Nome científico: Ficus Carica
As figueiras são conhecidas e usadas desde a Idade da Pedra, tendo sido umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem e a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas ao notar que está nu.
A figueira-comum, também designada como figueira-da-europa, figueira-de-baco, figueira-do-reino e figueira-mansa é uma árvore que pode atingir em média 8m de altura. Seus ramos frágeis possuem folhas grandes e recortadas, que caducam no inverno. As flores da figueira não são visíveis pois se encontram dentro do figo, que é uma infrutescência e não uma fruta. Os figos podem ser provenientes de plantas masculinas ou femininas, embora os comestíveis sejam da planta feminina (o figo da planta masculina não é comercializado mas por ter sido usado para alimentar cabritos, recebeu o nome caprifigo). Na Europa, é comum levar caprifigos à plantação de figueiras para que as vespas do caprifigo fertilizem os figos das plantas femininas. No Brasil a grande maioria das variedades cultivadas não necessita de polinização nem de plantas macho para que produzam figos comestíveis.
Os figos podem ser verdes, pretos, roxos, amarelos, vermelhos, marrons e esbranquiçados, de acordo com a variedade. São carnudos e suculentos, macios quando maduros, delicosos e altamente energéticos pois são ricos em açúcar. Quando verdes, é comum que sejam preparados como doce em calda ou caramelisados.
Têm ainda uma série de propriedades medicinais tanto no consumo do próprio figo quanto em preparados a partir das folhas ou até mesmo da seiva (no tratamento de calos). A partir da figueira é possível resolver problemas de aftas, inflamações da boca e gengivites, inflamações da garganta, caspa e dermatite seborréica, ferimentos, doenças pulmonares, constipação intestinal, além de servir como antibiótico e antiinflamatório.
