INGA DE FRUTAS GIGANTES

Nome cientifico: Inga cinnamomea

Este Inga, tem vagens enorme e larga, em média de 20 a 40 cm de comprimento e 8 a 12 cm de largura, suas bagas possuem muita polpa branca, doce e suculenta, o que faz deste Inga um dos mais comercializados nas feiras livres das cidades amazônicas

A árvore é muito ornamental, atinge aproximadamente de 6 a 10 metros em pomares.

Se adapta a vários tipos de climas, mas prefere climas tropicais e subtropicais, deve receber bastante luminosidade, e solos com bastante umidade.

UVA ISABEL

Nome científico:  Vitis lambrusca

Isabel é uma cultivar de uva tinta, muito rústica e altamente fértil, proporcionando colheitas abundantes com poucas intervenções de manejo. Tem o sabor característico das labruscas, O nome desta uva, é uma homenagem à americana Isabella Gibbs, que iniciou o cultivo nos Estados Unidos, no início do século 19

É uma uva muito consumida in natura, e também pode ser utilizada na produção de vinhos, sucos, doces e geleias.

É a cultivar mais plantada nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina,  podendo produzir belos cachos de uva em qualquer estado do Brasil, pois se adapta muito bem ao clima tropcial.

UVA NIAGÁRA ROSADA

Nome científico: Vitis labrusca

A Uva Niágara Rosa é resultante do cruzamento entre Concord e Cassady, ocorrida em 1868, no condado de Niagara, Nova York nos Estados Unidos.

A videira-americana é nativa da America do Norte e amplamente cultivada no Brasil, especialmente para consumo de mesa.

É uma liana, perene, lenhosa e robusta, com folhagem decídua no inverno. A uva Niágara Rosa é um cultivar americana para mesa, de vigor médio, possui baga pruinosa, polpa mole e doce.

Pode ser consumido in natura ou utilizado no preparo de sucos, doces, geléias e  passas e também na fabricação de vinhos de mesa.

MANGA HADEN

Nome científico: Mangifera indica

A Manga Haden é filha da Mulgoba, selecionada na Flórida em 1910, sendo portanto uma variedade quase centenária. Foi introduzida no Brasil em 1931. É padrão de beleza, moderadamente fibrosa e sabor doce.

Nativas das florestas do sul e sudeste da Ásia, as mangueiras foram introduzidas em várias regiões do mundo, começando sua expansão a partir da Índia séculos aC. Tempos depois chegam à África e ao Brasil através dos colonizadores portugueses.

As mangueiras necessitam de calor e períodos secos para produzirem bons frutos. É a maior árvore frutífera do mundo, capaz de grandes alturas, o que a faz precisar de larga circunferência para a copa e as raízes. 

São muito bonitas por serem frondosas, de folhas brilhantes e perenes. Na época da floração adquirem cachos em tons amarelados e rosa que não raras vezes exalam agradável perfume. Depois disso, começam a pender as mangas que vão crescendo conforme a espécie. É necessário colhê-las pouco antes do amadurecimento, quando os frutos ficam em tons "verde e rosa" (motivo das cores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira!) porque se amadurecem muito na árvore começam a cair no chão já passados.

É largamente cultivada em regiões de clima tropical e subtropical, por conta das condições favoráveis de temperaturam luminosidade e umidade, como no sul da Ásia, América do Norte, América do Sul e América Central, no Caribe, nas porções sul e central da África e Austrália.

CAQUI CHOCOLATE

Nome científico :Diosyrus Kaki

O CAQUI CHOCOLATE não possui nenhuma adstrigência em sua polpa, quando as plantas femininas ou hermafroditas são polinizadas, formam-se as sementes, que liberam substâncias conhecidas como fenóis, que insolubilizam o tanino, removendo a adstrigência da polpa e consequentemente causando oxidação, o que torna a polpa escura e dá o nome de chocolate a esta variedade.

O caquizeiro é uma frutífera originária da Ásia e largamente difundida e cultivada nas regiões subtropicais do Brasil, tendo sido introduzida em 1890. É uma árvore que chega a alcançar até 12 metros de altura. Os frutos amadurecem no outono e possuem diferentes e variados formatos, dependendo do cultivar.

