Nome científico: Butia eriospatha
Nativa da América do sul, essa palmeira participa de uma vasta família de belos exemplares!
De porte médio, é vistosa desde pequena por conta das longas e fartas folhas de cor azulada/prateada. Conforme vai crescendo, deixa no tronco as marcas das folhas que já caíram, o que vai dando um aspecto trançado muito ornamental e ótimo para abrigar espécies epífetas como bromélias e orquídeas.
Além da beleza, seus frutos são bastante apreciados pelo Homem e pela fauna, ricos em vitaminas A, C e betacaroteno. Seu sabor é comparado com abacaxi, pêssego, banana e maçã, é uma fruta única, de perfume e sabor incomparáveis. Colhidos diretamente do pé que não é alto, podem ser consumido in natura ou usados para produzir geleias, licores, vinagres e para saborizar cachaça. Das sementes se extrai um óleo comestível e medicinal.
O butiá é uma planta bastante rústica, tanto no aspecto quanto na facilidade de cultivo. Ela pode ser plantada isolada, como destaque, ou em linhas e grupos, sendo interessante seu uso no paisagismo urbano. A manutenção do butiá é muito baixa, requerindo apenas uma ou duas fertilizações anuais. É também uma boa escolha para áreas de reflorestamento, pois seus frutos atraem a fauna silvestre favorecendo a reconstituição da mata.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em diversos tipos de solos, preferencialmente drenáveis e enriquecidos com matéria orgânica. Aprecia o clima subtropical e é bastante resistente ao frio e geadas, ao contrário da grande maioria das palmeiras. Tolerante à maresia e salinidade, sendo apropriada para regiões litorâneas.
Para alguns povos indígenos o butiazeiro é considerado sagrado.