopa de cascas em um litro d´água (ferver durante 10 minutos);
- banhos em crianças para baixar a febre;
Uso interno:
- pilulas;
- xarope pelo cozimento da casca e das sementes;
- pó das sementes amassadas.
BUNN, Karl., Glossário da Medicina Oculta de Samael Aun Weor., Editora Samael Aun Weor, 2012.
CAVALCANTI, Rogério., Plantas da Amazônia na Saúde Bucal - 2. Edção, Rio Branco, Clube dos Autores, 2007.
SILVA, Silvestre., Árvores Nativas do Brasil, Volume 1, Editora Europa, 2013.

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