Os frutos são consumidos exclusivamente in natura e são muito apreciados por serem doces e suculentos. É uma fruto com baixíssimas calorias e apresenta em sua composição: cálcio, ferro, proteínas e as vitaminas A, B1, B2 e C, além de fibras solúveis. 

Previne o câncer, o envelhecimento precoce e acelera o processo de cicatrização. Auxilia o funcionamento da visão, confere resistência contra bactérias e ajuda no crescimento das crianças. 

Excelente contra a ressaca, pois possui efeito regenerador após a ingestão excessiva de álcool

MAÇÃ ANA

Maçã Ana é uma variedade capaz de produzir em climas mais quentes, o que a torna ideal para o clima brasileiro. Além de ser muito ornamental, tem porte reduzido e produz frutos médios. 

Muito resistente a doenças e de boa versatilidade com relação às suas necessidades, é uma boa opção para cultivo próximo à áreas residenciais e até para compor jardins, porque além de produzir frutos é uma árvore muito bonita. Não se preocupe quando, durante o inverno, a planta perder as folhas, pois brotará novamente na primavera.

A maçã Ana produz frutos doces, com baixa acidez e muito suculentos, que, como todas as maçãs, possuem boas propriedades nutricionais:

• O açúcar presente na maçã é a frutose, que demora mais para ser absorvida pelo organismo. Por isso os diabéticos podem consumi-la sem nenhum problema.
• A  maçã  possui nutrientes essenciais como vitaminas A, B, C e E, carboidrato  e potássio (importante para o coração). Já os compostos antioxidantes – que protegem as células do corpo e previnem crises de asma estão presentes na casca. É lá que também estão as fibras, responsáveis pela sensação de saciedade e pela melhora do funcionamento do intestino, por isso o ideal é comê-las com casca. 
• A pectina, fibra solúvel que existe na maçã, é capaz de diminuir o colesterol ruim e ainda combater a gastrite e até câncer. Como a fruta tem muita fibra, ingeri-la em excesso pode acabar diminuindo a absorção de nutrientes.

BUTIÁ DA SERRA

Nome científico: Butia eriospatha

Nativa da América do sul, essa palmeira participa de uma vasta família de belos exemplares!

De porte médio, é vistosa desde pequena por conta das longas e fartas folhas de cor azulada/prateada. Conforme vai crescendo, deixa no tronco as marcas das folhas que já caíram, o que vai dando um aspecto trançado muito ornamental e ótimo para abrigar espécies epífetas como bromélias e orquídeas.

Além da beleza, seus frutos são bastante apreciados pelo Homem e pela fauna, ricos em vitaminas A, C e betacaroteno. Seu sabor é comparado com abacaxi, pêssego, banana e maçã, é uma fruta única, de perfume e sabor incomparáveis. Colhidos diretamente do pé que não é alto, podem ser consumido in natura ou usados para produzir geleias, licores, vinagres e para saborizar cachaça. Das sementes se extrai um óleo comestível e medicinal.

O butiá é uma planta bastante rústica, tanto no aspecto quanto na facilidade de cultivo. Ela pode ser plantada isolada, como destaque, ou em linhas e grupos, sendo interessante seu uso no paisagismo urbano. A manutenção do butiá é muito baixa, requerindo apenas uma ou duas fertilizações anuais. É também uma boa escolha para áreas de reflorestamento, pois seus frutos atraem a fauna silvestre favorecendo a reconstituição da mata.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em diversos tipos de solos, preferencialmente drenáveis e enriquecidos com matéria orgânica. Aprecia o clima subtropical e é bastante resistente ao frio e geadas, ao contrário da grande maioria das palmeiras. Tolerante à maresia e salinidade, sendo apropriada para regiões litorâneas. 

Para alguns povos indígenos o butiazeiro é considerado sagrado.

UVA NÚBIA

A uva Núbia é um cultiva de uva de mesa que tem como principal caracteristica o grande tamanho de baga, que apesar de grande é muito doce, é obtido sem a utilização de reguladores de crescimento. Além de ser muito rústica e resistente, é indicada principalmente para produção em climas quentes tropical e subtropical.

O cultivo da uva começou cerca de 6.000 a 8.000 anos atrás, no Oriente Médio. A levedura, um dos primeiros microorganismos conhecidos pelo homem, ocorre naturalmente na casca das uvas, levando a produção de bebidas alcoólicas, como o vinho. Os primeiros vestígios de vinho tinto são vistos na Armênia antiga, onde foi encontrada a adega mais antiga do mundo, datando de cerca de 4.000 a.C.

