Nome científico: Annona muricata
Nativa das Antilhas, em seu habitat natural é encontrada em estado silvestre. Na Amazônia, tornou-se planta espontânea.
Árvore de pequeno porte, não ultrapassa os 6m de altura e é encontrada em quase todas as florestas tropicais. As folhas são verde brilhantes e as flores amareladas são grandes e isoladas, nascendo no tronco e nos ramos. Os frutos têm forma ovalada e casca verde-pálida com pontuações como os araticuns ou atemóias, motivo pelo qual alguns de seus nomes populares são araticum de comer, araticum do grande e araticum manso. Como as jacas, são frutos muito grandes que podem pesar de 750g a 8kg, com produção ativa em várias épocas do ano.
Com polpa branca de sabor agridoce muito delicado, é ideal para consumo in natura, riquíssimo em potássio.
Há uma série de usos medicinais que têm difundido os poderes curativos da planta. Seus usos tradicionais são para tratar a asma, calafrios, febre, conduto, pressão alta, insônia, nervosismo, reumatismo e doenças de pele. Nos Andes do Peru, a folha é tradicionalmente usada como chá no tratamento de catarro excessivo. Em cremes, loções e bálsamos alivia coceira de pele seca e é bom para eczema e sintomas de psoríase. O óleo de graviola é antibactericida, adstringentes, hipotensor e sedativo. As sementes têm ação anti parasitária, as raízes e as folhas auxiliam no tratamento de diabetes. Atualmente têm-se realizado estudos que atrelam a graviola ao tratamento de câncer.
Clima quente e úmido é o que necessitam as gravioleiras!