As uvas crescem em cachos de 15 a 300 frutos, e podem ser vermelhas, pretas, azul-escuras, amarelas, verdes, laranjas e rosas. "Uvas brancas" são naturalmente de cor verde, e são evolutivamente derivados da uva roxa. Mutações em dois genes reguladores de uvas brancas desativam a produção de antocianinas, que são responsáveis ​​pela cor púrpura das uvas. As antocianinas e outros polifenóis são responsáveis ​​pelo vários tons, que variam de roxo a vermelho.

Os frutos também podem ser usados ​​na fabricação de vários produtos, como geleias, sucos, sorvetes e refrigerantes, e sua casca pode ser usada para fabricar panetone.

UVA BORDÔ

Nome científico:  Vitis lambrusca

Uva de origem americana, introduzida no Brasil em 1872 para consumo de mesa e fabricação de vinhos, muito resistente e doenças fúngicas

A videira-americana é nativa da America do Norte e amplamente cultivada no Brasil, especialmente para consumo de mesa. É uma liana, perene, lenhosa e robusta, com folhagem decídua no inverno. 

Pode ser consumido in natura ou utilizado no preparo de sucos, doces, geléias e  passas e também na fabricação de vinhos de mesa.

UVA RUBI

Nome científico: Vitis vinifera

A Uva Rubi surgiu de uma mutação da Uva Itália em Santa Mariana no Sul do Brasil, muito semelhante a uva Itália exceto pela cor.

Uva Rubi é uma variedade de uva fina de mesa. Seus cachos são formados por bagos grandes e carnudos com sementes, de diferentes colorações conforme a região e os tratos culturais. É uma das uvas finas mais plantadas no Brasil, por ser resistente ao transporte e armazenamento.

Pode ser consumido in natura ou utilizado no preparo de sucos, doces, geléias e  passas e também na fabricação de vinhos de mesa.

ARAÇÁ VERMELHO ANÃO

Nome científico: Psidium cattleianum var. purpureum

Nativo da região Sul e Sudeste do Brasil, o Araçá Vermelho Anão, também conhecido como Araçá Morango, produz deliciosos frutos de casca vermelha, com polpa suculenta, de sabor doce acidulado, que lembra uma mistura de goiaba com morango.
Pode frutificar várias vezes ao ano, sendo com maior ênfase de janeiro a março. Seus frutos podem ser consumidos in-natura, sucos, geleias, sorvetes, licores e doces. Frutos de baixa caloria, ricos em vitamina C.
Planta muito ornamental de folhas verdes brilhantes e linda florada branca precede a frutificação. 
Uma excelente opção para cultivo em pomares doméstico e em vasos, devido a frutificar precocemente. 
Espécie rústica de fácil cultivo, aceita a maioria dos solos. Deve ser plantada preferencialmente a pleno sol para frutificar em grande quantidade, porém também aceita locais de meia sombra, onde frutificará menos

UVA PATRÍCIA

O cultivar Patrícia, é um híbrido que foi desenvolvido pelo IAC, excelente como uva de mesa, muito rustica e produtiva

O cultivo da uva começou cerca de 6.000 a 8.000 anos atrás, no Oriente Médio. A levedura, um dos primeiros microorganismos conhecidos pelo homem, ocorre naturalmente na casca das uvas, levando a produção de bebidas alcoólicas, como o vinho. Os primeiros vestígios de vinho tinto são vistos na Armênia antiga, onde foi encontrada a adega mais antiga do mundo, datando de cerca de 4.000 a.C.

As uvas crescem em cachos de 15 a 300 frutos, e podem ser vermelhas, pretas, azul-escuras, amarelas, verdes, laranjas e rosas. "Uvas brancas" são naturalmente de cor verde, e são evolutivamente derivados da uva roxa. Mutações em dois genes reguladores de uvas brancas desativam a produção de antocianinas, que são responsáveis ​​pela cor púrpura das uvas. As antocianinas e outros polifenóis são responsáveis ​​pelo vários tons, que variam de roxo a vermelho.

Os frutos também podem ser usados ​​na fabricação de vários produtos, como geleias, sucos, sorvetes e refrigerantes, e sua casca pode ser usada para fabricar panetone.

CAQUI FUYU

Nome científico :Diosyrus Kaki

O Caqui Fuyu é um cultivar Doce com frutos sem adstringência e sem sementes. Amadurecem de maio a julho.

O caquizeiro é uma frutífera originária da Ásia e largamente difundida e cultivada nas regiões subtropicais do Brasil, tendo sido introduzida em 1890. É uma árvore que chega a alcançar até 12 metros de altura. Os frutos amadurecem no outono e possuem diferentes e variados formatos, dependendo do cultivar.

Os frutos são consumidos exclusivamente in natura e são muito apreciados por serem doces e suculentos. É uma fruto com baixíssimas calorias e apresenta em sua composição: cálcio, ferro, proteínas e as vitaminas A, B1, B2 e C, além de fibras solúveis. 

Previne o câncer, o envelhecimento precoce e acelera o processo de cicatrização. Auxilia o funcionamento da visão, confere resistência contra bactérias e ajuda no crescimento das crianças. 

Excelente contra a ressaca, pois possui efeito regenerador após a ingestão excessiva de álcool

MAÇÃ FUJI

A maçã fuji é uma das mais comerciais atualmente, produz com facilidade por já estar bem adaptada ao clima brasileiro.

Muito resistente a doenças e de boa versatilidade com relação às suas necessidades, é uma boa opção para cultivo próximo à áreas residenciais e até para compor jardins, porque além de produzir frutos é uma árvore muito bonita. Não se preocupe quando, durante o inverno, a planta perder as folhas, pois bortará novamente na primavera.

A maçã Fuji produz frutos firmes e crocantes, doces e levemente ácidos que, como todas as maçãs, possuem boas propriedades nutricionais:

• O açúcar presente na maçã é a frutose, que demora mais para ser absorvida pelo organismo. Por isso os diabéticos podem consumi-la sem nenhum problema.
• A  maçã  possui nutrientes essenciais como vitaminas A, B, C e E, carboidrato  e potássio (importante para o coração). Já os compostos antioxidantes – que protegem as células do corpo e previnem crises de asma – estão presentes na casca. É lá que também estão as fibras, responsáveis pela sensação de saciedade e a melhora do funcionamento do intestino, por isso o ideal é comê-las com casca.
• A pectina, fibra solúvel que existe na maçã, é capaz de diminuir o colesterol ruim e ainda combater a gastrite e até câncer. Como a fruta tem muita fibra, ingeri-la em excesso pode acabar diminuindo a absorção de nutrientes.

JABUTICABA SABARÁ

Nome científico: Myrciaria cauliflora ou Plinia cauliflora

Essa variedade ocorre na Mata Atlântica e é a espécie de jabuticabeira mais cultivada no Brasil. 

Pode chegar a 9m de altura, tem tronco nodoso pardo-escuro e as folhas finas tendem a cair no período de outono. A frutificação ocorre nos meses quentes e é abundante de frutas redondas e pretas com polpa muito doce!

Na polpa estão presentes ferro, fósforo, vitamina C e boas doses de niacina, uma vitamina do complexo B que facilita a digestão e ajuda a eliminar toxinas. Na casca escura existem teores de pectina e a peonidina, além de antocianina, responsável pela coloração azul-arroxeada da jabuticaba que serve para atrair os passarinhos, principais perpetuadores da espécie. Essa mesma antocianina possui ainda potente ação antioxidante, ajudando a eliminar moléculas instáveis de radicais livres do organismo, facilitando também a estabilidade do nível de açúcar no sangue dos diabéticos. Na medicicina caseira o chá da casca é usado como tratamento para diarréias e desinterias, bem como para inflamações crônicas nas amídalas (nesse caso recomenda-se gargarejo do chá).

FRUTA DO SABIÁ

Nome científico: Acnistus Arborescens

Nativa brasileira, ocorre na mata atlântica de todo o litoral, motivo pelo qual é conhecida como marinera. A planta prefere terrenos próximos a pequenos cursos de água. 

É uma arvoreta que não ultrapassa os 3m de altura. As folhas são simples e grandes, ficam amareladas na época de seca e caem no inverno. Na primavera, os ramos ficam cobertos de flores brancas perfumadas, as quais dão origem aos frutos alaranjados que perduram durante todo o verão. Esses frutos são muitíssimos atrativos aos sabiás e à outras cerca de 45 espécies de pássaros, além de serem saborosíssimos para consumo in natura ou na forma de sucos, geleias e até molhos agridoces.    

É muito útil a projetos de reflorestamento pois, além de atrair fauna, tem fácil adaptação a diversos climas e solos brasileiros, é bastante resistente a seca (embora nesta condição produza poucos e pequenos frutos), resiste à geadas e fica bem tanto a pleno sol como a meia sombra. Apresenta crescimento rápido, fácil propagação e pode ser cultivada em vasos. É importante deixar o solo sempre coberto com matéria orgânica para manter a umidade.

FIGO ROXO DE VALINHOS

Nome científico: Ficus Carica

As figueiras são conhecidas e usadas desde a Idade da Pedra, tendo sido umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem e a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas ao notar que está nu.

A figueira-comum, também designada como figueira-da-europa, figueira-de-baco, figueira-do-reino e figueira-mansa é uma árvore que pode atingir em média 8m de altura. Seus ramos frágeis possuem folhas grandes e recortadas, que caducam no inverno. As flores da figueira não são visíveis pois se encontram dentro do figo, que é uma infrutescência e não uma fruta. Os figos podem ser provenientes de plantas masculinas ou femininas, embora os comestíveis sejam da planta feminina (o figo da planta masculina não é comercializado mas por ter sido usado para alimentar cabritos, recebeu o nome caprifigo). Na Europa, é comum levar caprifigos à plantação de figueiras para que as vespas do caprifigo fertilizem os figos das plantas femininas. No Brasil a grande maioria das variedades cultivadas não necessita de polinização nem de plantas macho para que produzam figos comestíveis. 

Os figos podem ser verdes, pretos, roxos, amarelos, vermelhos, marrons e esbranquiçados, de acordo com a variedade. São carnudos e suculentos, macios quando maduros, delicosos e altamente energéticos pois são ricos em açúcar. Quando verdes, é comum que sejam preparados como doce em calda ou caramelisados.

 

Têm ainda uma série de propriedades medicinais tanto no consumo do próprio figo quanto em preparados a partir das folhas ou até mesmo da seiva (no tratamento de calos). A partir da figueira é possível resolver problemas de aftas, inflamações da boca e gengivites, inflamações da garganta, caspa e dermatite seborréica, ferimentos, doenças pulmonares, constipação intestinal, além de servir como antibiótico e antiinflamatório. 

AMORA GIGANTE PORTUGUESA

Nome científico: Morus nigra

A amoreira-negra costuma ser a preferida para o consumo alimentar humano, pelo sabor mais pronunciado de seus frutos que são, também, mais volumosos. Além disso, a amoreira-negra é árvore de características ornamentais pois, apesar de não alcançar muita altura, sua copa de folhas abundantes proporciona boa sombra. Os ramos dessa variedade são usados popularmente contra a hipertensão; as folhas para diabetes; a raiz é contra a solitária e as frutas contra fraqueza, úlceras e vertigem. A folha da amora-preta também é utilizada para desinfeccionar pulmões e assim aliviar tosses e problemas respiratórios.

Morus é o nome do gênero que descreve as amoreiras, que dependendo da espécie são nativas da Ásia (a maioria), da África ou da América do Norte.

São árvores de porte médio que podem atingir 5m de altura. É uma espécie indispensável para cultivar em um jardim ou pomar, ocupando mesmo pequenos espaços e aceitando bem às podas. Embora a copa seja bastante grande, é comum que alguns meses antes da frutificação a planta perca todas as suas folhas, pois é caducifolia. Isso não é um problema, pois brotarão novas folhas brilhantes e levemente ásperas. As flores surgirão em seguida, branco-amareladas e pequeninas. Na primavera chegarão os frutos, pendentes, saborosíssimos quando maduros e muito aptos para compor geléias, bolos, caldas, sucos, sorvetes, licores, xaropes, etc. Na culinária, ainda, os brotos jovens da árvore da amoreira são comestíveis ao serem cozidos. 

A coloração das amoras varia de acordo com a espécie e com a maturação, mas todas elas são ricas em vitamina C, água e frutose (açúcar natural das frutas), ácido málico, pectina, vitaminas B1 e B2, betacaroteno, tanino e ácido linoleico.

As amoreiras também possuem altas propriedades medicinais, que variam de acordo com as partes da planta. As folhas agem como analgésicas, antibacterianas, antipiréticas (poder de abaixar febre), anti-inflamatórias e expectorantes, além de serem excelentes reguladoras hormonais (recomenda-se que mulheres prestes à menopausa tomem diariamente uma xícara de chá de folhas de amoreira). As bagas são um tônico para o sangue, laxativo, nutritivo e refrigerante. A fruta da amoreira, bem como as folhas e as cascas são anti-helmínticas e a casca é anti-inflamatória, catártica, diurética, expectorante e dilatadora bronquial. Os ramos agem como antiespasmódicos, anti-reumáticos e diuréticos.  Popularmente, é feito o gargarejo com o suco de amoras para tratar dores de garganta.

Além de todas essas maravilhas das amoreiras, elas ainda são muito atrativas aos pássaros!

MANGOSTÃO

Nome científico: Garcinia mangostana

Nativo da região tropical do sudeste asiático, abrangendo também a maioria das ilhas da Indonésia, o mangostão é considerado pelos habitantes desses lugares como a fruta mais saborosa do mundo: "a rainha das frutas tropicais". Verdadeiro "manjar dos deuses", o mangostão foi comparado, por alguns, ao néctar e à ambrosia, alimentos do Olimpo grego.

Árvore de até 30m de altura com copa cônica, possui folhas grandes, duras, de coloração verde-escura e brilhante. As flores são grandes e vermelho-escura. O fruto é esférico, de vermelho a castanho-escuro, manchado de amarelo, com casca espessa que deve ser cortada delicadamente para não ferir a polpa, que é mole, suculenta, de sabor delicado e muito característico que envolve uma única semente oleaginosa.

Apesar da árvore que dá o mangostão demorar vários anos para começar a frutificar - cerca de 10 anos quando plantada sem enxertia, ou 4 com enxertia - o cultivo da mais "saborosa fruta do mundo" passou a atrair vários migrantes de origem japonesa. Vem sendo plantado no litoral brasileiro com muito sucesso.

O mangostão contém xantonas, que proporcionam uma acção antioxidante, antitumoral, anti-inflamatória, antiviral, antifúngica e antibiótica. Além disso contém ácido hidrocicítrico, que aumenta a sensação de saciedade e auxilia na eliminação de gorduras, prevenindo o aumento do colesterol.

ATENÇÃO:

- O MANGOSTÃO DEVE SER MANTIDO EM SOMBREAMENTO (PODE RECEBER BASTENTE LUZ, MAS NUNCA RAIOS SOLARES DIRETOS) ATÉ ATINGIR 2 METROS DE ALTURA, DEPOIS DESTE PERÍODO PODE E DEVE FICAR EM PLENO SOL.

- NÃO TOLERA GEADA

TAMAREIRA MEDJOOL

Nome científico: Phoenix dactylifera

Por serem extensamente cultivadas já há muitíssimos séculos, desconhece-se exatamente de onde são nativas as tamareiras.

Linda palmeira que pode chegar aos 30m de altura, tende a crescer isolada mas eventualmente pode formar touceira. As folhas são bem compridas e possuem espinhos nos pecíolos. Como é espécie dióica, ou seja, masculino e feminino ocorrem em indivíduos distintos, é necessário que sejam plantados alguns exemplares relativamente próximos uns dos outros para que ocorra a frutificação. Embora o ditado "quem planta tamareiras não colhe tâmaras" tenha sido verdadeiro durante muito tempo, atualmente essas palmeiras já não levam mais 100 anos para produzir frutos, porque devido às engenharias genéticas as mudas podem frutificar em bem menos de 10 anos!

Além dos saborosíssimos frutos muito ricos em açúcar, a palmeira é extremamente ornamental.

Aprecia sol pleno e boa disponibilidade de água, pois é planta de clima tropical. 

JACA MOLE

Nome científico: Artocarpus heterophyllus

Considerada espécie nativa no sul e sudoeste da Ásia, acredita-se que é originária da Índia.

O nome científico deriva dos vocábulos gregos artos ("pão"), karpos ("fruto"), heteron ("distinto") e phyllus ("folha"), significando, portanto, "fruta-pão de folhas diferentes", em referência às folhas da jaqueira, que são distintas (sem lobos) em relação às da árvore da fruta-pão, apesar de ambas as plantas pertencerem ao mesmo gênero. 

Árvore que pode chegar aos 20m de altura, possui copa mais ou menos piramidal e densa. É planta monóica, ou seja, as flores masculinas e femininas estão separadas em diferentes inflorescências na mesma planta. O fruto origina-se do desenvolvimento da inflorescência feminina, nascendo diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e pode pesar até 10kg! O que deles se come são os muitos bagos internos, de polpa doce amarelada e cheiro forte característico, os quais podem ser mais duros ou bem moles de acordo com a variedade da jaqueira. 

Geralmente são consumidos no estado in natura, contudo são freqüentemente transformados em doces e geleias caseiras. Quando verde, pode-se cozinhar a jaca de maneira salgada, o que se assemelha ao sabor e à textura de frango. Cada bago reveste uma semente grande, que pode ser cozida ou assada lembrando sabor de castanhas e textura de pinhão. Na Índia a polpa é fermentada e transformada num tipo de aguardente. 

Na medicina popular o bago é recomendado no tratamento de tosses, enquanto a semente é indicada para reequilibrar desarranjos intestinais. Há quem adote a resina expelida da árvore como cicatrizante. 

As jaqueiras apreciam locais quentes e úmidos. 

JAMBO BRANCO

Nome científico: Syzygium Aqueum

O Jambo Sino Branco ainda é raro no Brasil, os frutos têm tamanho médio, ótima produtividade e delicioso sabor muito suave ligeiramente doce semelhante a maçãs, com uma textura crocante aguada como o interior de uma melancia.

Nativa do Sudeste Asiático, essa espécie pertence à família Myrtaceae, que inclui também a goiaba, a pitanga, o jamelão, a jabuticaba e o eucalipto.

Os jambeiros são arvores que podem medir de 3 a 15m de altura. As folhas são de um vermelho brilhante quando jovens e verde intenso quando maduras. As flores são pequenas e surgem em aglomerados terminais. O fruto tem casca lisa e cerosa, rosada, esbranquiçada, amarela ou laranja-amarelada (dependendo da variedade), polpa consistente e branca, e uma ou mais sementes de formato esférico no seu interior. Essa variedade branca tem formato diferenciado e é tão branca, brilhante e lisa que parece ter sido esculpida.  

O jambo é uma boa fonte de ferro, proteínas e outros minerais. Os frutos apresentam 28,2% de umidade, 0,7% de proteína, 19,7% de carboidratos, contendo entre eles vitaminas como A (beta caroteno), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), minerais como ferro e fósforo. Em 100g de polpa, têm 50 calorias.

Desenvolve-se bem em quaisquer tipos de solo, mas não tolera geadas.

PURUÍ GIGANTE

Nome científico: Alibertia edulis

Nativo das formações florestais primárias da Amazônia, é muito encontrado no Pantanal e seu nome vem do tupi-guarani, significando “fruta acre e doce”. Também é chamado de Marmelada ou Goiaba preta.

Arvore de até 8m de altura e copa cônica. Como é dióica, as flores masculinas e femininas ocorrem em indivíduos distintos, motivo pelo qual é necessário plantar ao menos dois exemplares. Os frutos ficam marrons escuros quando totalmente maduros, e quando consumidos in natura lembram doce de marmelo. Uma ótima receita é prepará-los com gelatina sem sabor.

Apresenta rápido crescimento e não necessita de cuidados especiais.

ABIU ROXO OU CAIMITO

Nome científico: Chrysophyllum cainito

Originária da América Central e Antilhas, essa árvore é conhecida como Aguaí ou Abiu-do-pará, também como Caimito.

De clima quente, é perene e pode tornar-se bastante grande com até 18m de altura, mas aceita bem podas de contenção. As folhas são lisas, escuras e brilhantes na face superior, mas na parte de baixo ão pállidas e peludas e quando sob o sol brilham tanto que parecem douradas. As flores são brancas ou amareladas, e nascem uma a uma porém juntas como tufos. Essas características fazem do Caimito uma ótima opção para paisagismo.

Os frutos são muito saborosos e suculentos, quase crocantes, e podem ser consumidos ao natural ou em sucos, geleias, sorvetes e compotas. Muito atrentes pela cor!

Embora seja uma planta com grande quantidade de látex (abundante no caule), os frutos não têm textura pegajosa como o abiu amarelo.